quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Balanço de 2017

É chegada a hora do meu tradicional balanço de final de ano. Tendo em vista que não devo voltar aos estádios este ano, faço neste momento um levantamento de quantas partidas vi em 2017 e outros dados pertinentes. Vale ressaltar que este balanço diz respeito somente aos jogos profissionais. Sendo assim, inicio com a tabela do número de jogos que vi em 2017, e do número de gols. Vi uma partida a menos do que em 2016, mas as redes balançaram em 12 ocasiões a mais.
AnoJogosGolsMédia
2017571552,72
Assim como aconteceu em 2016, Brasília não foi a cidade onde vi mais jogos. Essa "honra" coube a São Paulo. Os motivos são os mesmos de 2016 - e parece que se repetirão em 2018. Grande parte dos estádios interditados, calendário de jogos escassos para os times candangos, et cetera, et cetera, et cetera. Desde a vitória do América de Natal sobre o Ceilândia, ainda em julho, não vi nenhum jogo profissional em Brasília. Sem mais delongas, vamos à tabela de jogos por cidade.
CidadeJogos%Gols%Média
São Paulo2136,845636,132,67
Brasília1831,585233,552,89
Goiânia35,2663,872,00
Luziânia35,2653,231,67
Anápolis23,5163,873,00
Turim23,5185,164,00
Americana11,7531,943,00
Cardiff11,7553,235,00
Formosa11,7500,000,00
Guarulhos11,7521,292,00
Maceió11,7531,943,00
Osasco11,7521,292,00
São Bernardo do Campo11,7553,235,00
São Caetano do Sul11,7521,292,00
Agora, o número de jogos por estádio.
EstádioCidadeJogos%Gols%Média
Allianz ParqueSão Paulo1322,813623,232,77
AbadiãoBrasília915,791912,262,11
Mané GarrinchaBrasília712,282717,423,86
PacaembuSão Paulo35,26106,453,33
Comendador SouzaSão Paulo35,2685,162,67
Serra do LagoLuziânia35,2653,231,67
Allianz Juventus StadiumTurim23,5185,164,00
Jonas DuarteAnápolis23,5163,873,00
Olímpico P. LudovicoGoiânia23,5153,232,50
ChapadinhaBrasília11,7553,235,00
Millennium StadiumCardiff11,7553,235,00
Primeiro de MaioSão Bernardo do Campo11,7553,235,00
Décio VittaAmericana11,7531,943,00
Rei PeléMaceió11,7531,943,00
Anacleto CampanellaSão Caetano do Sul11,7521,292,00
Antônio S. de OliveiraGuarulhos11,7521,292,00
José LiberattiOsasco11,7521,292,00
BezerrãoBrasília11,7510,651,00
CanindéSão Paulo11,7510,651,00
Rua JavariSão Paulo11,7510,651,00
Serra DouradaGoiânia11,7510,651,00
DiogãoFormosa11,7500,000,00
São os seguintes os estádios que eu "matei" em 2017, ou seja, onde vi jogo pela primeira vez.
EstádioCidadePrimeiro jogo
Rei PeléMaceió25/01/2017
Antônio S. de OliveiraGuarulhos08/04/2017
Anacleto CampanellaSão Caetano do Sul09/04/2017
Millennium StadiumCardiff03/06/2017
Primeiro de MaioSão Bernardo do Campo15/07/2017
José LiberattiOsasco30/07/2017
Décio VittaAmericana05/08/2017
Olímpico P. LudovicoGoiânia12/08/2017
Contabilizando:
Estádios onde vi jogos em 201722
Estádios onde vi jogos pela 1ª vez em 20178
Estádios onde já vi jogos68
Agora, vamos para a lista mais esperada do final do ano: a lista de times que eu "matei", que eu vi ao vivo pela primeira vez em 2017. Mais uma vez, temos grandes novidades para a lista em questão. São elas:
