quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Ceilândia e ABC empatam, e potiguares seguem na Copa do Brasil

A Copa do Brasil teve seu início na semana passada, mas chegou à Capital Federal somente na última quarta-feira, quando o Ceilândia, representante do DF na competição, recebeu o ABC. Antes de mais nada, convém abrir um parêntese para falar do novo regulamento da competição. Agora, na primeira fase, a decisão é em jogo único, na casa do time pior ranqueado pela CBF, e com o empate favorecendo o time visitante. Confesso que gostei da ideia do jogo único, mas fico com o pé atrás com a vantagem do empate para o time visitante (que é o melhor ranqueado). Acho que a decisão, nesses casos, deveria se dar nos pênaltis. De toda forma, a competição está aí, com sua nova regra. O duelo alvinegro valeria a passagem à próxima fase. Vale registrar que estou vendo ao vivo ambos os times pela segunda vez em 2017. Vi o Ceilândia no último fim de semana, diante do Sete de Dourados, enquanto estive presente na estreia dos potiguares na Copa do Nordeste, contra o CSA.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
O jogo começou concentrado no meio de campo, com as equipes atacando pouco. O ABC, que precisava apenas do empate, ousava pouco, e o Ceilândia esperava uma ocasião para surpreender. Aos 12 minutos, o ABC levou perigo pela primeira vez: Guedes lançou Nando, mas Artur chegou antes. O Ceilândia respondeu dois minutos depois. Elivelto cruzou para Allan, que cabeceou para fora.
Ceilândia (todo de branco) com a bola.
O Ceilândia ainda teve uma chance aos 25 minutos, quando Elivelto cobrou falta e a bola encontrou Luiz Carlos, que finalizou mal. Dois minutos depois, porém, o ABC abriu a contagem. Nando rolou para trás e encontrou Erivelton, que finalizou no canto, e Artur não conseguiu alcançar. ABC na frente, 1 a 0.
Jogador do Ceilândia tenta avançar.
Animado com o gol, o ABC ainda criou boas ocasiões para aumentar a vantagem. Aos 32, Geirton cobrou falta perto da área, nas mãos de Artur. Aos 36, Cleiton teve outra chance em cobrança de falta, mas chutou para fora. Depois disso, o Ceilândia tentou se lançar ao ataque, mas criava poucas ocasiões reais de gol. E o primeiro tempo terminou mesmo com o ABC na frente, por 1 a 0.
Disputa de bola, ainda no primeiro tempo.
O Ceilândia voltou para o segundo tempo com disposição para buscar a virada, uma vez que nem mesmo o empate servia. Logo no começo, Eduardo tentou um cruzamento na área, mas errou o lance. O ABC também criou algumas ocasiões: aos 11 minutos, Nando recebeu na grande área e chutou forte, mas a bola foi para fora. Aos 13, após uma boa troca de passes, Geirton ficou livre, mas finalizou mal e Artur defendeu sem problemas.
Com a bola, jogador do Ceilândia recebe marcação.
O ABC teve outra chance aos 19 minutos, quando Nando recebeu cruzamento e cabeceou nas mãos de Artur. Mas o Ceilândia conseguiu, na sequência da jogada, armar um contra-ataque, e Romarinho acabou derrubado na área. Pênalti para o Ceilândia. Elivelto cobrou bem e empatou a partida.
Pênalti bem cobrado: tudo igual no Abadião.
Animado com o gol, o Ceilândia passou a acreditar na virada, e foi ao ataque. O time da casa levava perigo especialmente nos contra-ataques. Aos 28 minutos, chance para o Ceilândia. Erê arriscou de fora da área, mas a bola foi para fora. Aos 35, Eduardo cruzou na área, mas Michel Platini não alcançou a bola, perdendo outra chance para o Gato Preto.
Jogador do Ceilândia arma o lançamento.
Mas foi aos 43 minutos que a torcida do Ceilândia ficou com o grito entalado na garganta. Kabrine cobrou uma falta pela direita, e a bola acertou o travessão. Depois disso, o Ceilândia tentou o gol na base do abafa. Mas a partida terminou mesmo empatada em 1 a 1.
Jogador do ABC com a bola.
