domingo, 31 de julho de 2016

Campo de Terra - 8 anos

Há exatos oito anos, eu acessava o site do Blogspot para pôr em prática um antigo projeto: criar um blog na mesma linha do Jogos Perdidos, com o objetivo de ir a jogos que as pessoas geralmente ignoram e a grande mídia deixa de lado. Nascia assim o Campo de Terra. Na época, eu não sabia quanto tempo ia durar a brincadeira, se eu ia ter paciência para manter o trabalho por muito tempo. Mas o pontapé inicial estava dado. Hoje, oito anos depois, tendo realizado coberturas por todo o Brasil (e até mesmo uma na Itália), com ênfase no futebol profissional, mas sem esquecer das categorias de base e de outros esportes, sobretudo o basquete, acredito que tenha tido sucesso nessa empreitada. Claro que o Campo de Terra nunca chegou a bombar (mesmo porque nunca trabalhei pensando em bombar), mas sei que meu público é seleto, porém altamente qualificado. E, buscando crescer a cada dia, chegamos aos oito anos.
Obrigado a todos pela audiência. Que venham os próximos oito anos, e muitos outros.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Anápolis e Caldense empatam em um gol

Depois da visita a Aparecida de Goiânia no sábado, e de uma boa noite de descanso, peguei a estrada em direção a Anápolis, onde se enfrentariam, no Estádio Jonas Duarte, Anápolis e Caldense. De um lado, o Galo, time da casa, havia se classificado em segundo lugar do Grupo A11, empatado em pontos com o Sete de Dourados (11 pontos cada), mas com um saldo inferior. Do outro lado, a Veterana terminou a fase inicial com uma boa vantagem na liderança do Grupo A13, somando 13 pontos, cinco a mais que o Espírito Santo. Com as duas equipes fazendo campanha semelhante, era difícil arriscar dizer quem sairia vencedor. Só restava ir ao estádio e conferir o que esse grande jogo reservava.
O Anápolis começou melhor no jogo, e teve sua primeira boa oportunidade aos 11 minutos. Em um contra-ataque, João Neto arriscou de longe e errou por pouco. Logo em seguida, Pedro perdeu uma grande chance, chutando da grande área. A bola foi por cima do gol.
Jogadores disputam a bola.
O Anápolis continuava pressionando, principalmente pela dificuldade que a Caldense tinha para manter a posse de bola. Mas, quando o time mineiro foi ao ataque, chegou ao gol. E foi um golaço. Aos 24 minutos, Tito acertou um chute de fora da área, sem chances para João Vitor. Caldense 1 a 0. Logo em seguida, o Galo teve a chance do empate, em cobrança de pênalti. Mas Viola desperdiçou a cobrança, mandando na trave.
Na trave: Caldense desperdiça penalidade.
Aos 33 minutos, Igor cabeceou livre, mas a cabeçada foi fraca, e o Anápolis perdeu mais uma chance para empatar. Logo em seguida, Wagner perdeu uma ótima chance para a Veterana: chutou cruzado, e João Vitor teve dificuldades para mandar para escanteio.
Jogador do Anápolis dá combate.
O Anápolis continuava atacando mais. Aos 43, mais uma chance para o Galo: Neilson, livre de marcação, chutou cruzado, para fora. Logo em seguida, em um erro clamoroso da zaga do time mineiro, a bola sobrou novamente para Neilson, mas, sem ângulo, o jogador chutou para fora. Mas, apesar da insistência, o Galo não marcou no primeiro tempo, e as equipes foram para os vestiários com a Veterana em vantagem por 1 a 0.
Caldense tenta avançar.
Logo no início da segunda etapa, Tadeu, que havia entrado no final do primeiro tempo, perdeu uma boa chance para o Anápolis: chutou de longe e a bola saiu por pouco. O time ainda teve algumas boas chances de marcar, e depois diminuiu o ritmo. Mas foi justamente nesse momento que veio o gol de empate do Galo. Aos 15 minutos, em um bate-rebate na área, William deu rebote e Tadeu mandou para dentro: 1 a 1.
Jogador do Galo, no ataque, recebe marcação.
O ritmo do jogo continuou lento, e o jogo seguiu com poucas emoções. Assim foi até os 33 minutos, quando Marcelo mandou uma bomba de fora da área e acertou o travessão, perdendo uma boa chance de pôr o time da casa em vantagem. Aos 43 minutos, foi a vez de a Veterana perder uma boa chance: Rai Oliveira arrancou pela esquerda e cruzou para Guilherme, que não alcançou a bola. E nada mais aconteceu. O placar final foi de 1 a 1.
Bola na área: Veterana tenta chegar.
Escanteio para o Anápolis.
O resultado acabou sendo melhor para a Caldense, que vai para o jogo de volta precisando apenas de um empate sem gols para seguir na competição. Ao Anápolis, resta buscar os três pontos fora de casa, ou empatar em pelo menos dois gols. Nada está ganho e nada está perdido para ninguém. Resta esperar a bola rolar no próximo fim de semana.
Fim de jogo, hora de jantar e descansar. Na segunda-feira, a estrada me esperava.
Placar final.