TimeEst1º Jogo
1CSAAL25/01/2017
2KénitraMAR28/01/2017
3BarretosSP29/01/2017
4Jorge WilstermannBOL15/03/2017
5OperárioMS19/03/2017
6G NovorizontinoSP07/04/2017
7São CarlosSP08/04/2017
8GuarulhosSP08/04/2017
9EC São BernardoSP08/04/2017
10Atlético TucumánARG24/05/2017
11Real MadridESP03/06/2017
12OsascoSP02/07/2017
13MetropolitanoSC15/07/2017
14Inter de LimeiraSP05/08/2017
15SpalITA25/10/2017
16BeneventoITA05/11/2017
Contabilizando:
Clubes que vi ao vivo em 2017:63
Clubes que vi ao vivo pela 1ª vez em 2017:16
Clubes que já vi ao vivo:277
- Brasileiros:242
- Estrangeiros:35
Não vi nenhum jogo envolvendo seleções em 2017, de modo que o número total de seleções vistas in loco na vida permanece estagnado em 21.
Segue a lista completa dos clubes que vi ao vivo este ano:
TimeEstJ
1PalmeirasSP16
2CeilândiaDF10
3LuziâniaGO5
4BrasíliaDF5
5GamaDF3
6BrasilienseDF3
7JuventusITA3
8BarretosSP2
9SobradinhoDF2
10ParacatuMG2
11ABCRN2
12Ponte PretaSP2
13RealDF2
14SantosSP2
15AudaxSP2
16NacionalSP2
17Rio BrancoSP2
18AnápolisGO2
19ParanoáDF2
20AtléticoGO2
21Jorge WilstermannBOL1
22CSAAL1
23OperárioMS1
24KénitraMAR1
25G NovorizontinoSP1
26BotafogoSP1
27São CarlosSP1
28GuarulhosSP1
29EC São BernardoSP1
30JuventusSP1
31Rio ClaroSP1
32São CaetanoSP1
33PeñarolURY1
34PortuguesaSP1
35Santa MariaDF1
36Atlético TucumánARG1
37UniãoMT1
38BosqueGO1
39Real MadridESP1
40SinopMT1
41GrêmioRS1
42BarcelonaSP1
43OsascoSP1
44BrazlândiaDF1
45LegiãoDF1
46São Bernardo FCSP1
47MetropolitanoSC1
48VitóriaBA1
49AnapolinaGO1
50Grêmio AnápolisGO1
51AméricaRN1
52AvaíSC1
53Taboão da SerraSP1
54Inter de LimeiraSP1
55AtléticoPR1
56Sete de SetembroMS1
57CoritibaPR1
58ChapecoenseSC1
59São PauloSP1
60SpalITA1
61BeneventoITA1
62Vila NovaGO1
63LondrinaPR1
Número de jogos por dia da semana:
Dia da semanaJogos%
Domingo2136,84
Segunda-feira00,00
Terça-feira00,00
Quarta-feira915,79
Quinta-feira11,75
Sexta-feira11,75
Sábado2543,86
Número de jogos por mês
MêsJogos%
Janeiro47,02
Fevereiro814,04
Março814,04
Abril1221,05
Maio35,26
Junho35,26
Julho915,79
Agosto58,77
Setembro11,75
Outubro23,51
Novembro23,51
Dezembro00,00
Frequência de placar:
PlacarOcorrências%
1 x 01628,07
1 x 1610,53
3 x 058,77
2 x 058,77
3 x 158,77
2 x 147,02
4 x 135,26
2 x 235,26
3 x 235,26
5 x 023,51
0 x 023,51
4 x 223,51
5 x 111,75
Total de gols por jogo:
GolsSoma%
023,51
11628,07
21119,30
3915,79
4814,04
5814,04
635,26
Diferença de gols:
GolsDiferença%
01119,30
12340,35
21221,05
3814,04
411,75
523,51
São os seguintes confrontos que eu vi por mais de uma vez:
'
Time 1Time 2JV1EV2G1G2
Anápolis - GOCeilândia - DF210121
Palmeiras - SPPonte Preta - SP211021
Concluo, assim, o meu balanço de 2017, esperando por um 2018 ainda melhor (sempre que os responsáveis pelos estádios de Brasília façam seu papel). Um grande abraço a todos, e até 2018.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Retrospectiva 2017