Pela lógica simples do regulamento, o ABC avança na Copa do Brasil. O Ceilândia se despede da competição, embora saia de cabeça erguida. O time candango agora foca suas atenções no Candangão e na Copa Verde. No segundo semestre, o time ainda terá a Série D para disputar. O ano ainda é longo.
Fim de jogo, hora de jantar. E começar a pensar na próxima cobertura.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Com um a menos, Sobradinho busca empate com Paracatu

O último fim de semana foi marcado pela realização da segunda rodada do Campeonato Brasiliense de 2017. Na manhã de domingo, o Mané Garrincha recebeu a partida entre Sobradinho e Paracatu. O Leão da Serra vinha de uma boa vitória diante do Brasília, por 3 a 2, no mesmo Mané Garrincha, enquanto a equipe mineira havia estreado com um empate sem gols em casa diante do Santa Maria. Difícil arriscar um favorito para essa partida. O melhor mesmo seria ir ao estádio da Copa e ver o que ia acontecer.
O jogo começou em ritmo lento. As duas equipes arriscavam pouco nos primeiros minutos de jogo. A primeira boa ocasião veio aos 16 minutos da primeira etapa, e já resultou em gol. Magal arriscou de fora da área e a bola encontrou o caminho das redes: Paracatu 1 a 0.
Jogador do Paracatu protege a bola.
O Leão da Serra se lançou ao ataque, buscando recuperar a vantagem que havia perdido, e criou algumas boas chances para marcar. Aos 25 minutos, Betinho recebeu cruzamento e dividiu com o goleiro, que mandou para escanteio. Logo em seguida João de Deus perdeu mais uma chance para o Leão da Serra. O mesmo João de Deus criou mais duas chances: aos 28, acertou um belo voleio, mas a bola rebateu na zaga; aos 33, fez um bom passe para Helinho, mas este perdeu o controle da bola.
Jogador do Sobradinho vai para cima.
A situação do Sobradinho poderia ter se complicado aos 37 minutos, quando Helinho fez falta dura e, como já tinha cartão amarelo, foi convidado a se retirar. Mas, seis minutos depois, o Leão da Serra chegou ao empate. João de Deus recebeu cruzamento e estufou as redes. Tudo igual no Mané Garrincha.
Paracatu com a bola.
Os mineiros ainda tiveram uma chance de ir para o intervalo em vantagem. Aos 45 minutos, Diego passou para Ademir, que, mesmo sem ângulo, arriscou o chute. Leo defendeu fácil. Pouco depois, Augusto arriscou de longe, mas o chute saiu fraco. E o placar final do primeiro tempo foi mesmo de um gol para cada lado.
Jogador do Sobradinho prepara cruzamento.
O Paracatu queria a vitória, e voltou dos vestiários disposto a buscar o gol. E ele demorou apenas 10 minutos. Após cobrança de escanteio, Humberto apenas empurrou para dentro, colocando os mineiros novamente em vantagem.
Briga intensa pela bola.
Apenas dois minutos depois, o Paracatu teve outra oportunidade. Dim avançou e arriscou de longe, para defesa fácil de Leo. O Leão da Serra respondeu logo em seguida: João de Deus chutou e Jordan espalmou. No rebote, China chutou e Jordan defendeu novamente.
Escanteio para o Paracatu.
Aos 17 minutos, uma confusão paralisou o jogo por algum tempo: foi constatado que os jogadores Humberto e Breno, do Paracatu, estavam com as camisas trocadas. Tiveram que corrigir o erro e ainda foram "premiados" com um cartão amarelo. Aos 21 minutos, o Leão da Serra chegou ao empate. Kelvin cruzou e encontrou João de Deus, que desviou e deixou tudo igual novamente.
Arrancada do Paracatu, e jogador adversário corre atrás.
Aos 36 minutos, João de Deus enganou um defensor e passou para Kaio, que se atrapalhou e não conseguiu concluir a jogada. Depois disso, os minutos finais do jogo foram muito bons, com ambas as equipes buscando o gol da vitória. A melhor chance veio aos 45 minutos, quando Betinho acertou a trave e quase deu a vitória ao Sobradinho. Mas o placar final foi mesmo 2 a 2.
Jogador do Sobradinho com a bola.
A situação do Sobradinho no campeonato é melhor que a do Paracatu, e por isso o empate acabou sendo melhor para o Leão da Serra. Mas quem esteve no Mané Garrincha presenciou uma grande partida de futebol, de duas equipes que buscaram o gol até o fim. Valeu a pena ter acordado cedo para ver esse grande jogo.