Aparecidense e Ceilândia empatam sem gols na abertura do mata-mata

No último fim de semana, teve início a fase de mata-mata do Campeonato Brasileiro da Série D. Os estádios goianos ferveram com duas partidas. No sábado, peguei a estrada e tomei o rumo de Aparecida de Goiânia, mais exatamente do Estádio Anníbal Batista de Toledo, para ver a primeira dessas partidas, que envolveria Aparecidense e Ceilândia. Por coincidência, as duas equipes eram originárias do mesmo grupo na primeira fase, o A10. O Gato Preto, com uma grande campanha, havia terminado essa fase como líder do grupo, com 15 pontos, e cinco vitórias em seis jogos - a única derrota justamente diante da Aparecidense. O Camaleão vinha logo atrás, com 13 pontos. Mas, nessa fase, tudo começava novamente do zero, e um grande jogo era esperado.
A Aparecidense começou o jogo dominando completamente as ações. O Ceilândia raramente conseguia passar do meio de campo. A partida, nos primeiros minutos, também foi marcada por uma grande quantidade de paralisações para atendimento médico. Depois dos 15 minutos, o cenário se inverteu, e o Ceilândia melhorou no jogo, passando a dominar. O Gato Preto chegou a ter um gol anulado aos 29 minutos. Clécio balançou as redes, mas a arbitragem viu irregularidade e invalidou o gol.
Jogador da Aparecidense vai para cima de seu adversário.
Após o gol anulado do Ceilândia, foi dado o tempo técnico para os jogadores se hidratarem. Após a volta, o jogo ficou mais equilibrado, e as chances de gol se tornaram mais raras. A melhor chance foi para o Camaleão, em uma cobrança de escanteio seguida de uma cabeçada que obrigou Arthur a grande defesa. Mas o placar final da primeira etapa foi mesmo 0 a 0.
Bola na área. O Ceilândia tenta chegar.
Bola sendo disputada perto da linha lateral.
Assim como aconteceu na primeira etapa, a equipe da casa pressionou nos minutos iniciais do segundo tempo. No começo, o Camaleão chegou a criar chances de marcar. Com o tempo, essa pressão se reduziu meramente a uma maior posse de bola. O Gato Preto conseguia esporadicamente encaixar alguns bons ataques.
Mais uma disputa de bola próxima à linha lateral.
Aos 34 minutos, por muito pouco a Aparecidense não marcou. Em cobrança de falta ensaiada, o chute rasteiro acertou a trave. O lance animou o Camaleão, que perdeu ótimas chances de marcar. Já nos acréscimos, o time da casa chegou a ter um gol anulado. Mas o jogo terminou mesmo 0 a 0.
Ceilândia tentou, mas as redes não balançaram.
Sem bolas na rede, a decisão ficou para o jogo de volta, marcado para o próximo sábado, no Abadião. O resultado, em tese, foi bom para o Gato Preto, mas não ter marcado fora de casa pode custar caro, já que qualquer empate com gols classifica o Camaleão. De resto, o vencedor estará classificado. O jogo de volta promete.
Fim de jogo, hora de jantar e descansar um pouco. A jornada do fim de semana ainda não havia terminado.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