Neste ano de 2017, que vai chegando ao seu fim, assisti a 60 jogos no estádio (57 profissionais e 3 da base). Desses, 31 tiveram cobertura no Campo de Terra - menos do que eu gostaria, já que, em grande parte do ano, os jogos se tornaram mais escassos, mas tenho consciência de que sempre busquei fazer o meu melhor. Escolher 10 desses jogos para fazer essa retrospectiva não foi uma tarefa fácil. É complicado ver a matéria que fiz de algum jogo e pensar que esse jogo não merecia estar na retrospectiva. É claro que todos mereceriam, mas eu optei por escolher 10 partidas que, por alguma razão, me marcaram mais. E segue abaixo o relato dessas 10 partidas.
1
06/01/2017 - Estádio José Liberatti (Osasco)
O ano já começou com uma zebra genial. Fluminense e Interporto se enfrentaram, e ninguém no estádio duvidava que o tricolor carioca sairia vencedor. Mas a equipe de Porto Nacional jogou com muita vontade, e se aproveitou da bola parada para derrotar o Fluminense. Os tocantinenses chegaram a abrir 2 a 0, os cariocas diminuíram de pênalti, e o placar ficou nisso.

2
25/01/2017 - Estádio Rei Pelé (Maceió)
No meu primeiro jogo profissional de 2017, coloquei na minha lista o CSA, único clube das Séries A, B e C que eu nunca tinha visto ao vivo, e ainda vi minha primeira partida no Rei Pelé e também pelo Nordestão. O CSA marcou duas vezes no final do primeiro tempo. Na segunda etapa, segurou o ímpeto dos potiguares e ainda encontrou forças para balançar as redes mais uma vez.

3
28/01/2017 - Estádio Pacaembu (São Paulo)
Um jogo desses não tinha como perder. A chance de ver ao vivo o sensacional Kénitra tinha que ser aproveitada, e, de quebra, aproveitei para prestigiar o grande Santos, então vice-campeão brasileiro. O Peixe venceu até com certa tranquilidade. Após virar o primeiro tempo vencendo por 2 a 0, o time marcou o terceiro na segunda etapa. Depois, relaxou e o Kénitra marcou seu gol de honra. Mas o Peixe ainda anotou mais dois, com direito a golaço de bicicleta.

4
01/04/2017 - Estádio Abadião (Brasília)
O confronto entre Ceilândia e Paranoá era aguardado com grande expectativa durante os anos 2000, e havia até mesmo uma certa rivalidade entre essas duas equipes. Mas o tempo passou, e a Cobra Sucuri caiu de produção, passando vários anos na Segundona candanga, enquanto o Gato Preto levantou duas taças do Candangão, e a rivalidade esfriou. Em 2017, porém, o Paranoá voltou à elite, e as duas equipes voltaram a se enfrentar depois de quase dez anos. Melhor para o Ceilândia, que venceu por 3 a 0 uma partida em que o placar não reflete o equilíbrio que houve entre as duas equipes.

5
08/04/2017 - Estádio Antônio S. de Oliveira (Guarulhos)
Em um único fim de semana que passei em São Paulo, vi cinco partidas na Capital e na região metropolitana e fiz quatro coberturas. Escolhi como "representante" desse fim de semana um confronto que eu já deveria ter visto em 2016, mas ficou para 2017. Melhor para o Bernô, que, com um gol em cada tempo, conseguiu uma importante vitória fora de casa em sua estreia na Segundona paulista.

6
22/04/2017 - Estádio Nicolau Alayon (São Paulo)
Dentro de campo, o jogo entre Nacional e Rio Branco foi de poucas emoções. Mas eu considero essa partida marcante, pois voltei a ver a equipe de Americana ao vivo depois de 24 anos. Ainda em 2017, alguns meses depois, estive em Americana para ver outro jogo da equipe, contra a Inter de Limeira, dessa vez sem cobertura.

