domingo, 29 de janeiro de 2012

Comercial vira sobre o Botafogo em retorno do clássico à elite

O Come-Fogo, clássico entre as duas equipes de Ribeirão Preto, o Comercial e o Botafogo, é um dos maiores clássicos do interior paulista. No entanto, desde o distante 20 de julho de 1986 que as duas equipes não se enfrentavam pela principal divisão do Estado - na ocasião, as duas equipes empataram sem gols, no estádio Palma Travassos. Depois disso, as duas equipes se enfrentaram 34 vezes, mas sempre por divisões inferiores ou por outras competições. Assim, era grande a expectativa para ver o clássico de Ribeirão Preto pela elite paulista. E eu, mesmo estando a quilômetros de distância, também entrei nessa expectativa, e, assim que soube que a equipe alvinegra havia conquistado o acesso, comecei a planejar esta cobertura. As coisas foram se encaixando, e a partida foi marcada para um sábado, o que me deixava mais tranquilo para ir a Ribeirão na sexta-feira e voltar no domingo, sem precisar correr.

Quanto à minha lista de clubes vistos in loco, o Comercial entrou como o 168º integrante dessa lista. O Botafogo não era uma novidade: eu já o havia visto por duas vezes aqui na Capital Federal. Em 1998, em um Bezerrão abarrotado, empate de 1 a 1 com o Gama que, uma semana depois, culminaria com o acesso de ambos à Série A do Brasileiro. Três anos depois, em um Mané Garrincha vazio, as duas equipes se despediram do Brasileiro daquele ano de forma melancólica. O alviverde candango, que àquela altura já estava livre do descenso mas não tinha nenhuma outra motivação na competição, venceu por 5 a 0 o já rebaixado Botafogo.

Voltando ao clássico do último sábado, saí do hotel com boa antecedência e consegui chegar ao Santa Cruz, que fica bem perto, antes do início da partida. Aí foi só esperar a bola rolar.

Panorâmica do estádio, pouco depois da abertura dos portões.

O jogo começou equilibrado, com as duas equipes se estudando. Poucas chances eram criadas. Mas o Botafogo acabou se dando melhor. Aos 14 minutos, Alex arriscou de longe e fez 1 a 0 para a Pantera.

O gol tornou o jogo mais aberto, e as duas equipes passaram a criar boas chances de gol, arrancando gritos das torcidas. A melhor delas foi aos 24 minutos, quando Elionar Bombinha carimbou a trave, quase empatando para o Comercial.

Defesa botafoguense afasta o perigo.

O lance animou o Leão, que passou a criar as melhores chances. Mas o empate só saiu aos 39 minutos, quando o próprio Elionar Bombinha, de cabeça, marcou, e incendiou a torcida comercialina.

Agora é o Comercial que se defende.

O Botafogo, após sofrer o empate, ainda teve chances de passar novamente à frente. Mas as duas equipes foram mesmo para o intervalo empatadas em um gol.

Outro flash do primeiro tempo. Etapa terminou empatada em um gol.

A segunda etapa começou quente, com as duas equipes perdendo boas chances. Mas o ímpeto inicial das equipes durou pouco, e logo o jogo esfriou. Ficou aquela impressão de que mais nada aconteceria no jogo. Mas ainda havia muita coisa para acontecer.

Agora, um flash da segunda etapa.

O Botafogo teve uma chance de ouro aos 26 minutos. A arbitragem marcou pênalti numa jogada fora da bola. Mas Alex, goleiro comercialino, defendeu a cobrança de Paulinho.

Paulinho vai confiante para a cobrança. Poucos segundos depois, o goleiro Alex defenderia.

Nessas horas, o castigo sempre vem. E, aos 34 minutos, o Comercial virou. Após um contra-ataque, novamente Elionar Bombinha marcou e virou para o Comercial. 2 a 1. Com o gol, os minutos finais foram eletrizantes, com as duas equipes, especialmente o Botafogo, perdendo chances. Mas o jogo terminou mesmo com a vitória comercialina, por 2 a 1.