América de Recife vence Galícia e se classifica na Série D

O último fim de semana me reservou mais uma viagem. Dessa vez, o meu destino foi o Estádio Ademir Cunha, na cidade pernambucana de Paulista, na Grande Recife, onde ocorreria um jogo entre duas equipes simplesmente geniais: América de Recife e Galícia. De um lado, o Mequinha, dono da casa, é uma das equipes mais tradicionais de Pernambuco e levantou por seis vezes a taça estadual na primeira metade do século passado, a última delas em 1944. O Granadeiro, que nos anos 30 e 40 dividia com Bahia, Ypiranga e Botafogo o status de forças do futebol baiano, tem cinco taças estaduais, a última delas conquistada em 1968. Hoje em dia as duas equipes sonham em reviver os momentos de glória, e se enfrentam pela Série D do Campeonato Brasileiro. América e Galícia integram o Grupo A7 da competição, ao lado de Globo e Sousa. Os pernambucanos chegaram a esse jogo com esperanças de seguir na disputa: precisavam vencer e, ao mesmo tempo, o Sousa não poderia bater o Globo, para que o time tentasse se classificar entre os melhores segundos colocados. Os baianos, apesar da ótima vitória contra o Globo na rodada anterior, não tinham mais chances de classificação, e só cumpriam tabela. De toda forma, seria um confronto sensacional. E ambas as equipes entraram para a minha lista pessoa, que chega, assim, a 259 clubes.
O América já perdeu uma grande chance aos dois minutos, quando Tulio girou, ficou de frente para o gol e chutou forte, para boa defesa de Gutierre. E o gol do Mequinha não demorou: aos sete minutos, Iranilson colocou o time da casa em vantagem. Aos 12 minutos, o América aumentou, em cobrança de pênalti. Fernandinho cobrou bem e fez 2 a 0 América.
Flash do primeiro tempo.
Pouco tempo depois, a arbitragem chegou a marcar um pênalti para o Galícia, mas, após consultar o auxiliar, voltou atrás. O América, com a vantagem, recuou e, com isso, o Granadeiro passou a atacar mais, chegando a perder algumas chances de diminuir a diferença.
Bola na área do Galícia: o América começou melhor, e depois recuou.
Aos 29 minutos, os refletores de um dos lados do estádio se apagaram, paralisando a partida por pouco mais de 20 minutos. Logo depois que os refletores se reacenderam e o jogo foi retomado, a arbitragem novamente marcou um pênalti para o Galícia, e dessa vez a penalidade foi confirmada. Filipe cobrou bem e diminuiu para 2 a 1.
Aos 39 minutos, João Carlos teve uma chance incrível para empatar para o Galícia: recebeu cara a cara com o goleiro americano, que fez grande defesa, mandando para escanteio. Depois disso, somente merecem destaque duas chances que o América perdeu já nos acréscimos, mas o placar final da primeira etapa foi mesmo de 2 a 1 para o América.
A segunda etapa, em seus primeiros minutos, deu a sensação de que o Mequinha iria retomar o controle do jogo, com destaque para a chance perdida por Diego Felipe já aos quatro minutos. No entanto, o que aconteceu durante a segunda etapa foram as duas equipes se alternando no domínio da partida, e perdendo boas chances para marcar. O jogo foi bem aberto nessa etapa.
Jogadores brigam pela bola.
No geral, o América foi melhor no segundo tempo, embora, como já mencionado, o Granadeiro também tenha tido boas chances de marcar. O melhor momento do Mequinha veio quando foi anunciado que o Globo estava vencendo o Sousa, resultado que era bom para o América.
América no ataque.
Com o término do jogo entre Globo e Sousa, empatado em 1 a 1, o time pernambucano precisava manter a vitória para se classificar em segundo lugar, empatado em ponto com os paraibanos, mas com um saldo de gols melhor. E o time soube segurar a vantagem, apesar de ter levado um susto nos acréscimos: João Carlos arriscou de longe e por muito pouco não empatou o jogo para o Granadeiro. E, passado o susto, o jogo terminou com a vitória do América por 2 a 1.
Encerrada a peleja, o América, que começou bem no campeonato, mas vinha de duas derrotas, se reabilitou e conseguiu a classificação à segunda fase, junto com o Globo. O Galícia se despede da competição, mas, apesar das quatro derrotas nas quatro primeiras partidas, deixa uma boa impressão na reta final, ao bater o Globo e fazer um grande jogo contra o América. O Mequinha segue sonhando, mas as duas equipes merecem cumprimentos por resgatarem sua tradição do passado e fazer boas campanhas em 2016.
Encerrada a partida, hora de jantar, e voltar ao hotel para descansar, e acordar cedinho na segunda-feira para viajar. E fica o registro de que o time do Galícia viajou no mesmo voo que eu.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Contra o Salgueiro, River vence a primeira na Série C