7
02/07/2017 - Estádio Nicolau Alayon (São Paulo)
Novamente fui ao Nicolau Alayon para ver a bola rolar, e dessa vez vi um grande jogo entre Barcelona da Capela do Socorro e Osasco. O primeiro gol dos visitantes demorou apenas dois minutos, e veio em cobrança de pênalti. O Elefante surpreendeu e virou no segundo tempo, em apenas dez minutos. Mas o Barcelona relaxou com a vantagem e o Osasco, que fazia melhor campanha, acabou virando.

8
15/07/2017 - Estádio Primeiro de Maio (São Bernardo do Campo)
Provavelmente o jogo mais emocionante que vi em 2017. Com a vantagem por 2 a 1, o São Bernardo estava avançando na Série D. Mas os catarinenses empataram nos acréscimos. Parecia que a vaga estava decidida, mas a equipe da casa, logo em seguida, teve um pênalti a seu favor. Após a confusão, Vinícius Kiss cobrou bem a penalidade e colocou o Tigre na fase seguinte.

9
12/08/2017 - Estádio Olímpico Pedro Ludovico (Goiânia)
Foi a oportunidade de conhecer mais um estádio de Goiânia, o totalmente reconstruído Olímpico Pedro Ludovico. O Atlético conseguiu uma importante vitória diante do Coritiba, pela contagem mínima.

10
09/09/2017 - Estádio do Cruzeiro (Brasília)
O Real havia conquistado uma importante vantagem no jogo de ida, ao vencer por 4 a 0, e parecia que a segunda partida da final do Candangão sub-20 seria uma mera formalidade. Mas o Carcará não queria se entregar tão fácil, e chegou a sair na frente. Mas o Real acabaria virando e ratificando a conquista. Ambas as equipes estarão na Taça São Paulo de 2018.

