quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Brasiliense vira contra o Cruzeiro e se reabilita

Na quinta-feira, foi a vez de mais um jogo no Bezerrão. Cruzeiro e Brasiliense buscavam se recuperar de suas más estreias no Campeonato Brasiliense: enquanto o Jacaré havia empatado no sufoco com o Ceilandense, o Carcará, que disputa a Primeira Divisão pela primeira vez na sua história, abriu sua campanha caindo diante do Luziânia, atual campeão. A partida foi realizada no Bezerrão. Assim, após o almoço, tomei o rumo da cidade-satélite do Gama, para ver mais esse confronto.

Embora o Brasiliense parecesse mais ousado nos primeiros minutos, foi o Cruzeiro quem abriu a contagem. Logo aos seis minutos, Vitor Santana recebeu lançamento e chutou alto, sem chances para o goleiro. Carcará 1 a 0. Seis minutos depois, veio o empate do Jacaré. Gilmar cobrou falta e reestabeleceu a igualdade no marcador.

Disputa pela bola.

O jogo era eletrizante, e aos 16 minutos veio a virada do Jacaré. Luiz Carlos chutou livre e pôs o time amarelo na frente: 2 a 1. A situação do Carcará ficou ainda mais complicada quando Santiago fez falta dura e acabou expulso. O Cruzeiro até tentava o empate, mas errava muito. O Brasiliense era mais preciso em seus ataques, e levava perigo quando chegava.

Jogador do Brasiliense passa pelo seu marcador.

O jogo continuou movimentado, e o Jacaré esteve mais próximo do terceiro gol que o Carcará do gol de empate. Mas as redes não balançaram mais até o intervalo.

O segundo tempo começou na mesma toada, com as duas equipes marcando presença na área adversária. As melhores chances eram para o Brasiliense, mas as defesas conseguiam fazer seu papel.
O Jacaré abusava do direito de perder gols, e o Carcará, embora fosse valente, não conseguia levar grande perigo, e criava suas melhores chances na bola parada. 

Cruzeiro tenta avançar, mas a marcação é forte.

O Cruzeiro até ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas o Brasiliense que chegou ao terceiro gol nos acréscimos. Mateuzinho recebeu, fez bela jogada, driblou o goleiro e fechou o placar para o Brasiliense. O lance gerou muitas reclamações por parte dos jogadores do Cruzeiro, que pediram um impedimento. Mas não adiantou, e o jogo terminou mesmo em 3 a 1 para o Brasiliense.

Bola com o Brasiliense.

O Brasiliense, que, na sua estreia, não havia passado de um empate diante do Ceilandense, se recupera e já soma quatro pontos, dividindo a ponta com Ceilândia e Bosque Formosa (vale frisar que Luziânia e Brasília, finalistas do ano passado, somam três pontos, mas em apenas um jogo). O Cruzeiro, por sua vez, se junta ao Santa Maria como times que ainda não pontuaram. O campeonato está só começando, e muita coisa ainda vai acontecer (espero que só dentro de campo).

Fim de jogo, hora de pegar a estrada (no contra-fluxo), e retornar ao lar.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sobradinho derrota Santa Maria e se recupera

A confusão tomou conta de tudo antes de a bola rolar para o Candangão. Foi patrocinador desistindo de patrocinar na última hora, foram problemas com os estádios, que fizeram com que três dos cinco jogos da primeira rodada fossem realizados com portões fechados, foi time entrando em campo com sete jogadores com um deles se contundindo a um minuto de jogo e encerrando a partida por falta de jogadores. Mas, aos trancos e barrancos, o campeonato chegou à segunda rodada. Na última quarta-feira, Santa Maria e Sobradinho se enfrentaram no Bezerrão, único estádio do DF liberado para receber público. Ambos os times estrearam na competição com derrota: o Santa Maria caiu diante do "vizinho" Gama, de virada, enquanto o Leão da Serra foi derrotado pelo Bosque Formosa. Jogo importante para as pretensões das duas equipes.

O Santa Maria começou o jogo pressionando. Mas quando o Sobradinho teve sua primeira chance de gol, Luan abriu a contagem: 1 a 0 para o Leão da Serra.

Em um gramado cheio de falhas, Santa Maria (de branco) tenta chegar.

Após o gol, o Santa Maria continuava tendo mais posse de bola, mas não conseguia levar perigo à meta adversária. Depois dos 20 minutos, o Sobradinho conseguiu equilibrar o jogo e ambas as equipes criaram boas chances de gol. Depois de alguns minutos, as chances rarearam, embora o jogo continuasse equilibrado.

Jogador do Sobradinho tenta sair da marcação.

O ritmo do jogo caiu bastante no final. Mas, aos 41 minutos, Dimba chutou cruzado e aumentou a vantagem do Leão da Serra. E o primeiro tempo terminou mesmo com o Sobradinho vencendo por 2 a 0.

O segundo tempo começou pouco movimentado. Somente aos 16 minutos houve um lance de perigo, com o Sobradinho carimbando a trave. O Leão da Serra ainda teve algumas chances para aumentar, mas, na prática, houve pouco futebol no segundo tempo. O jogo foi fraco nessa etapa. E as redes não balançaram mais. Final, Santa Maria 0-2 Sobradinho.

Sobradinho criou algumas chances, mas o jogo foi fraco no segundo tempo.

O Sobradinho, assim, conquista sua primeira vitória nesse início de competição. O time dorme na quarta colocação. O Santa Maria carrega a lanterna da competição. Ambos esperam o jogo entre Cruzeiro e Brasiliense.

Encerrada a partida, tomei o caminho de casa. Hora de jantar e descansar.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Cruzeiro e Shakhtar Donetsk empatam no Mané Garrincha

No último domingo, fechei minha participação na Granada Cup, torneio amistoso que foi realizado na Capital Federal. Depois dos confrontos do Bezerrão, o destino dessa vez foi o Mané Garrincha, onde se enfrentaram Cruzeiro e Shakhtar Donetsk. O objetivo principal, claro, era incluir o time ucraniano na minha lista pessoal, que agora conta com 237 clubes, dos quais 22 estrangeiros. Mas, claro, aproveitei a chance para ver novamente a Raposa, que eu não via ao vivo em Brasília desde 25 de abril de 2007, quando empatou em 1 a 1 com o Brasiliense, classificando o Jacaré na Copa do Brasil daquele ano. Quanto ao jogo, o time ucraniano precisava vencer por pelo menos três gols de diferença - ou por dois gols de diferença, desde que marcasse pelo menos quatro - para ficar com a taça do torneio. Caso contrário, a mesma iria para o Goiás. O time mineiro, como já dito, foi apenas um "curinga", não disputava o título.

Equipes perfiladas para a execução dos Hinos Nacionais.

O jogo começou bastante movimentado, mas a primeira chance real de gol veio somente aos 12 minutos, quando o Shakhtar carimbou o travessão. Logo em seguida, porém, Alex Teixeira abriu a contagem, fazendo 1 a 0 para os ucranianos.

Jogada no campo de ataque do Shakhtar.

O jogo seguiu na mesma toada. Em desvantagem, o time mineiro passou a ousar um pouco mais, sem conseguir, porém, criar chances reais de gol. No entanto, a ousadia do Cruzeiro durou pouco, e logo o Shakhtar tomou as rédeas da partida. Em um de seus poucos ataques, o Cruzeiro também carimbou a trave, aos 37 minutos.

Jogador do Cruzeiro, com a bola, recebe marcação.

O time mineiro aproveitou o embalo do lance para ensaiar uma pressão nos minutos finais da primeira etapa. Mas o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem dos ucranianos por 1 a 0.