O Comercial comemorou a vitória no clássico, mas, na classificação, agora as duas equipes estão com os mesmos três pontos. A equipe alvinegra tem um saldo melhor, e ocupa o 13º lugar, enquanto a Pantera está em 15º. Apesar do mau começo, as duas equipes ainda têm tempo para se recuperar. Pena que a primeira fase do campeonato é em turno único, e um novo Come-Fogo na elite em 2012 só acontecerá se as duas equipes se classificarem e se cruzarem em algum momento. Ver um clássico desses é sempre um espetáculo, e espero que as duas equipes ainda se enfrentem muitas vezes na elite paulista.

Em tempo: fica aqui o registro e a recomendação de visita ao excelente site ComeFogoNet, que conta simplesmente tudo sobre a história do clássico, e foi uma valiosa fonte para que eu pudesse escrever esta matéria. Agradecimentos também ao Arco Hotel Express Ribeirão Preto, que me hospedou e me recebeu tão bem enquanto estive na cidade.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Vila Nova faz 3 a 0 no Rio Verde e se recupera

Raras vezes, na minha vida, e em particular depois que criei este blog, assisti, em um dia de semana, a uma partida de futebol fora da cidade em que morava. Alguns particulares me levaram a pegar as BR 060 e 153 e ir até Aparecida de Goiânia, cidade vizinha à capital goiana, para ver o confronto entre Vila Nova e Rio Verde. Um deles foi aumentar mais um pouco a minha lista de times já vistos no estádio - o Rio Verde se tornou, na noite da última quarta-feira, o time número 167 que já vi ao vivo. Outro particular foi a possibilidade de voltar ao estádio Aníbal Batista de Toledo, lugar sempre agradável para ver uma partida de futebol - e onde o Vila teve que jogar essa partida, por conta de uma perda de mando de campo ainda no campeonato de 2011. E, por último, e certamente mais importante, a possibilidade de ver uma boa partida de futebol me levou a fazer essa viagem. O Tigre, após o rebaixamento para a Série C nacional, tem dois objetivos para a atual temporada: recuperar o título goiano, que não é seu desde 2005, e voltar à Série B do Brasileiro. E alcançar o primeiro desses objetivos certamente passava pela primeira partida da equipe como mandante em 2012. O Rio Verde, por sua vez, após vencer o título da Segundona goiana em 2011, volta à elite, e busca fazer um bom papel. Na primeira rodada, os dois times ficaram devendo: o Rio Verde chegou a assustar o favorito Atlético Goianiense, e esteve na frente por duas vezes. Mas o Dragão acabou vencendo por 4 a 2. O Tigre foi a Catalão e caiu diante do Crac, por 2 a 1. Portanto, o jogo seria vital para as pretensões de ambos. Sem perder tempo, após pegar a estrada, fui para o estádio para ver o que ia rolar por lá.

Bom, vamos ao jogo. Os primeiros 20 minutos foram de um jogo bastante movimentado e equilibrado, com o Rio Verde um pouco melhor. Mas poucas foram as chances boas de gol, à parte uma grande ocasião do Vila logo no primeiro lance do jogo.

E, exatamente aos 20 minutos, as redes balançaram pela primeira vez. Em uma série de ataques, o Vila teve um escanteio a seu favor. Após a cobrança, Rafael Vaz encheu o pé e fez 1 a 0 para o Tigre.

O efeito do gol foi positivo para o Vila. O time melhorou no jogo e passou a atacar mais e, com a defesa do Rio Verde se atrapalhando, chegou várias vezes com perigo.

No entanto, mesmo atacando mais, o Tigre precisou de um contra-ataque para chegar ao segundo. Aos 40 minutos, Rondinelly concluiu a jogada, fazendo 2 a 0 para o Vila.

Pouca coisa aconteceu até o apito final do primeiro tempo, e a etapa inicial terminou mesmo com o Vila vencendo por 2 a 0.

Flash do primeiro tempo.

Na etapa final, o Tigre continuou melhor, e criou, já nos primeiros minutos, boas ocasiões de gol. Até que, aos 15 minutos da etapa final, veio o terceiro gol. Assis fez uma bela jogada, passando por dois zagueiros e chutando cruzado, apenas tirando do goleiro. Vila Nova 3 a 0.

Com a ampla vantagem, o Tigre relaxou, e o Rio Verde esboçou uma pressão, mas pouco fez de concreto. Os raros ataques do Vila eram mais perigosos. A pressão dos visitantes durou até os 30 minutos, quando o Vila retomou o controle do jogo, e chegou várias vezes com perigo.