domingo, 26 de novembro de 2017

Londrina bate Vila Nova fora de casa na despedida da Série B

O Campeonato Brasileiro da Série B chegou ao seu final no último sábado, e a maioria dos veredictos da competição já estavam definidos desde a rodada anterior. Faltava apenas definir quem seria o campeão dessa série: a disputa estava entre o América Mineiro (70 pontos, recebia o CRB) e o Internacional (68 pontos, recebia o Guarani). Ambos já estavam garantidos na Série A de 2018, assim como Ceará e Paraná. Por outro lado, na parte de baixo da tabela, Luverdense, ABC, Santa Cruz e Náutico já estavam definidos como os rebaixados à Série C. Dessa forma, grande parte da rodada seria destinada apenas a cumprir tabela. Era o caso do jogo que cobrimos nessa matéria: Vila Nova e Londrina. Tanto o Tigre quanto o Tubarão brigaram durante toda a competição pelo acesso, mas acabaram ficando para trás. O Vila chegou a essa rodada na sexta colocação, e o Londrina ocupava a quinta posição. Sem nada a esperar da competição, ambos apenas se despediam, e queriam fazê-lo da forma mais honrosa possível. Da minha parte, voltei ao Serra Dourada pela primeira vez desde 24 de setembro de 2016, ocasião em que, por coincidência, vi um jogo entre Vila Nova e Londrina. Com o ingresso comprado antecipadamente pela Internet, peguei a estrada para ver mais esse jogo.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
Nos primeiros minutos, o jogo era equilibrado, mas era o Vila Nova que conseguia ter mais efetividade na frente, e criava as melhores chances. Em uma dessas chances, aos oito minutos, Jenison arriscou de fora da área, mas a bola foi por cima do gol.
Jogador do Vila Nova tenta sair para o ataque.
Londrina tenta atacar.
Após o começo de muitas chances para o Tigre, porém, o jogo ficou muito concentrado no meio de campo, com poucas chances reais de gol. Uma dessas poucas chances veio aos 18 minutos, quando Alan arriscou de fora da área e quase pegou de surpresa a defesa do Londrina. O Londrina respondeu aos 23 minutos, em cobrança de falta: Artur chutou e a bola saiu pela direita, não muito longe do gol.
Cobrança de falta para o Londrina: boa chance.
Jogador do Vila Nova recebe marcação.
Cobrança de falta para o Londrina: boa chance.
Aos 35 minutos, nova chance para o Tubarão: Germano recebeu um bom passe e ficou cara a cara com o goleiro, mas acabou chutando por cima. E o time paranaense acabou recompensado: aos 39 minutos, Patrick avançou e tentou driblar o goleiro, mas foi derrubado. Pênalti, que Germano cobrou bem, para colocar o Londrina na frente.
Chance para o Vila Nova.
Disputa de bola.
O Vila Nova teve a chance do empate aos 45 minutos, quando Ruan tentou encobrir César, arriscando de fora da área, mas o goleiro da equipe paranaense fez boa defesa. E a primeira etapa terminou mesmo com a vantagem mínima para os paranaenses.
Escanteio para o Londrina.
O segundo tempo foi de pouca emoção. O primeiro lance de perigo aconteceu apenas aos 11 minutos, quando Ruan arriscou de fora da área, e a bola passou perto. Depois disso, o jogo seguiu concentrado no meio de campo, com as duas equipes arriscando pouco, e sem conseguir produzir lances de perigo.
Alguns lances da segunda etapa.
Aos 34 minutos, finalmente um lance de perigo. Quer dizer, perigo em comparação com o que vinha acontecendo. Alisson arriscou de fora da área, mas a bola foi muito alta. E o placar parecia mesmo definido. Aos 48 minutos, porém, tivemos toda a emoção que faltou no segundo tempo em um único lance. Wesley cabeceou a queima-roupa e César teve dificuldades para pôr para escanteio. E foi só. O jogo, após um primeiro tempo apenas razoável e um segundo tempo sonolento, terminou com a vitória do Londrina sobre o Vila Nova por 1 a 0.
Mais lances da segunda etapa.
Com o resultado, o Tubarão acabou consolidando a quinta posição, com 62 pontos. O Tigre acabou ultrapassado pelo Oeste, ex de Itápolis, agora de Barueri, e terminou na sétima posição. O título, que era a única definição que faltava, ficou com o América mineiro, que venceu o CRB pela contagem mínima. Assim, Vila Nova e Londrina encerram seu ano de 2017, e se preparam para seus respectivos Estaduais e para a Série B de 2018.
Encerrado o jogo, fui jantar em um Shopping Flamboyant já cheio pelas compras de Natal, e depois voltei ao hotel, para o merecido descanso.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Estamos vivos

Sim, meus amigos, eu sei que o blog anda parado. Mas podem ficar tranquilos: o blog não morreu. Se não temos publicado, é devido à absoluta falta de jogos para acompanhar nos últimos meses. Pois é, infelizmente, aqui na Capital Federal a bola está parada há meses, e nos demais lugares que tenho a possibilidade de visitar a situação não é muito diferente, e está difícil caçar um jogo para ver.
Continuarei à procura de atividades. De toda forma, se mais nada aparecer, até o fim do ano teremos, como sempre, a retrospectiva e o balanço anual dos jogos que vi no estádio.
Grande abraço a todos, e até a próxima.