O Cruzeiro veio melhor para o segundo tempo, e pressionou o Shakhtar. Quando o time ucraniano resolveu ousar um pouco mais, teve início um momento eletrizante da partida, com as duas equipes perdendo grandes chances. Essa fase durou pouco, e logo as chances de gol rarearam, embora o jogo continuasse equilibrado. Aos 21 minutos, Judivan puxou um contra-ataque e empatou para o Cruzeiro. 1 a 1.

Time ucraniano com a bola.

Após o gol, o Shakhtar passou a atacar um pouco mais que o Cruzeiro. Mas, nos minutos finais, o ritmo do jogo caiu, e as duas equipes pareciam satisfeitas com o resultado. E o jogo terminou mesmo empatado em 1 a 1.

Jogador do Cruzeiro avança.

Em termos do torneio, o resultado deu o título ao Goiás, que superou o vice-campeão Gama apenas no critério do menor número de cartões vermelhos. O Shakhtar Donetsk ficou em terceiro lugar, e o Žalgiris Vilnius acabou na última colocação. No geral, foi um torneio bastante interessante, que trouxe à Capital Federal equipes que seria impensável vê-las jogar tão perto de casa.

Fim de jogo, hora de encarar o trânsito da saída do Mané Garrincha e retornar ao lar, para o merecido descanso.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Com um jogador a menos, Gama empata com Goiás

E, na última quinta-feira, foi realizado o único duelo nacional da Granada Cup, mas a partida ganhou ares de decisão. Gama e Goiás se enfrentaram no Bezerrão, em partida decisiva: quem vencesse, ficaria com o título da competição. Em caso de empate, as duas equipes definem o título no critério de menor número de cartões, e, somente nesse caso, o Shakhtar ainda pode ultrapassá-las, dependendo do resultado de seu jogo contra o Cruzeiro. Essa foi a quarta vez que vi um confronto entre essas duas equipes. O último confronto com a minha presença havia acontecido em 31 de março de 2002 - há quase 13 anos, portanto -, e o Gama levou a melhor, goleando por 4 a 0, pela Copa Centro-Oeste. Dessa vez, o Goiás, integrante da primeira divisão nacional, podia ser considerado favorito, diante de um Gama que busca se reerguer.

Equipe do Goiás posada - o Gama não posou.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.

Assim como vem acontecendo nos demais jogos da competição, o jogo começou com poucas chances de gols para as duas equipes. O jogo ficou mais aberto depois dos 15 minutos, com boas chances de gol, embora a maioria dessas chances fossem para o time goiano. Em uma dessas chances, Dudu Gago fez uma falta que matou um contra-ataque do Goiás e acabou expulso, deixando o Gama com um jogador a menos.

Zaga do Goiás afasta o perigo.

O Goiás continuou jogando melhor, mas foi o Gama quem abriu a contagem. Daniel Ferreira, de cabeça, fez 1 a 0 para o time da casa. O gol desanimou a equipe do Goiás, que pouco conseguiu produzir no restante da primeira etapa. E os times foram para o intervalo com o Gama vencendo por 1 a 0.

Jogador do Gama protege a bola.

Com apenas cinco minutos de jogo no segundo tempo, veio o empate do Goiás. Em uma falha da defesa gamense, Erik marcou para os goianos: 1 a 1. Pouco depois, o Gama teve um gol anulado.

Goiás com a bola.

O Goiás se animou com o gol e partiu em busca da virada. Não criava muitas chances, mas tinha o domínio da partida. No final do jogo, o panorama se inverteu e o Gama se arriscou no ataque. Mas as redes não balançaram mais, e o jogo terminou empatado em 1 a 1.

Agora é o Gama com a bola.

Com o resultado, Gama e Goiás empataram no número de vitórias, no saldo de gols e no número de gols. Porém, graças à expulsão de Dudu Gago, o Goiás levou vantagem no critério de menor número de cartões vermelhos. No entanto, o time esmeraldino não ficará com a taça caso o Shakhtar vença o Cruzeiro por três ou mais gols de diferença - ou caso o Shakhtar vença por dois gols de diferença, desde que marque pelo menos quatro. Nesse caso, a taça vai para os ucranianos.