No último fim de semana, resolvi respirar outros ares. Tomei o rumo de Teresina, mais exatamente do estádio Albertão, onde, no domingo, se enfrentaram, com objetivos bem diferentes, River e Salgueiro. Após sete rodadas, o Galo, atual campeão piauiense, havia tido um início de campeonato desastroso, chegando a esse jogo sem nenhuma vitória na competição e ocupando a lanterna do grupo A. O Carcará, por sua vez, fazia uma boa campanha, e brigava por uma vaga entre os quatro primeiros colocados do mesmo grupo A, que valeria a classificação à segunda fase. Vale registrar que, nesse jogo, o River entrou na minha lista de times vistos no estádio, que chegou a 257 clubes, e, com o Galo, fica concluído meu "Projeto 60", e agora eu tenho na lista todos os times das Séries A, B e C. Assim, após um bom almoço, parti para o estádio, comprei meu ingresso e me acomodei para ver mais essa peleja.
O jogo começou equilibrado, e com poucas ações efetivas de ambos os lados. O River até se esforçava para superar a má fase que vem vivendo, mas a defesa do Salgueiro conseguia manter o perigo distante. O time pernambucano, por sua vez, era pouco efetivo na frente. Aos 17 minutos, o time da casa teve uma grande chance: Fabinho deu um belo chute de longe, e a bola acertou caprichosamente o travessão.
Com a bola, jogador do Salgueiro recebe marcação de dois riverinos.
No geral, o River levava mais perigo à meta adversária, enquanto o Salgueiro chegava apenas esporadicamente. Aos 30 minutos, o time piauiense acertou a trave mais uma vez, com Edu Amparo. Logo em seguida, o goleiro do Carcará se machucou e os jogadores aproveitaram a parada para atendimento médico para se hidratarem. Após a pausa, o jogo ficou mais aberto. O River continuava melhor, mas o Salgueiro criava algumas chances.
Jogadores brigando pela bola.
Goleiro do River sai para afastar o perigo.
E, aos 48 minutos, o Galo abriu a contagem. Toty acertou um belo chute de longe para marcar 1 a 0 para o River. Foi o último lance da etapa inicial.
Ataque do Galo. Time pressionou no primeiro tempo, mas gol só saiu no final.
O Salgueiro voltou melhor para o segundo tempo, e passou a pressionar o River. Mas o Carcará não conseguia transformar sua pressão em gols e, a bem da verdade, foram raras as chances reais de gol das duas equipes na segunda etapa.
Bola para a frente.
Mesmo com a insistência do time pernambucano, a segunda etapa não foi tão boa quanto a primeira. Nos minutos finais, o Galo até chegou algumas vezes com perigo. Mas as redes não balançaram mais, e o placar final foi de 1 a 0 para o River.
Mais Salgueiro no ataque. Time foi melhor na segunda etapa.
A torcida riverina respirou aliviada com a vitória. Mas o time não deixou a lanterna do grupo, somando agora cinco pontos, um a menos que Cuiabá e Confiança. Do lado do Carcará, com o tropeço, o time deixou o chamado G-4, graças às vitórias de Remo e ABC. Os pernambucanos ocupam a 5ª posição, com 12 pontos. Mas a distância para o líder Botafogo da Paraíba é de apenas três pontos, razão pela qual o Salgueiro ainda mantém esperanças. As próximas rodadas dirão se o River vai manter sua reação e se o Salgueiro vai se recuperar dessa derrota.
Fim de jogo, hora de jantar e retornar ao hotel. Depois, descansar para a viagem de volta no dia seguinte.