sábado, 9 de setembro de 2017

Real derrota Cruzeiro de virada e vence Candangão de juniores

O campeonato brasiliense de juniores chegou ao seu final na manhã do último sábado. E a partida decisiva aconteceu em uma cancha sensacional, que eu não visitava havia quase sete anos: o estádio do Cruzeiro. Desde o longínquo 25 de setembro de 2010, quando o Paranoá conseguiu uma vitória heroica diante do Cruzeiro, que eu não via uma partida no Ninho do Carcará. Culpa dos sucessivos governos que abandonaram a cancha da cidade do Cruzeiro. Mas, dessa vez, eu estava lá para a grande decisão, que envolveu Cruzeiro e Real - e, convenhamos, o estado em que se encontrava o campo faz jus ao nome deste blog. O time visitante, que, vale lembrar, é o antigo Dom Pedro II, havia vencido a primeira partida decisiva por 4 a 0, e entrava em campo com uma vantagem enorme. Mas isso nem sempre é garantia de vitória, e o Carcará certamente ia lutar até o fim.
O Real já começou o jogo querendo mostrar serviço. Com um minuto de jogo, Rangel recebeu livre na entrada da área, mas o chute saiu fraco. No entanto, foi o Cruzeiro quem marcou primeiro. Aos oito minutos, Thiago Gomes cobrou falta e a bola encontrou Caio César que, de cabeça, colocou o Carcará na frente e deu esperanças à torcida.
Escanteio para o Real.
Jogador do Real parte para cima de adversário.
Jogador do Cruzeiro cai para recuperar a bola.
O Real teve a chance do empate aos 17 minutos. Rangel foi lançado e dividiu com o goleiro cruzeirense Guilherme. O arqueiro levou a melhor e conseguiu mandar a bola para longe. Depois disso, o jogo, que se anunciava bom nos primeiros minutos, caiu de nível, e pouca coisa relevante acontecia.
Real no ataque.
Briga pela bola.
Com a ineficácia do Cruzeiro, que precisava de gols mas pouco conseguia produzir, o Real chegou ao empate, com Victor. E o gol da igualdade do time visitante deu números finais ao primeiro tempo.
Agora é o Cruzeiro que ataca.
Quem vai chegar na bola?
Na segunda etapa, aos oito minutos, Deryk arriscou de fora da área, mas chutou fraco, perdendo a chance para colocar o Cruzeiro na frente. O Real responderia aos 17 minutos, com Cauan, que cobrou uma falta de longe e obrigou Guilherme a uma grande defesa.
Briga pela bola, no ataque do Cruzeiro.
Goleiro do Real para o ataque do Cruzeiro.
O jogo seguia na mesma toada do primeiro tempo, com pouca coisa acontecendo. Essa situação interessava ao Real, que havia construído uma ampla vantagem no primeiro jogo. E os visitantes ainda viraram o jogo aos 33 minutos, com Keven, que acertou a cabeçada após cobrança de escanteio.
Cruzeiro com a bola.
Jogador do Real protege a bola.
Com a bola, jogador do Real recebe marcação.
Depois disso, o Real apenas deixou o tempo passar para fazer a festa. O Cruzeiro, entregue, não produziu mais nada. E o árbitro nem sequer deu acréscimos, encerrando a partida aos 45 minutos. Final, Cruzeiro 1x2 Real.
Mais disputa pela bola.
Jogador do Cruzeiro parte para cima de adversário.
O resultado dá ao Real o título de campeão brasiliense de juniores. O Cruzeiro fica com o vice-campeonato, e ambos representarão o Distrito Federal na Copa São Paulo de 2018. Infelizmente, a curta duração do campeonato deixa todos os times inativos a partir deste momento. Mas devemos exaltar os dois finalistas, e todos os guerreiros que participaram da competição.
Encerrado o jogo, voltei para casa. O almoço me esperava.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Atlético Goianiense bate Coritiba e respira