Encerrado o jogo, hora de tomar o caminho de casa, e me preparar para mais uma noite de descanso.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Goiás derrota o Žalgiris Vilnius pela Granada Cup

Depois da partida do último sábado, o Žalgiris Vilnius ainda tinha um compromisso na Capital Federal. Dessa vez, o adversário seria o Goiás, time da primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Além da chance de rever o genial time lituano, eu poderia mais uma vez ver o Esmeraldino de perto. Embora eu sempre veja o alviverde goiano in loco, geralmente em sua casa, eu não via uma partida do Goiás na Capital Federal desde o longínquo 2009, quando acompanhei a vitória do time por 1 a 0 diante do Brasiliense, pela Copa do Brasil. No que diz respeito à Granada Cup, torneio amistoso pelo qual esse jogo valia, o Žalgiris precisava vencer de qualquer jeito, se ainda sonhasse com o título. O Goiás, credenciado como favorito, especialmente depois do tropeço do Shakhtar diante do Flamengo, fazia sua estreia. E o Campo de Terra estava lá.

Equipe do Žalgiris Vilnius posada - o Goiás não posou.

As duas equipes começaram o jogo ousando pouco e concentrando as ações no meio de campo. O Goiás era um pouco melhor, mas as suas poucas chances nasciam de erros da equipe do Žalgiris. A equipe lituana teve sua melhor chance aos 15 minutos, em uma cobrança de falta que carimbou o travessão.

Observado por um torcedor, jogador do Žalgiris parte para cima.

Aos 41 minutos, foi a vez de o Goiás carimbar a trave. Mas o placar se mantinha inalterado. O Žalgiris se fechava bem, e a equipe goiana não conseguia furar o bloqueio, e além disso errava muito. Por isso, o jogo era de poucas chances de gol, e o primeiro tempo terminou mesmo sem bola na rede.

Jogador do Goiás recebe marcação.

Mais uma jogada do Žalgiris.

O Žalgiris começou melhor na segunda etapa. Mas quem chegou ao gol foi o Goiás. Paulo cobrou falta com perfeição e colocou o Esmeraldino na frente. 1 a 0.

Goiás tenta superar a marcação para avançar.

O gol mudou pouco o panorama do jogo, que continuava sendo de raras chances de gol. O Goiás voltou a jogar melhor, e conseguiu chegar ao gol aos 24 minutos, em bela jogada individual de Bruno Henrique. Logo após o gol, o árbitro parou o jogo para hidratação dos jogadores - coisa rara em um jogo noturno.

Bruno Henrique parte para cima, para marcar o segundo gol.

Pouca coisa interessante aconteceu depois do segundo gol do Goiás. O time goiano parecia contente com o resultado, enquanto os lituanos não encontravam forças para reagir. E o jogo terminou mesmo com o Esmeraldino vencendo por 2 a 0.

Com esse resultado, o Žalgiris se despede da Granada Cup sem pontuar. Gama e Goiás se enfrentarão na próxima quinta-feira, e o vencedor se sagrará campeão da competição. Em caso de empate, ambos decidirão o título no critério do menor número de cartões, e ainda poderão perder o título para o Shakhtar, caso este derrote o Cruzeiro por dois ou mais gols de diferença. Coisas que só o estranho regulamento da Granada Cup pode permitir.

