segunda-feira, 24 de abril de 2017

Nacional e Rio Branco empatam sem gols

No último sábado, desembarquei novamente na capital paulista, e novamente tive como destino o Estádio Nicolau Alayon. Na cancha nacionalina, o Nacional receberia o Rio Branco de Americana, em partida válida pelas quartas-de-final do Campeonato Paulista da Série A3. Esse era o jogo de ida, e um dos motivos que me levou ao estádio da Rua Comendador Souza, além do encontro e da boa conversa com os amigos Fernando Martinez, Ricardo Pucci, Renato Rocha, Sérgio Oliveira e Bruno Filandra, foi ver in loco o Rio Branco. A equipe de Americana não era novidade na minha lista, mas, de todas as equipes da referida lista, era a que eu não via fazia mais tempo. A última vez havia sido no distante 16 de maio de 1993, em derrota por 6 a 1 para o Palmeiras, e esse foi apenas meu quinto jogo em estádios. Assim, era uma boa chance para "renovar o contrato", e ainda curtir um bom jogo.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
Equipe do Nacional posada.
Equipe do Rio Branco posada.
Apesar das expectativas, porém, não tivemos um bom jogo no Nicolau Alayon. O Nacional ainda teve uma boa chance aos dois minutos de jogo, quando Ricardo recebeu pela esquerda e chutou cruzado, mas Ronaldo defendeu. O lance pode ter dado a falsa impressão de que o time ferroviário faria uma boa partida, mas o ímpeto do time da casa parou por aí.
Jogador do Nacional recebe marcação de dois adversários.
A bem da verdade, foi o Tigre de Americana que criou as melhores - e raras - chances de gol da primeira etapa. Aos nove minutos, Vitor Hugo arriscou de fora da área para o Rio Branco, mas a bola foi para fora. Aos 18 minutos, chance para o Nacional: Emerson foi lançado dentro da área, mas finalizou mal.
Jogador do Rio Branco com a bola.
Disputa pela bola.
Dali em diante, merecem destaque apenas duas ocasiões do Rio Branco. Aos 28 minutos, em cobrança de falta, Tiago rolou a bola para Vitor Hugo, que acertou um bom chute, para difícil defesa de Felipe. Aos 32 minutos, Mário César dominou a bola fora da área e fintou um defensor nacionalino, chutando em seguida para outra boa defesa de Felipe. E no primeiro tempo foi só isso.
Nacional busca o ataque: Rio Branco foi melhor no primeiro tempo.
O segundo tempo poderia nem ter acontecido que faria pouca diferença. Tanto Nacional quanto Rio Branco produziram pouquíssimo nessa etapa, e pouco ameaçaram as metas adversárias. Apenas duas jogadas de Wellington merecem algum destaque. Aos 23 minutos, ele fez uma boa jogada e tentou cruzar. A bola bateu na zaga e saiu pela lateral. Aos 26 minutos, ele cruzou e encontrou Vitor Hugo, que ficou livre, mas cabeceou por cima.
Falta para o Nacional. Ao fundo, o tradicional placar da cancha nacionalina.
Ainda o Nacional buscando o ataque: segundo tempo de poucas chances.
Com tudo isso, não foi surpresa que as redes não balançassem até o final da segunda etapa. E o placar final, 0 a 0, foi um bom retrato do que foi o jogo.
Jogador do Nacional recebe marcação.
As duas equipes voltarão a se enfrentar em Americana pela vaga na próxima fase, e ambas precisam da vitória. Em caso de empate, por qualquer placar, a disputa vai para os pênaltis. Mas ambas as equipes apresentaram um futebol muito aquém de suas capacidades nesse jogo de ida, e precisam fazer algo mais no segundo jogo. Da minha parte, voltei a ver o Rio Branco depois de 24 anos, e o "título" de equipe que não vejo há mais tempo passa para o América de Rio Preto, que vi pela última vez em 17/04/1994. Depois, vem o Moto Clube (24/08/1997) e a Tuna Luso (02/08/1998).
Encerrada a partida, ainda tive um compromisso futebolístico na noite de sábado: a inútil vitória do Palmeiras sobre a Ponte Preta no Allianz Parque. Como não preparei matéria sobre esse jogo, vou ficando por aqui.

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