Mas acabou assim mesmo. Vila Nova 3 x 0 Rio Verde. O Tigre se recuperou com categoria do mau início de temporada. O Rio Verde, por sua vez, não conseguiu vender caro o resultado, como fez contra o Atlético, e segue sem pontuar. Mas ainda tem muito campeonato por jogar. Esse é só o começo.

Flash do segundo tempo. Peço desculpas pela escassez e pela qualidade das fotos. Infelizmente, já é difícil fotografar jogos à noite. E a fraca iluminação do estádio dificultou ainda mais as coisas.

Fim de jogo, peguei a BR.-153 e voltei para o hotel, em Goiânia. No dia seguinte, a estrada me esperava.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Anapolina estreia no Goianão com vitória sobre o Morrinhos

Depois de muito esperar, finalmente a temporada de futebol de 2012 começou. Na maioria dos Estados brasileiros, a bola já está rolando. No Distrito Federal, devido a uma conturbada disputa jurídica envolvendo quatro clubes, o campeonato local ainda não começou, e as equipes se viram como podem para se manterem ativas até a bola rolar - o que está previsto para fevereiro. Quem nunca para é o Campo de Terra, e eu aproveitei o domingo para visitar a vizinha Anápolis, mais exatamente o estádio Jonas Duarte. Nesse dia e local, se enfrentaram Anapolina e Morrinhos. A equipe visitante, que disputa pelo terceiro ano consecutivo a elite goiana, é o 166º time que vejo in loco. A Rubra, por sua vez, é um time tradicional, que há poucos anos figurava na Série B nacional; no entanto, luta contra o trauma de nunca ter vencido o Campeonato Goiano. Com a temporada apenas no seu início, seria difícil arriscar um palpite para o jogo desse domingo. O melhor mesmo a fazer era ir para o Jonas Duarte e conferir in loco o que ia acontecer.

Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.

Apesar de o primeiro bom ataque ter sido do Morrinhos, quem tomou a iniciativa do jogo no início foi a Anapolina. A Rubra chegou várias vezes com perigo nos primeiros minutos. O time visitante era perigoso nos contra-ataques.

Jogadores disputam a bola.
Escanteio para o Morrinhos.

Aos 30 minutos, finalmente o placar saiu do zero. Guaru recebeu livre pela esquerda e chutou a meia altura para abrir a contagem para a Anapolina.

Comemoração da Anapolina, pelo gol que abriu a contagem.

O jogo, que até esse momento tinha sido muito bom, caiu de nível. O Morrinhos ainda tentou o empate, mas criou poucas reais ocasiões. A Rubra também não fez por merecer o segundo gol, e ainda teve Guaru expulso nos acréscimos, por reclamação, após um suposto pênalti não marcado. E, encerrado o primeiro tempo, a Anapolina foi para o vestiário vencendo por 1 a 0.

Após os 15 minutos de intervalo, a segunda etapa começou com a Anapolina pressionando, em busca do segundo gol. Após os 10 minutos, foia vez de o Morrinhos pressionar em busca do empate.

Anapolina no ataque.

Depois dos 15 minutos, o nível do jogo caiu bastante. A partida ficou marcada por várias paralisações e contusões. Parecia que não aconteceria mais nada de interessante até o apito final.

Novamente a Rubra chega, dessa vez em escanteio.

Mas, curiosamente, foi justamente nessa fase, que, tecnicamente, foi a pior do jogo, que as redes mais balançaram. Aos 30 minutos, o Morrinhos chegou ao empate. Após uma falha da defesa da Rubra, Régis recebeu cruzamento e só tocou para o gol vazio. Tudo igual, 1 a 1.

Jogadores do Morrinhos comemoram o empate.

E quando parecia que o placar da partida não mudaria mais, a Anapolina passou na frente. Após cobrança de falta, Simão chutou forte da grande área e fez 2 a 1 para a Rubra, fazendo a festa da torcida no Jonas Duarte. Isso aos 40 minutos. Daí em diante, foi só esperar o apito final. Resultado final, Anapolina 2x1 Morrinhos.

O chute de Simão viaja em direção ao gol, para dar números finais ao jogo.