Fim de jogo, tomei o caminho de casa, e em meia hora já havia retornado ao lar, para o merecido descanso.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Gama consegue boa vitória sobre o Žalgiris Vilnius

O futebol profissional em 2015 no Campo de Terra começou com um confronto simplesmente espetacular. No Bezerrão, foi realizada a primeira partida da Granada Cup, torneio amistoso que está sendo realizado em Brasília. O jogo envolvia simplesmente Gama e o lituano Žalgiris Vilnius. Os dois disputam o título com Goiás e Shaktar Donetsk. Nesse confronto genial, incluí os lituanos na minha lista, que chega assim a 236 clubes, dos quais 21 estrangeiros. A chance de ver um confronto internacional desse tipo é imperdível. Por isso, já com o ingresso garantido, rumei para a cidade do Gama, pronto para acompanhar esse grande jogo.

Problema nº 1: as cadeiras continuam sujas. Essa foto parece cópia da foto que eu tirei
no jogo do Gama contra Guiné Equatorial, mas não é. Total falta de respeito com o torcedor.

Problema nº 2: banheiros fechados. Pelo menos no setor das cadeiras, os banheiros
estavam fechados e assim permaneceram até o início do jogo. No intervalo, eles
estavam abertos, mas as luzes estavam apagadas.

Problema nº3: o estado do gramado do Bezerrão, simplesmente lamentável.

Por sorte, da posição em que eu estava, foi possível fotografar as equipes posadas. Seguem as fotos:

Žalgiris Vilnius

Gama
Equipes perfiladas para execução dos Hinos Nacionais.

Não bastassem todos os problemas já relatados, o jogo ainda começou com seis minutos de atraso. Mas, enfim, a bola rolou. Apesar de toda a expectativa, o jogo começou fraco, com as duas equipes criando pouquíssimas chances. O ataque do Gama se posicionava mal, e seus atacantes eram frequentemente pegos em impedimento.

Jogador do Žalgiris Vilnius marcando forte.

Com o tempo, o Gama conseguiu dominar territorialmente o jogo, mas era só isso. O time criava poucas chances de abrir a contagem. O primeiro chute na direção do gol veio somente aos 40 minutos. E, com seis impedimentos do ataque do Gama marcados e com os dois times tendo pouquíssimas chances de gol, o primeiro tempo acabou mesmo com o placar inalterado.

Jogador do Gama tenta sair da marcação.

O segundo tempo começou na mesma toada. O Gama jogava melhor, mas não conseguia levar perigo à meta do Žalgiris. As chegadas dos lituanos eram bastante esporádicas. Aos 22 minutos, o Gama teve uma chance incrível, mas Formiga, cara a cara com o goleiro, chutou para fora.

Gama no ataque.

Porém, apenas dois minutos depois, o Gama abriu a contagem. O próprio Formiga se redimiu do gol perdido e, de cabeça, fez Gama 1 a 0. O Gama continuou melhor, e marcou o segundo gol aos 37 minutos, com Hugo. E as redes não balançaram mais nos minutos finais. Placar final, Gama 2-0 Žalgiris.

Resposta do Žalgiris.

O Gama, assim, largou na frente na Granada Cup. Se vencer o Goiás na última rodada, tem grandes chances de ficar com a taça, dependendo do que o Shakhtar fizer em seus jogos. O Žalgiris largou mal, e precisa vencer o Goiás de qualquer jeito, se sonhar em ficar com a taça. Para o alviverde candango, um bom começo de temporada. O time ainda precisa de ajustes, mas esses amistosos são importantes justamente para realizar esses ajustes.

Fim de jogo, tomei o caminho de casa. Ainda era só o começo do fim de semana.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

UniCeub dá vexame e cai diante do Mogi no final

Depois da vitória do Maranhão Basquete diante do Vizinhança, na sexta-feira fui acompanhar mais um jogo de basquete, dessa vez pelo do Nacional Masculino. Fui ao Ginásio da Asceb, onde já vi tantos jogos, de várias modalidades, para o confronto entre UniCeub e Mogi. Não chega a ser um jogo "perdido", uma vez que o time candango já ganhou vários títulos nacionais e internacionais, e sempre leva grandes públicos aos seus jogos, mas é sempre um evento digno de ser prestigiado. Apesar do grande passado recente, o time candango vem decepcionando na atual temporada, ocupando apenas o 11º lugar, com cinco vitórias em 14 jogos. Os paulistas estão um pouco melhor: ocupam o 7º lugar, com oito vitórias nos mesmos 14 jogos. A conferir o que as duas equipes fariam em quadra.