Conhecer o novo-velho estádio de Goiânia, o Olímpico Pedro Ludovico, estava nos meus planos havia um bom tempo. E, no último sábado, em uma partida pela Série A nacional, cumpri mais essa missão. O jogo envolvia Atlético Goianiense e Coritiba, times em situações diferentes na competição. Enquanto o time da casa ocupava a lanterna e buscava os três pontos para tentar fugir da zona de rebaixamento, o Coxa vinha navegando pelas posições intermediárias da tabela, sem grandes pretensões, mas mantendo uma distância segura da zona de rebaixamento. A partida abria o segundo turno do campeonato, e na primeira rodada, em solo paranaense, o Coxa havia vencido por 4 a 1.
O jogo começou morno, e as equipes criavam poucas chances de gol. A primeira chance do Atlético veio aos 18 minutos, em uma cobrança de escanteio. A zaga da equipe paranaense conseguiu desviar a bola para novo escanteio, mas a bola passou perto do gol. Quatro minutos depois, o Coritiba respondeu: Léo arrancou pela direita e finalizou da entrada da área. O chute saiu fraco, mas, mesmo assim, Felipe deu rebote. No entanto, não havia ninguém para aproveitar a sobra.
Jogador atleticano com a bola.
O Dragão teve nova chance aos 36 minutos, com Diego, que recebeu livre na meia-lua, mas o chute saiu muito alto. O Coxa chegou com perigo aos 45 minutos, com Rildo, que avançou e, mesmo desequilibrado, driblou vários adversários, e finalizou da entrada da área, mas o chute saiu fraco, para fácil defesa de Felipe.
Escanteio para o Atlético.
No geral, o primeiro tempo foi movimentado, mas as ocasiões de gol foram raras. A bola parada foi uma grande aliada das duas equipes, mas ninguém conseguiu converter essas ocasiões em perigo de gol. Assim, Atlético Goianiense e Coritiba foram para os vestiários empatados sem gols mesmo.
Novamente é o jogador do Atlético a receber marcação.
O Atlético começou a segunda etapa tentando pressionar o Coritiba. Mesmo assim, o Coxa chegou aos três minutos, com Alan Santos. O jogador arriscou de fora da área, mas a bola foi para fora, sem grande perigo. O Coxa acabaria equilibrando as ações, mas o jogo continuava morno, com poucas chances de gol. Porém, aos 17 minutos, na primeira boa ocasião de gol da segunda etapa, as redes, enfim, balançaram. Jorginho entrou pela esquerda, pelo bico da pequena área, e chutou cruzado. Atlético 1 a 0.
Jogador do Coxa, com a bola, recebe marcação.
Aos 25 minutos, o Coxa esteve próximo ao empate. Após um lançamento da intermediária, Márcio acertou a cabeçada e a bola passou raspando o travessão. O jogo continuava morno, mas o time visitante, em desvantagem, acabaria criando as melhores chances. Aos 33 minutos, Matheus Galdezani arriscou da entrada da área, mas a bola foi muito alta. Aos 37, Tomas Bastos cruzou e encontrou Henrique Almeida dentro da área, mas ele concluiu mal. E nada mais aconteceu. O placar final foi de 1 a 0 para o Atlético Goianiense.
Escanteio para o Coritiba.
Mesmo com a vitória, o Dragão não conseguiu sair da lanterna, mas ganha novo fôlego para tentar sair da zona da degola. O Coxa ocupa a 12ª posição, sem grandes perspectivas na competição, a não ser a de fazer um bom papel. O segundo turno está oficialmente iniciado, e os times ainda têm tempo para atingir seus objetivos.
Fim de jogo, hora de retornar ao hotel (que fica do outro lado da rua) e descansar para viajar no domingo, com direito a comemoração do Dia dos Pais.
Placar final.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Audax e Taboão da Serra empatam em um gol