Fim de jogo, hora de almoçar, e tomar o caminho de casa, para o merecido descanso.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Ceilândia vence Sete de Dourados e segue na Copa Verde

E o Campo de Terra parte para a primeira cobertura de 2017 em uma competição que está desde sempre entre as preferidas da casa: a Copa Verde. No último sábado, parti rumo ao Abadião, onde se enfrentaram, pela fase preliminar da competição, Ceilândia e Sete de Dourados. No jogo de ida, em solo sul-matogrossense, o Gato Preto conquistou um bom resultado, ao empatar em 1 a 1. Como o critério do gol fora de casa se aplica à Copa Verde, um empate sem gols garantiria o avanço do Ceilândia. Se o empate fosse em dois gols ou mais, o atual campeão sul-matogrossense avançaria. Empate em um gol levaria a decisão para os pênaltis. E, fora disso, o vencedor se classificaria. Nessa expectativa, tomei o rumo do estádio da Ceilândia para ver o que essa grande partida reservava.
Debaixo de muita chuva, o jogo começou lento, e os primeiros minutos foram de ações concentradas no meio de campo, sem que ninguém se aventurasse muito no ataque. Eram raras as chances de gol para ambos os lados. A primeira boa ocasião de gol foi para o Ceilândia: aos 19 minutos, Elivelto cobrou falta da lateral direita, obrigado Alan a espalmar, fazendo uma boa defesa.
Jogador do Ceilândia, com a bola, recebe marcação.
A partir dos 25 minutos, o Sete, que precisava da vitória para seguir na competição, começou a se arriscar um pouco mais. O time visitante tinha mais posse de bola, e tentava atacar o Ceilândia, mas criava poucas chances reais de gol. Curiosamente, quem criou as melhores chances foi o time da casa. Aos 34 minutos, Emerson acertou um bom chute, e a bola saiu pela esquerda do goleiro. Aos 42, Erê cruzou e Romarinho cabeceou, obrigando Alan a uma grande defesa. No rebote, Allan chutou e desperdiçou a chance.
Jogador do Ceilândia cercado por dois adversários.
Vários jogadores disputam a bola.
No entanto, o primeiro tempo terminou mesmo sem bolas na rede. As duas equipes foram para os vestiários sem tirar o zero do placar.
Agora, é o jogador do Sete que recebe marcação.
No segundo tempo, o Ceilândia voltou com outra cara, e passou a dominar as ações. Já aos três minutos, Erê perdeu uma grande chance, chutando de dentro da área. A bola saiu por pouco. O gol parecia já maduro. E as redes balançaram já aos cinco minutos. Allan fez um bom passe para Romarinho, que acabou chutando fraco, mas a bola passou pelo goleiro e foi mansamente em direção ao gol. Ceilândia 1 a 0.
Disputa pela bola.
O Ceilândia parecia ter o jogo sob controle, e por um bom tempo pouca coisa aconteceu. A chance de gol seguinte veio aos 19 minutos, quando Emerson arriscou de longe e obrigou Alan a uma boa defesa, mandando para escanteio. Aos 22, Allan passou por dois defensores e ficou livre, mas finalizou mal, perdendo mais uma ocasião para o Ceilândia.
Sete de Dourados tenta partir para o ataque.
O Sete teve uma boa chance aos 25 minutos. Fernando Pavão arriscou de fora da área, mas chutou nas mãos do goleiro. O Ceilândia respondeu logo em seguida, com Romarinho, que chutou cruzado, mas não conseguiu acertar o alvo. Na sequência da jogada, o Gato Preto teve escanteio a seu favor. Luiz Carlos recebeu a bola e marcou o segundo do Ceilândia: 2 a 0.
Ceilândia, que dominou o segundo tempo, tenta mais um ataque.
O Sete voltou a ter uma chance aos 30 minutos: Pablo acertou boa cabeçada após cruzamento de Felipe, para defesa de Artur. Aos 37, nova chance para os visitantes, com Artur fazendo uma boa defesa e mandando para escanteio. Na sequência, contra-ataque para o Ceilândia, mas Filipe finalizou mal, para defesa de Alan.
Mais Ceilândia no ataque.