domingo, 3 de julho de 2016

Ceilândia confirma boa fase e vence Araguaia

No último sábado, a bola voltou a rolar no Distrito Federal pela Série D do Brasileiro. Desde a derrota do Gama para o Villa Nova no Bezerrão, no ano passado, eu não via um jogo da Série D na Capital Federal e, a bem da verdade, desde a final da Copa Verde entre Gama e Paysandu, no começo de maio, que eu não via nenhum jogo de futebol em solo candango. Para voltar aos estádios brasilienses, tomei no último sábado o rumo do Abadião, onde se enfrentariam Ceilândia Esporte Clube e Associação Atlética Araguaia. O time da cidade de Barra do Garças, semifinalista do campeonato matogrossense deste ano, ocupava, no início dessa rodada, a terceira colocação no grupo A10 da competição, com três pontos. O Ceilândia era vice-líder, com seis pontos. No último domingo, as duas equipes se enfrentaram em solo matogrossense, com boa vitória dos candangos por 4 a 2. Os matogrossenses entraram como novidade na minha lista, tornando-se, assim, o meu 256º clube visto em estádios, 11º do Mato Grosso. Vale frisar que o Araguaia que enfrentou o Ceilândia nada tem a ver com o Araguaia Atlético Clube, clube já extinto da cidade matogrossense de Alto Araguaia, e que inclusive já figurou nas páginas do Campo de Terra. Esse novo Araguaia, fundado em 2014, não é sequer uma refundação do antigo Araguaia (caso, por exemplo, do Novorizontino). É outro clube, completamente diferente. Aqui é possível conhecer um pouco a história do "antigo" Araguaia, enquanto aqui resgatamos uma matéria sobre os primórdios do "novo" Araguaia.
O jogo começou concentrado no meio de campo e com poucas emoções. O primeiro lance de perigo veio somente aos 14 minutos, quando Willian perdeu uma grande chance para o Ceilândia: entrou na área cara a cara com o goleiro e chutou para fora. Porém, apenas três minutos depois, veio o gol do time da casa: Baiano acertou um belo chute de cobertura, sem chances para o goleiro: Ceilândia 1 a 0.
Jogador do Araguaia com a bola.
O Araguaia melhorou após o gol do Ceilândia e passou a atacar mais, em busca do empate. Mas criava poucas chances reais. Aos 30 minutos, Lauri arriscou de longe, e o goleiro fez uma defesa tranquila. Mesmo assim, foi a primeira chance real dos matogrossenses.
Ainda o Araguaia com a bola.
Disputa pela bola.
O primeiro tempo seguiu, por algum tempo, com a pressão inócua do Araguaia, enquanto o Ceilândia parecia pouco preocupado em atacar. Depois, o nível caiu e o jogo voltou a ficar concentrado no meio de campo. E o jogo foi mesmo para o intervalo com o Ceilândia vencendo por 1 a 0.
Jogador do Ceilândia com a bola.
O Ceilândia voltou mais disposto no segundo tempo. E aumentou a vantagem aos oito minutos, com Kabrine, que, livre de marcação, chutou cruzado e marcou o segundo do Gato Preto. Depois disso, o jogo seguiu com poucas emoções. Mas, aos 18 minutos, o Araguaia diminuiu, com Marcelo, que dividiu com o goleiro e mandou para dentro.
Briga pela bola.
Depois do gol, o Araguaia pressionou, embora continuasse criando poucas chances reais para empatar o jogo. O Ceilândia parecia satisfeito com o resultado, é só chegava em alguns esporádicos contra-ataques. No entanto, foi o time da casa quem chegou ao gol. Aos 39 minutos, Gilvan roubou a bola na defesa do Araguaia, avançou, driblou o goleiro e só tocou para o gol vazio. Ceilândia 3 a 1.
Em cobrança de escanteio, o Araguaia tenta diminuir.
Depois disso, o Araguaia não encontrou mais forças para atacar, e o Ceilândia só administrou o resultado. Nada mais aconteceu nos minutos finais, e o jogo terminou mesmo com a vitória do Gato Preto por 3 a 1.
Melhor no jogo, Ceilândia tem a posse de bola.
O resultado praticamente sacramentou a sorte do Araguaia, que, com apenas três pontos e dois jogos por fazer, depende de um milagre para alcançar o Ceilândia, que soma nove pontos, e permanece disputando com a Aparecidense o primeiro lugar do grupo - lembrando que 15 dos 17 segundos colocados também se classificam. O Comercial de Campo Grande soma apenas um ponto, e não tem mais chances.
Fim de jogo, ainda tive tempo de retornar ao lar antes de ir jantar em um shopping de Brasília. Depois, mais uma noite de descanso.

