quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Atlético Goianiense bate Coritiba e respira

Conhecer o novo-velho estádio de Goiânia, o Olímpico Pedro Ludovico, estava nos meus planos havia um bom tempo. E, no último sábado, em uma partida pela Série A nacional, cumpri mais essa missão. O jogo envolvia Atlético Goianiense e Coritiba, times em situações diferentes na competição. Enquanto o time da casa ocupava a lanterna e buscava os três pontos para tentar fugir da zona de rebaixamento, o Coxa vinha navegando pelas posições intermediárias da tabela, sem grandes pretensões, mas mantendo uma distância segura da zona de rebaixamento. A partida abria o segundo turno do campeonato, e na primeira rodada, em solo paranaense, o Coxa havia vencido por 4 a 1.
O jogo começou morno, e as equipes criavam poucas chances de gol. A primeira chance do Atlético veio aos 18 minutos, em uma cobrança de escanteio. A zaga da equipe paranaense conseguiu desviar a bola para novo escanteio, mas a bola passou perto do gol. Quatro minutos depois, o Coritiba respondeu: Léo arrancou pela direita e finalizou da entrada da área. O chute saiu fraco, mas, mesmo assim, Felipe deu rebote. No entanto, não havia ninguém para aproveitar a sobra.
Jogador atleticano com a bola.
O Dragão teve nova chance aos 36 minutos, com Diego, que recebeu livre na meia-lua, mas o chute saiu muito alto. O Coxa chegou com perigo aos 45 minutos, com Rildo, que avançou e, mesmo desequilibrado, driblou vários adversários, e finalizou da entrada da área, mas o chute saiu fraco, para fácil defesa de Felipe.
Escanteio para o Atlético.
No geral, o primeiro tempo foi movimentado, mas as ocasiões de gol foram raras. A bola parada foi uma grande aliada das duas equipes, mas ninguém conseguiu converter essas ocasiões em perigo de gol. Assim, Atlético Goianiense e Coritiba foram para os vestiários empatados sem gols mesmo.
Novamente é o jogador do Atlético a receber marcação.
O Atlético começou a segunda etapa tentando pressionar o Coritiba. Mesmo assim, o Coxa chegou aos três minutos, com Alan Santos. O jogador arriscou de fora da área, mas a bola foi para fora, sem grande perigo. O Coxa acabaria equilibrando as ações, mas o jogo continuava morno, com poucas chances de gol. Porém, aos 17 minutos, na primeira boa ocasião de gol da segunda etapa, as redes, enfim, balançaram. Jorginho entrou pela esquerda, pelo bico da pequena área, e chutou cruzado. Atlético 1 a 0.
Jogador do Coxa, com a bola, recebe marcação.
Aos 25 minutos, o Coxa esteve próximo ao empate. Após um lançamento da intermediária, Márcio acertou a cabeçada e a bola passou raspando o travessão. O jogo continuava morno, mas o time visitante, em desvantagem, acabaria criando as melhores chances. Aos 33 minutos, Matheus Galdezani arriscou da entrada da área, mas a bola foi muito alta. Aos 37, Tomas Bastos cruzou e encontrou Henrique Almeida dentro da área, mas ele concluiu mal. E nada mais aconteceu. O placar final foi de 1 a 0 para o Atlético Goianiense.
Escanteio para o Coritiba.
Mesmo com a vitória, o Dragão não conseguiu sair da lanterna, mas ganha novo fôlego para tentar sair da zona da degola. O Coxa ocupa a 12ª posição, sem grandes perspectivas na competição, a não ser a de fazer um bom papel. O segundo turno está oficialmente iniciado, e os times ainda têm tempo para atingir seus objetivos.
Fim de jogo, hora de retornar ao hotel (que fica do outro lado da rua) e descansar para viajar no domingo, com direito a comemoração do Dia dos Pais.
Placar final.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Audax e Taboão da Serra empatam em um gol

No último domingo, fazia sol na capital paulista, e eu aproveitei o clima para acordar cedo e me dirigir à vizinha Osasco, para - adivinhem - ver mais uma partida de futebol. Meu destino foi o Estádio José Liberatti, e a partida entre Audax e Taboão da Serra foi a primeira peleja profissional que vi no referido estádio. Antes, eu havia visto uma rodada dupla da Copinha, em janeiro deste ano, com um genial Fluminense 1x2 Interporto na preliminar e uma vitória do Grêmio Osasco sobre o Real Noroeste no jogo de fundo. Voltando à partida de que trataremos neste post, as duas equipes integram o Grupo 2 da Copa Paulista e não vêm bem na competição. Nas quatro partidas anteriores, o Taboão da Serra havia somado quatro pontos, e o Audax, três. Por isso, vencer era importantíssimo.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional. Audax de branco, Taboão da Serra de vermelho.
O jogo começou com sete minutos de atraso. O árbitro registrou na súmula que isso se deveu a fato de que o médico do Taboão da Serra ainda não havia se apresentado. Mas, pelo menos dessa vez, a bola rolou. E, assim que o jogo começou, o Audax já quis mostrar serviço, e abriu a contagem aos três minutos, com Klauber. Após o gol, veio um momento morno da partida. O Audax era um pouco melhor, mas criava poucas chances reais de gol.
Disputa de bola.
E foi o Taboão da Serra que chegou ao gol. Aos 14 minutos, Weslen cruzou para Acosta, que chutou para defesa de Jefferson Paulino. Mas, no rebote, o próprio Acosta balançou as redes e deixou tudo igual.
Audax com a bola.
Os gols animaram as duas equipes, que foram ao ataque em busca da vantagem no placar. O Audax teve nova chance de passar à frente aos 26 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Wesley, fora da área. Ele arriscou o chute e a bola saiu por pouco. Logo em seguida, um momento interessante do jogo. A bola foi recuada para Jefferson Paulino. O goleiro do Audax se atrapalhou e tocou de calcanhar para escanteio.
Panorâmica do estádio durante o primeiro tempo.
Aos 30 minutos, chance para o Audax. Klauber arriscou de fora da área e Deola fez grande defesa, mandando para escanteio. Na cobrança, mais perigo: Matheus Azevedo cobrou e Bruno Lima cabeceou para fora. O Taboão teria uma chance aos 38 minutos: Davi Gabriel recebeu um lançamento primoroso e chutou forte, mas Jefferson Paulino fez boa defesa e pôs para escanteio.
Audax ataca.
O Audax ainda chegaria com perigo aos 41 minutos. Matheus Azevedo cobrou falta da entrada da área, e a bola passou perto do ângulo. O Taboão da Serra respondeu logo em seguida. Diego Souza arriscou de fora da área. O chute não foi muito forte, mas saiu por pouco.
Escanteio para o Audax.
No entanto, por mais que as duas equipes tenham criado chances na segunda metade da primeira etapa, o placar não voltou a ser alterado, e o placar final do primeiro tempo foi mesmo de 1 a 1.
Na segunda etapa, o primeiro lance de perigo veio aos 13 minutos, a favor do Taboão da Serra. Weslen recebeu lançamento e tentou driblar Jefferson Paulino, mas o goleiro do Audax interceptou o lance. Dois minutos depois, nova chance para os visitantes: Renan driblou um adversário e passou para Diego Souza, que ficou cara a cara com o goleiro, mas chutou por cima.
Jogador do Audax vai para cima de adversário.
Pressionado, jogador do Taboão da Serra protege a bola.
Depois disso, o jogo teve alguns minutos meio mornos, com pouca coisa acontecendo. Depois, o Audax passou a dominar as ações, e voltou a ter uma chance em cobrança de falta aos 24 minutos. Marcus Vinícius cobrou bem, e a bola saiu por pouco. Logo em seguida, nova chance para o Audax. Após cobrança de escanteio, Wesley fez uma finta em um adversário e chutou para defesa de Deola.
Bola no alto.
Somente aos 42 minutos o Audax voltou a ter uma chance para marcar. Marcus Vinícius cobrou falta com perigo, e Deola espalmou. A bola sobrou para Samoel, que cruzou para Pedrinho, mas o jogador passou direto pela bola. Já nos acréscimos, Kalil passou para Pedrinho, que driblou o goleiro, mas acabou perdendo o ângulo e não conseguiu uma boa finalização. E, até o apito final, mais nada aconteceu, e o placar final foi mesmo de 1 a 1.
Flash da segunda etapa.
Precisando da vitória, as duas equipes saíram insatisfeitas com o resultado. Ainda há muito campeonato pela frente, mas as duas equipes devem começar a estar atentas na próxima rodada, ou correm o risco de ficarem pelo caminho. No entanto, o jogo, no geral, foi bom, com as duas equipes procurando o gol.
Fim de jogo, retornei ao hotel para descansar um pouco e curtir o resto do domingo. Na segunda-feira, a volta a Brasília.