Aos 42, o Ceilândia matou o jogo. Eduardo recebeu lançamento e entrou livre para marcar o terceiro gol do time da casa: Ceilândia 3 a 0. Depois disso, foi só esperar o tempo passar. E o placar final foi mesmo de 3 a 0 para o Ceilândia.
Placar final.
Assim, o Ceilândia representará o Distrito Federal na sequência da Copa Verde, enfrentando o Luverdense na próxima fase. O Sete de Dourados se despede e foca suas atenções no campeonato sul-matogrossense e no Brasileiro da Série D, no segundo semestre. O Gato Preto ainda terá uma tarefa dificílima durante a semana: enfrenta o ABC, novamente no Abadião, pela Copa do Brasil, e só segue na competição se vencer.
Fim de jogo, hora do jantar, e do merecido descanso. Na manhã de domingo, mais uma visita a estádio me esperava.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Luziânia e Paranoá empatam na abertura do Candangão

O campeonato brasiliense teve seu início no último fim de semana. No sábado, eu tomei o rumo de Luziânia para ver a estreia do time homônimo, atual campeão do Distrito Federal, mesmo sendo um clube goiano. Seu adversário seria o Paranoá, que, após boas participações durante a década de 2000, passou vários anos na Segundona local, e agora retorna à elite, onde busca se firmar. O time da casa poderia, pelas circunstâncias, ser apontado como favorito, mas, além de as primeiras rodadas serem sempre traiçoeiras, a Cobra Sucuri certamente ia querer mostrar força logo na estreia.
O Paranoá já chegou assustando aos dois minutos, em um chute que acertou a trave de Dida. Mas o Luziânia tratou de frear o ímpeto do seu adversário, e balançou as redes: aos 9 minutos, Almir cobrou falta da meia-lua com um chute rasteiro e abriu os trabalhos: Luziânia 1 a 0. Depois disso, o Paranoá teve duas boas chances para empatar: aos 13 minutos, Amaral impediu o empate dos visitantes, tirando uma bola de cima da linha. Aos 16, Lawal perdeu outra chance incrível de empatar, chutando para fora sem marcação.
Tatuí parte para cima: Luziânia no ataque.
Depois disso, o lance de perigo seguinte veio aos 27 minutos, quando Dan chutou de longe e obrigou Rhuan a grande defesa, quase marcando o segundo do Luziânia. Depois disso, o Luziânia teve algumas chances para marcar, mas foram em lances isolados, e, na prática, pouca coisa aconteceu até o intervalo. O placar final da primeira etapa foi mesmo de 1 a 0 para o time da casa.
Aqui, é o Paranoá que vai para o ataque.
Jogadores brigam pela bola.
O segundo tempo começou movimentado, com algumas boas chances para ambas as equipes. Depois, a despeito do esforço das equipes para criar alguma coisa, as ações passaram a se concentrar no meio de campo. E o jogo seguiu nessa toada por um bom tempo.
Jogador do Luziânia marcado por dois adversários.
Aos 29 minutos, o Paranoá teve uma boa chance para empatar, em uma cabeçada de Madruga defendida por Dida. Aos 30, o Luziânia respondeu: Laécio arriscou de longe e acertou a trave. O Paranoá teve outra chance aos 33 minutos, quando Gleison arriscou de longe, da lateral esquerda, e a bola passou perto.
Paranoá vai para o ataque.
Nos minutos finais, o placar do jogo parecia definido. Pouca coisa indicava que algo ainda aconteceria. Mas, aos 48 minutos, Igor lançou Guto que ficou cara a cara com Dida. O goleiro do Luziânia, para impedir o drible, derrubou seu adversário: pênalti marcado. Emerick cobrou bem e empatou o jogo. E o placar final foi mesmo de 1 a 1.
De pênalti, no apagar das luzes, o Paranoá empata.
O Luziânia certamente lamentou muito o empate sofrido no apagar das luzes em seu estádio, mas esta foi apenas a primeira rodada, e a competição está apenas começando. Registre-se que o Paranoá fez uma grande partida, e, se mantiver o ritmo, pode ser uma grata surpresa na competição. Resta esperar para ver o que virá.
Aviso colocado no mictório (ou será mijador?) de um dos banheiros do Serra do Lago.
Fim de jogo, tomei o caminho de casa, para descansar após a minha primeira partida no Candangão-2017.