Dom Pedro II bate Brazlândia e segue 100%

A Segunda Divisão do Distrito Federal já está em andamento desde o último dia 18, e trouxe de volta o absurdo da escassez de estádios e dos jogos com portões fechados simplesmente porque os estádios não possuem laudos. Nesse cenário, resta pouco a fazer a clubes e Federação a não ser improvisar. E foi nesse contexto que Dom Pedro II e Brazlândia se enfrentaram na última sexta-feira à tarde fora dos limites do Distrito Federal, mais exatamente no Estádio Serra do Lago, em Luziânia. Como o estádio do entorno estava liberado para receber público, acabou sendo o escolhido para esse jogo, embora ambas as equipes sejam do Distrito Federal. E o horário, em uma tarde de sexta-feira, acabou sendo o possível nas circunstâncias. Ver esse jogo era uma forma de começar bem meu fim de semana. Vale registrar que não foi a primeira vez que vi esse confronto in loco: no dia 13 de abril de 2008, no estádio da Metropolitana, vi o Brazlândia vencer esse embate por 4 a 1, pela Primeira Divisão candanga daquele ano. Apesar da goleada, do Dom Pedro II acabaria como vice-campeão da competição. O título ficou com o Brasiliense.
Na atual temporada, as duas equipes vivem a realidade da Segundona local, e chegaram a esse jogo em realidades distintas: o Brazlândia somava apenas um ponto em dois jogos, e vinha de uma goleada sofrida para o Botafogo-DF, em um Chapadinha com portões fechados. O Dom Pedro II havia vencido suas duas primeiras partidas, tendo inclusive se imposto ao Guará por 3 a 0 na sua estreia na competição. Como essa primeira fase tem apenas cinco rodadas, o jogo era de vida ou morte para o Brazlândia, e valia a confirmação da boa fase para o Dom Pedro II.
O jogo começou concentrado no meio de campo, mas, depois dos 10 minutos, o Dom Pedro II foi se soltando e criou as primeiras chances da partida. No entanto, o time pecava muito nas finalizações. Com o tempo, o Brazlândia se acertou na defesa e, embora o Dom Pedro II pressionasse, não conseguia transformar essa pressão em chances de gol. O Brazlândia pouco conseguia fazer, em termos ofensivos.
Jogador do Dom Pedro II vai para cima.
Ainda o jogador do Dom Pedro com a bola.
Nos minutos finais da primeira etapa, o Dom Pedro II voltou a criar boas chances de gol. E acabou recompensado. Aos 43 minutos, Kaká arriscou de fora da área e marcou um golaço para a equipe vermelha: Dom Pedro 1 a 0. E foi esse mesmo o placar final do primeiro tempo.
Jogadores brigam pela bola.
Jogador do Dom Pedro II, no ataque, recebe marcação.
A segunda etapa seguiu na mesma toada, com o Dom Pedro II pressionando e o Brazlândia se defendendo. E, aos 12 minutos, o time vermelho aumentou. Após cobrança de falta, Lucas Cabral desviou contra o patrimônio e fez 2 a 0 Dom Pedro. No primeiro lance após o gol, Luan perdeu uma chance incrível de diminuir para o Brazlândia, mandando por cima do gol. Logo em seguida, o Dom Pedro respondeu: Marquinhos fez uma bela jogada e serviu Diego, mas a zaga do Brazlândia tirou em cima da linha.
Mais um ataque que a defesa do Brazlândia não quis facilitar.
O Brazlândia melhorou um pouco, e conseguiu armar alguns ataques, mas, na prática, levou pouco perigo. E o Dom Pedro II marcou o terceiro gol aos 24 minutos. Léo Catarina, de pênalti, aumentou a vantagem.
Terceiro gol do Dom Pedro, de pênalti.
O Brazlândia sentiu o gol e acabou diminuindo o ritmo. O jogo seguiu bastante movimentado, mas as equipes, em especial o Dom Pedro, que atacava mais, não conseguiam criar chances de marcar. Somente no final as equipes criaram algumas chances. Mas as redes não balançaram mais, e o Dom Pedro II acabou derrotando o Brazlândia por 3 a 0.
Mais uma disputa de bola.
O resultado deu uma tranquilidade extra ao Dom Pedro II, que, à espera dos demais jogos da rodada, foi a nove pontos e abriu uma vantagem de seis pontos sobre Botafogo e CFZ (que ainda jogam na rodada) e Planaltina (que folga). O Brazlândia, mesmo perdendo e somando apenas um ponto, ainda está na briga, uma vez que Paranoá e Bolamense, que ainda jogam na rodada, somam apenas três pontos. Nas duas rodadas finais, muita coisa ainda pode acontecer.
Fim de jogo, hora de voltar para casa, e começar a pensar no fim de semana.