No último fim de semana, vi um total de cinco jogos em minha passagem por São Paulo. O primeiro desses jogos, para o qual não preparei matéria, envolveu Palmeiras e Grêmio Novorizontino, tendo este último se tornado o 267º clube da minha lista. Mas, na manhã de sábado, dei início à série de quatro coberturas para o Campo de Terra. Fui ao estádio Nicolau Alayon, casa do Nacional, onde o time da casa recebeu o São Carlos. Um confronto direto entre duas equipes que brigavam pelas últimas vagas entre os oito classificados para a próxima fase, e uma derrota para ambos poderia significar o fim dos sonhos. O São Carlos aumentou um pouco mais a minha lista, que chegou a 268 clubes. Acordei cedo e, sem problemas com Metrô e trens, cheguei rapidamente à cancha nacionalina, onde, sob uma fraca garoa, esperei o início do jogo, enquanto, aos poucos, ia encontrando os amigos que chegavam por lá. Primeiro o Bruno Filandra, depois o Fernando Martinez, dono do excelente Jogos Perdidos, e que completava seu "Projeto 40", que consistia em ver ao vivo todos os clubes das Séries A2 e A3 de 2017. Finalmente, chegaram o Sérgio Oliveira e o Pedro, quando a bola já rolava.
Equipe do Nacional, digamos, posada.
Equipe do São Carlos posada.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
O jogo começou equilibrado, com as duas equipes se alternando na criação de chances de gol. A primeira oportunidade foi do São Carlos, com José Augusto, que arriscou de longe e obrigou Felipe a uma grande defesa. Aos 6 minutos, o Nacional respondeu com Emerson, que arriscou de longe, e Leandro defendeu sem problemas. O São Carlos voltou a chegar com perigo aos 13 minutos: após cobrança de falta, Gustavo recebeu livre, mas cabeceou para fora.
Jogador do Nacional, com a bola, cercado por dois adversários.
Jogador do Nacional tenta sair da marcação.
Quem acabou balançando as redes foi o Nacional: aos 17 minutos, Rodrigo lançou Léo que, livre, fuzilou e abriu o placar para o time da casa. Curiosamente, o Nacional se tornou mais ofensivo após o gol, e passou a dominar as ações. A melhor chance veio com o próprio Léo, que aproveitou rebote em cobrança de falta e carimbou o travessão.
Escanteio para o Nacional.
Jogadores correm atrás da bola.
O panorama da partida começou a mudar a partir dos 30 minutos, quando o São Carlos, em desvantagem, passou a pressionar a equipe da casa. Teve sua melhor chance aos 35 minutos, quando Diego Lima passou para Rossini, que ficou em boa posição, mas chutou em cima do goleiro. E, apesar da pressão do São Carlos, o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem mínima do Nacional.
Jogador do São Carlos recebe marcação.
Na segunda etapa, o Nacional retomou o controle do jogo que havia perdido nos minutos finais do primeiro tempo. Não demorou nem um minuto para o time da casa levar perigo: Thiago cruzou para Emerson, que cabeceou bem, para baixo. Leandro fez grande defesa.
Jogador do São Carlos com a bola.
O Nacional seguiu melhor, e voltou a ter uma boa chance aos 14 minutos, com Hayllan, que avançou pela direita, mas acabou chutando para fora. Aos 18 minutos, Leonardo arriscou de fora da área, obrigando Leandro a se virar para mandar para escanteio. Aos 22 minutos, Thiago bateu falta da meia-lua. A bola saiu por pouco.
Nacional no ataque.
A equipe de São Carlos chegou aos 24 minutos, em um chute de fora da área de Júlio Estevão. Felipe defendeu sem problemas. Aos 36 minutos, nova chance para os visitantes: Rossini entrou na área driblando vários jogadores adversários, mas, antes que ele conseguisse finalizar, a zaga mandou para longe.
Ainda o Nacional no ataque.
O jogo era bom, e parecia que era questão de tempo para as redes balançarem de novo. E de fato balançaram. Aos 41 minutos, Léo marcou o seu segundo gol no jogo: recebeu um passe e entrou livre na área, tocando na saída do goleiro. Mas, quando parecia que o jogo estava liquidado, o São Carlos resolveu colocar um pouco de emoção. Carlos, de cabeça, diminuiu a diferença.
Nacional dominou o segundo tempo. Mas a vitória veio no modo "com emoção"
O gol dos visitantes deixou preocupada a torcida nacionalina, que já comemorava a vitória. Mas não aconteceu mais nada até o final da partida, e o placar final foi mesmo de 2 a 1 para o Nacional.
O tradicional placar do Nicolau Alayon.
Com esse resultado, o Nacional entrou na zona de classificação para a próxima fase, e tirou dela o próprio São Carlos. Ainda há uma rodada por jogar. O Nacional é favorito em seu jogo contra a lanterna Catanduvense, mesmo atuando fora de casa. O São Carlos recebe o São José dos Campos FC (que é o antigo Joseense, e nada tem a ver com o time que foi vice-campeão paulista em 1989). Promessa de muita emoção.
Encerrada a partida, uma outra jornada esportiva me esperava ainda no sábado. Tomei o rumo de um estádio que eu ainda não conhecia. Mas isso é assunto para a próxima cobertura.
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