No último domingo, fazia sol na capital paulista, e eu aproveitei o clima para acordar cedo e me dirigir à vizinha Osasco, para - adivinhem - ver mais uma partida de futebol. Meu destino foi o Estádio José Liberatti, e a partida entre Audax e Taboão da Serra foi a primeira peleja profissional que vi no referido estádio. Antes, eu havia visto uma rodada dupla da Copinha, em janeiro deste ano, com um genial Fluminense 1x2 Interporto na preliminar e uma vitória do Grêmio Osasco sobre o Real Noroeste no jogo de fundo. Voltando à partida de que trataremos neste post, as duas equipes integram o Grupo 2 da Copa Paulista e não vêm bem na competição. Nas quatro partidas anteriores, o Taboão da Serra havia somado quatro pontos, e o Audax, três. Por isso, vencer era importantíssimo.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional. Audax de branco, Taboão da Serra de vermelho.
O jogo começou com sete minutos de atraso. O árbitro registrou na súmula que isso se deveu a fato de que o médico do Taboão da Serra ainda não havia se apresentado. Mas, pelo menos dessa vez, a bola rolou. E, assim que o jogo começou, o Audax já quis mostrar serviço, e abriu a contagem aos três minutos, com Klauber. Após o gol, veio um momento morno da partida. O Audax era um pouco melhor, mas criava poucas chances reais de gol.
Disputa de bola.
E foi o Taboão da Serra que chegou ao gol. Aos 14 minutos, Weslen cruzou para Acosta, que chutou para defesa de Jefferson Paulino. Mas, no rebote, o próprio Acosta balançou as redes e deixou tudo igual.
Audax com a bola.
Os gols animaram as duas equipes, que foram ao ataque em busca da vantagem no placar. O Audax teve nova chance de passar à frente aos 26 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Wesley, fora da área. Ele arriscou o chute e a bola saiu por pouco. Logo em seguida, um momento interessante do jogo. A bola foi recuada para Jefferson Paulino. O goleiro do Audax se atrapalhou e tocou de calcanhar para escanteio.
Panorâmica do estádio durante o primeiro tempo.
Aos 30 minutos, chance para o Audax. Klauber arriscou de fora da área e Deola fez grande defesa, mandando para escanteio. Na cobrança, mais perigo: Matheus Azevedo cobrou e Bruno Lima cabeceou para fora. O Taboão teria uma chance aos 38 minutos: Davi Gabriel recebeu um lançamento primoroso e chutou forte, mas Jefferson Paulino fez boa defesa e pôs para escanteio.
Audax ataca.
O Audax ainda chegaria com perigo aos 41 minutos. Matheus Azevedo cobrou falta da entrada da área, e a bola passou perto do ângulo. O Taboão da Serra respondeu logo em seguida. Diego Souza arriscou de fora da área. O chute não foi muito forte, mas saiu por pouco.
Escanteio para o Audax.
No entanto, por mais que as duas equipes tenham criado chances na segunda metade da primeira etapa, o placar não voltou a ser alterado, e o placar final do primeiro tempo foi mesmo de 1 a 1.
Na segunda etapa, o primeiro lance de perigo veio aos 13 minutos, a favor do Taboão da Serra. Weslen recebeu lançamento e tentou driblar Jefferson Paulino, mas o goleiro do Audax interceptou o lance. Dois minutos depois, nova chance para os visitantes: Renan driblou um adversário e passou para Diego Souza, que ficou cara a cara com o goleiro, mas chutou por cima.
Jogador do Audax vai para cima de adversário.
Pressionado, jogador do Taboão da Serra protege a bola.
Depois disso, o jogo teve alguns minutos meio mornos, com pouca coisa acontecendo. Depois, o Audax passou a dominar as ações, e voltou a ter uma chance em cobrança de falta aos 24 minutos. Marcus Vinícius cobrou bem, e a bola saiu por pouco. Logo em seguida, nova chance para o Audax. Após cobrança de escanteio, Wesley fez uma finta em um adversário e chutou para defesa de Deola.
Bola no alto.
Somente aos 42 minutos o Audax voltou a ter uma chance para marcar. Marcus Vinícius cobrou falta com perigo, e Deola espalmou. A bola sobrou para Samoel, que cruzou para Pedrinho, mas o jogador passou direto pela bola. Já nos acréscimos, Kalil passou para Pedrinho, que driblou o goleiro, mas acabou perdendo o ângulo e não conseguiu uma boa finalização. E, até o apito final, mais nada aconteceu, e o placar final foi mesmo de 1 a 1.
Flash da segunda etapa.
Precisando da vitória, as duas equipes saíram insatisfeitas com o resultado. Ainda há muito campeonato pela frente, mas as duas equipes devem começar a estar atentas na próxima rodada, ou correm o risco de ficarem pelo caminho. No entanto, o jogo, no geral, foi bom, com as duas equipes procurando o gol.
Fim de jogo, retornei ao hotel para descansar um pouco e curtir o resto do domingo. Na segunda-feira, a volta a Brasília.