Com a vitória, a Rubra começou bem na competição. Mas, para as duas equipes, muita água vai passar por baixo da ponte. Ainda tem muito campeonato por jogar.

Fim de jogo, hora de pegar a estrada e voltar para casa. Torcendo para não chover.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estamos no Facebook

O Campo de Terra já está no Twitter há algum tempo. Agora, estamos inaugurando mais uma forma de interação com os nossos visitantes: nossa página no Facebook.

Quem quiser receber atualizações da nossa página no Facebook, basta ir a http://www.facebook.com/campodeterra e clicar em "Curtir". Aí você começará a receber em seu mural nossas atualizações, em tempo real.

Então, venha!! Estamos te aguardando.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

No último lance, Palmeiras vence amistoso contra o Ajax

O duelo do último sábado, entre Palmeiras e Ajax, não tinha nada de alternativo. Pelo contrário, foi um confronto entre dois dos maiores clubes de futebol do planeta, pelos quais passaram alguns dos maiores jogadores da história do futebol - embora ambos estejam há anos longe das glórias que colocaram seus nomes na história. No entanto, um duelo internacional desse nível é uma raridade no futebol atual, em que as equipes, especialmente as europeias, estão focadas nas competições nacionais e continentais, e os gigantes europeus preferem fazer suas pré-temporadas em mercados emergentes no cenário do futebol, como a Ásia e os Estados Unidos. Assim, a não ser nas decisões dos Mundiais Interclubes, os confrontos entre um grande clube da América do Sul e outro da Europa quase nunca acontecem - e as partidas pelos Mundiais de clubes sempre acontecem longe dos olhos do torcedor brasileiro, uma vez que desde o distante 1976, quando o Bayern de Munique conquistou o mundo ao empatar com o Cruzeiro no Mineirão, não se joga uma partida do Mundial Interclubes no Brasil. Além do mais, a chance de ver o tradicional clube holandês ao vivo - foi o 165º time da minha lista, 12º estrangeiro - foi uma motivação extra para eu ir ao Pacaembu, e contar aqui a história do jogo. Assim, no horário marcado para a bola rolar, eu já estava lá no estádio.

Antes de a bola rolar, houve diversas homenagens ao ex-goleiro palmeirense Marcos, que, poucos dias antes, anunciara sua aposentadoria. Quando começaram as especulações sobre a realização desse amistoso, houve quem cogitasse que Marcos atuaria pelo Palmeiras nesse jogo, encerrando aí sua carreira. Mas isso não aconteceu. O ex-jogador assistiu à partida das tribunas, levando a torcida ao delírio quando aparecia.

Homenagem ao ex-goleiro Marcos, que marcou época no Palmeiras.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.

Com a bola rolando, o Ajax começou assustando, e aproveitava as falhas da defesa do Palmeiras para levar perigo. Mas o Palmeiras acabou se acertando no jogo, e criou as melhores chances de gol da primeira etapa. O Ajax também criou boas chances, especialmente nos contra-ataques, e aproveitando os erros da equipe da casa.

Ajax tenta sair jogando pela lateral.
Escanteio para o Palmeiras.

Mas os dois times acabaram pecando pela falta de pontaria, e foram para os vestiários sem abertura de contagem. Um primeiro tempo bem movimentado, com um bom nível técnico.

Palmeiras no campo de ataque.

No intervalo, a chuva deu as caras no Pacaembu. Felizmente, eu estava nas cadeiras, e a chuva não chegou lá. Assim, fiquei lá, só conversando, e esperando o início da segunda etapa.

Durante o intervalo, um arco-íris de as caras no estádio.

Na etapa final, o nível do jogo caiu bastante. O Ajax se aproveitou disso para tomar conta da partida, e, tirando proveito da altura de seus jogadores de frente, levou perigo para o ataque palmeirense. A equipe alviverde também chegava com perigo, embora com menor frequência.

Palmeiras tem a bola no campo de defesa.

De Jong protege a bola.

Nos acréscimos, a torcida palmeirense começou a mostrar impaciência, com gritos contra a diretoria e os jogadores. As duas equipes pareciam satisfeitas com o 0 a 0. Mas eis que, no derradeiro lance do jogo, o Palmeiras abriu a contagem. Após cruzamento de Luan, Pedro Carmona cabeceou com precisão, fazendo 1 a 0 para o Palmeiras. Logo após o gol, o árbitro encerrou a partida.

