domingo, 9 de agosto de 2015

Aparecidense e Rio Branco de Vitória ficam no zero, em jogo com atraso de ambulância

Três semanas depois da última visita a Aparecida de Goiânia, voltei, no último sábado, ao estádio Anníbal Batista de Toledo. Dessa vez, a Aparecidense recebeu o sensacional Rio Branco de Vitória, um dos times mais tradicionais do Espírito Santo, e 242º integrante da minha lista pessoal de clubes, quarto time capixaba. O Capa-Preta é o maior campeão estadual, tendo levantado a taça por 37 vezes, mas viveu um longo jejum entre 1985 e 2010, e, cinco anos depois, sagrou-se novamente campeão na atual temporada. Quanto à situação das duas equipes na competição, elas fazem campanhas semelhantes. Cada uma das equipes havia entrado em campo por três vezes. Os capixabas somavam seis pontos e ocupavam a vice-liderança, enquanto os goianos haviam conquistado quatro pontos, estando uma posição abaixo. O vencedor desse jogo entraria na zona de classificação.

Antes de a bola rolar, viu-se um desrespeito que por muito tempo foi rotineiro em Brasília: o apito inicial atrasou em nove minutos, porque a ambulância ainda não havia chegado ao estádio. Quando ela finalmente chegou, a bola, enfim, rolou.

A Aparecidense começou o jogo pressionando, e criou algumas boas chances de abrir a contagem já no início. O ímpeto dos donos da casa, porém, durou pouco. O jogo ficou mais equilibrado logo em seguida, e, aos poucos, os capixabas assumiram o controle das ações.

Logo no início do jogo, Aparecidense tenta avançar.

A disposição dos capixabas também durou pouco, e pouca coisa aconteceu depois dos 20 minutos. O único lance de destaque foi uma falta para o Rio Branco que passou tirando tinta. Após dois minutos de acréscimo, o árbitro encerrou a primeira etapa sem abertura de contagem.

Agora, é o Rio Branco com a bola.

O segundo tempo começou com muita disposição das duas equipes, mas com poucas chances concretas. Os capixabas levaram perigo já no primeiro minuto, em um ataque pela esquerda. Mas, depois disso, foram poucas chances nos minutos iniciais.

Tentativa de avanço do time visitante. A zaga marca.

O Rio Branco teve um bom momento no jogo por volta dos 15 minutos, quando criou algumas boas chances de marcar. Mas o time não soube aproveitar esse bom momento, e logo o jogo voltou a ser o que era, com as duas equipes não conseguindo transformar sua vontade em chances de gol.

Mais Rio Branco no ataque. O goleiro da Aparecidense aguarda o desfecho do lance.

O jogo seguiu com as duas equipes se alternando no domínio das ações: ora a Aparecidense era melhor, ora o Rio Branco era melhor. O time da casa pressionou nos acréscimos, e chegou a ter um gol anulado. Mas o jogo terminou mesmo 0 a 0.

A Caldense, que folgou na rodada, agradeceu o empate dos dois adversários diretos e segue na liderança do grupo, com dez pontos. O Rio Branco segue em segundo lugar, com sete pontos, e a Aparecidense segue em terceiro, com cinco. Ambas as equipes sentem a aproximação do Operário de Várzea Grande, que venceu o Comercial de Campo Grande e soma quatro pontos. Esse foi o desfecho do primeiro turno nesse grupo A5.

Fim de jogo, hora de tomar o caminho de Goiânia, para jantar, descansar e me preparar para a volta para Brasília no domingo.

Nenhum comentário: