domingo, 29 de novembro de 2015

Retrospectiva 2015 - 1ª parte

Na semana que passou, a Federação Paulista finalmente divulgou os grupos da Copa São Paulo de 2016 - a famosa Copinha, que tantos jogadores já revelou. Na edição de 2015, não só o Campo de Terra, mas eu, como "pessoa física", assistimos, pela primeira vez, a jogos da competição. Uma rodada dupla sensacional na Rua Javari, seguida por uma esfiha na Esfiha Juventus, com muita boa conversa com os amigos que estiveram lá.

Em janeiro, cobri ainda dois jogos de basquete, e a sensacional "Granada Cup", que trouxe para a minha lista os sensacionais Žalgiris Vilnius e Shakhtar Donetsk. Talvez uma das poucas alegrias que tive em relação ao futebol em Brasília, em um ano em que grande parte dos jogos ocorreu com portões fechados, e o futebol acabou muito cedo na Capital Federal. De toda forma, começo aqui a retrospectiva.

1. Juventus 1x0 Tarumã - 04/01/2015 - Rua Javari - O jogo que marcou a minha estreia pessoal na Copinha foi fraco, e o Juventus aproveitou uma das poucas oportunidades que teve, aos 31 minutos do segundo tempo, para vencer pela contagem mínima, com Edílson.



2. Figueirense 2x1 Santo André - 04/01/2015 - Rua Javari - A segunda partida da rodada dupla na Javari foi melhor que a primeira. O Figueirense abriu a contagem com Guilherme, o Ramalhão empatou nos minutos finais da primeira etapa, com gol de Matheus Freitas, e, já no segundo tempo, aos oito minutos, Daniel marcou para o Figueira e deu números finais ao jogo.



3. Vizinhança 55x81 Maranhão Basquete - 14/01/2015 - Ginásio do Vizinhança - Após um primeiro quarto equilibrado, a equipe maranhense abriu vantagem no 2º e 3º períodos, e só administrou a vantagem no período final. O resultado empurrou a valente equipe candanga para a lanterna da competição.


4. UniCeub 86x88 Mogi - 16/01/2015 - Ginásio da Asceb - O UniCeub da temporada 2014/2015 em pouco lembrava a equipe multicampeã de temporadas anteriores. O time de Brasília abriu uma grande vantagem no 2º e no 3º períodos, mas no quarto final não se encontrou, e permitiu a virada do time paulista.


5. Gama 2x0 Žalgiris Vilnius - Jogo nº 722 - 17/01/2015 - Bezerrão - De longe, o jogo mais sensacional visto ao vivo em 2015. A partida não foi nenhum primor de técnica, e o placar permaneceu inalterado até os 24 minutos do segundo tempo, quando Formiga marcou 1 a 0 para o Gama. Aos 37, Hugo aumentou para 2 a 0, e ficou nisso.


6. Goiás 2x0 Žalgiris Vilnius - Jogo nº 723 - 20/01/2015 - Bezerrão - Em uma noite quente na Capital Federal, o Goiás repetiu o placar do jogo do Gama contra os lituanos. E, da mesma forma, os gols vieram na segunda etapa, com Paulo e Bruno Henrique.


7. Gama 1x1 Goiás - Jogo nº 724 - 22/01/2015 - Bezerrão - O Gama abriu a contagem no final do primeiro tempo, com Daniel Ferreira. Aos 5 minutos da etapa final, Erik empatou para o Goiás. O placar final de 1 a 1 deixou as duas equipes empatadas em número de vitória, saldo de gols e número de gols marcados. Somente no critério de menor número de cartões vermelhos o Goiás levou vantagem, e, por esse critério, acabou ficando com a taça.


8. Cruzeiro 1x1 Shakhtar Donetsk - Jogo nº 725 - 25/01/2015 - Mané Garrincha - Foi o último jogo da Granada Cup. Partida bastante movimentada. O Shakhtar saiu na frente aos 12 minutos, e o Cruzeiro empatou aos 21 minutos da etapa final. Os ucranianos terminaram a Granada Cup com apenas dois pontos, e a taça ficou mesmo com o Goiás.


domingo, 1 de novembro de 2015

No Mané Garrincha, Legião vence o Dom Pedro II na despedida de ambos

A segunda divisão do Campeonato Brasiliense chegou a seu fim no último sábado. Depois de toda a confusão, e de dezenas de jogos sendo disputados com portões fechados, por falta de laudos (uma vergonha), a última rodada foi realizada com Atlético Taguatinga, Planaltina de Goiás e Paranoá brigando por duas vagas na elite. As três equipes jogariam à tarde, e eu tomei outro rumo: de manhã, fui ao Mané Garrincha para ver um confronto absurdamente perdido em um estádio que recebeu jogos da última Copa do Mundo. Legião e Dom Pedro II, adversários dessa manhã, mesmo tendo vencido na rodada anterior, chegaram à jornada final com 9 e 6 pontos, respectivamente, sem qualquer aspiração, a não ser de uma despedida honrosa. Essa foi a sétima vez que vi esse confronto. Nos encontros anteriores, foram três vitórias do Dom Pedro II, duas do Legião e um empate.

Material encontrado na área das cadeiras do Mané Garrincha: nem o estádio
da Copa escapou da desorganização.

O Legião criou as melhores chances nos primeiros minutos, chegando a mandar uma bola na trave. Depois, o jogo ficou mais equilibrado, com as equipes criando chances de gol de forma esporádica. Em uma dessas chances, o Legião abriu a contagem: aos 28 minutos, Brayan recebeu livre e chutou cruzado, para fazer 1 a 0 para o time da casa.

Jogador do Legião protege a bola.

Jogador do Dom Pedro II parte para cima.

Depois do gol, o Dom Pedro II passou a pressionar, em busca do empate. Porém, o Legião criou algumas chances, aproveitando os espaços deixados pelo time visitante. A disposição dos jogadores, no entanto, não foi suficiente para que acontecessem mais gols, e o placar do primeiro tempo foi mesmo de 1 a 0 para o Legião.

Disputa pela bola.

Jogador do Legião marcado por dois adversários.

O segundo tempo começou com as duas equipes criando boas chances para marcar. Mas essa fase durou pouco, e logo o jogo ficou concentrado no meio de campo, com as equipes tendo dificuldades para ir ao ataque.

Escanteio para o Dom Pedro II, que voltou de branco.

O Dom Pedro II até teve uma ou outra chance de empatar o jogo, mas, na maior parte da segunda etapa, quem mais trabalhou foi a maca. O jogo teve muitas paralisações e pouquíssimo tempo de bola rolando. E o placar final foi o mesmo do primeiro tempo: 1 a 0 para o Legião.

Mais uma disputa pela bola.

Apesar da disposição mostrada quando estava em desvantagem, o Dom Pedro II fechou o campeonato na última colocação, com os mesmos 6 pontos do Brazlândia, mas com uma vitória a menos. O Legião, com 12 pontos, encerrou a competição na 8ª colocação. Ambos viram a festa de Atlético Taguatinga e Planaltina de Goiás, que integrarão a elite candanga em 2016. Todas as críticas devem ser feitas à desorganização do campeonato e à falta de apoio, que obrigou grande parte dos jogos a serem realizados sem a presença de público. Um absurdo para um futebol que deseja crescer.

Fim de jogo, hora de retornar ao lar, para aproveitar um sábado que estava apenas começando.