O Palmeiras começou a temporada dando esperança à sua torcida. Jogou bem, pelo menos na primeira etapa - talvez as críticas da torcida tenham sido um pouco exageradas, e ainda fruto do péssimo desempenho do time em 2011. O Ajax, como sempre, foi um adversário difícil de ser batido. O time volta para a Holanda com a obrigação de se recuperar no campeonato local, no qual ocupa um modesto quarto lugar.

Encerrado o jogo, o placar eletrônico do Pacaembu estampava o resultado.

Encerrado o jogo, aproveitei minha estada na Capital Paulista para comer a sempre deliciosa pizza da Pizzaria do Bruno, na Freguesia do Ó. Um sábado típico de uma família italiana em São Paulo, com jogo do Palmeiras e pizza. Ótima dica para quem visitar a Capital Paulista.

Pizzaria do Bruno, na Freguesia do Ó: parada obrigatória para quem gosta de uma boa pizza.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Em amistoso preparatório, Brasiliense e Anapolina ficam no zero

Após um mês longe dos estádios, a bola ainda não começou a rolar para valer no Brasil. Enquanto os campeonatos oficiais não começam, os amistosos de pré-temporada são uma boa pedida. E a partida do último sábado, a princípio, parecia um déjà vu. Há alguns meses, Brasiliense e Anapolina se preparavam para estrear, respectivamente, nas Séries C e D do Brasileiro, e fizeram um amistoso no Serejão. Em um estádio deserto, as duas equipes não balançaram as redes. O tempo passou, e agora as duas equipes se preparam para estrear em seus respectivos Estaduais - vantagem para a Anapolina, que sabe quando a bola rola em seu Estado, ao contrário do Brasiliense, que vive em meio às incertezas sobre o início do campeonato do DF. E, nesse cenário, as duas entram em campo no mesmo Serejão, para esquentar as turbinas para a temporada. Lógico que o Campo de Terra não poderia ficar de fora. E, assim, fui ao estádio para ver o confronto, e contar o que aconteceu.

O primeiro fato inusitado aconteceu na entrada das equipes em campo. Embora os uniformes oficiais das duas equipes sejam de cores bem diferentes (amarelo e vermelho), tanto Brasiliense quanto Anapolina entraram com camisas brancas. O Jacaré, todo de branco. A Rubra, com uma faixa vermelha na camisa e calções e meias vermelhos. Mesmo assim, o árbitro não mandou trocar, e as equipes jogaram com esses uniformes mesmo.

Quando a bola rolou, as duas equipes, ainda sem ritmo, fizeram um jogo morno. Criavam poucas chances de gol, e ainda as desperdiçavam. O Jacaré era melhor, mas não o suficiente para levantar os poucos torcedores presentes.

Disputa de bola na primeira etapa.

Somente aos 36 minutos aconteceu um lance de perigo, quando, em cobrança de falta, Gilmar Baiano carimbou a trave de Welder, quase abrindo a contagem para a Rubra. E, a não ser por alguns lances esporádicos, nada mais aconteceu, e o primeiro tempo terminou mesmo no 0 a 0.

Ainda no primeiro tempo, Brasiliense chega.

Na volta para o segundo tempo, pouca coisa mudou. Aos 12 minutos o placar poderia ter saído do zero, quando o Jacaré, com Diego Lira, balançou as redes, mas o árbitro invalidou o lance, por impedimento.

Atacante do Brasiliense tenta sair da marcação..

E pouca coisa aconteceu na segunda etapa. As duas equipes criaram algumas ocasiões de gol esporádicas, e mesmo essas ocasiões acabaram passando longe de se converterem em gol. E o jogo terminou mesmo em 0 a 0.

Bola na área.

Cobrança de falta. Mas não teve jeito, as redes não balançaram.

De um modo geral, o Brasiliense jogou um pouco melhor. Mas ambas as equipes mostraram que ainda têm muito a melhorar para terem um bom 2012. Como o ano está apenas começando, tem muita água ainda para passar por baixo da ponte.

Fim de jogo, e temporada de jogos devidamente aberta. Após o primeiro de muitos jogos que hei de ver este ano, hora de ir ao shopping jantar e voltar para casa para descansar.