O jogo começou com os brasilienses dando muito espaço e errando muito, o que permitiu aos visitantes abrir uma vantagem de 7 a 0. Depois o time da casa se acertou, reagiu e virou o placar. O jogo ficou equilibrado a partir de então, com as equipes se alternando no placar, e o período terminou com a vantagem do Mogi por 21 a 20.

Arthur prepara o aremesso de três pontos.

O time de Brasília melhorou no segundo quarto. Embora não conseguisse abrir grande vantagem, os candangos se mantiveram à frente do placar na maior parte do tempo. Somente no final o UniCeub aumentou um pouco a vantagem, e assim o time da casa foi para os vestiários vencendo por 44 a 38.

Ataque do Mogi.

No terceiro quarto, o UniCeub foi melhor na maior parte do tempo, e aumentou ainda mais a vantagem. O Mogi reagiu nos minutos finais, mas ainda assim os brasilienses terminaram o período vencendo por 70 a 61.

Ação do Mogi, já no terceiro quarto.

No último quarto, porém, o time da casa esqueceu de jogar. Errando muito e sem a mesma consistência defensiva, o UniCeub permitiu uma incrível reação do Mogi. Embora os brasilienses tenham mantido a vantagem durante a maior parte do tempo, os paulistas passaram à frente no placar faltando 11 segundos para o final, com dois lances livres, fazendo 87 a 86. O UniCeub ainda desperdiçou o último ataque, e o Mogi fechou o placar em mais um lance livre. Final, 88 a 86 para o Mogi.

Ataque do UniCeub: time jogou mal no último período.

Com o resultado, o time candango estacionou na 11ª colocação, com apenas cinco vitórias. Os paulistas chegaram ao nono sucesso e se juntaram a um bolo com Paulistano, Franca e São José, com o mesmo número de vitórias (o Paulistano com dois jogos a mais). Para o UniCeub, será necessário melhorar muito, e não se permitir momentos de distração tão longos, como foi o do último período. O Mogi, que mostrou um grande poder de reação, certamente se credencia a fazer uma boa campanha na competição.

Fim de jogo, tomei o rumo de casa e me preparei para descansar, à espera do fim de semana.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Maranhão Basquete vence Vizinhança pelo Nacional de Basquete Feminino.

Retomando as coberturas de basquete, na última quarta-feira, eu finalmente consegui prestigiar a Liga de Basquete Feminino. Fui ao Clube Vizinhança, na 108 sul, onde ocorreu o confronto entre Vizinhança e Maranhão Basquete. Ambas as equipes haviam feito, até então, três jogos pela competição, com uma ligeira superioridade das ludovicenses, que tinham duas vitórias e uma derrota, enquanto as brasilienses tinham uma vitória e duas derrotas. Ainda que o regulamento preveja a classificação de oito das dez equipes participantes para a segunda fase, a vitória seria importante para as equipes não correrem riscos, e garantirem uma classificação melhor na competição.


Galeria de troféus do Vizinhança.

Camisa do ex-jogador Oscar, revelado pelo Vizinhança.

O jogo começou com o Vizinhança errando muito, e o Maranhão Basquete se aproveitou para comandar o placar. Logo, porém, as brasilienses se acertaram e equilibraram o jogo.

Equipe maranhense no ataque.

O período foi bastante equilibrado, com as duas equipes se alternando no placar. O cronômetro zerou com as maranhenses vencendo por 19 a 16.

Brasilienses (de branco) no ataque.

O segundo quarto transcorreu com as maranhenses em vantagem no placar, mas sem conseguir abrir grande diferença. Somente nos minutos finais o Maranhão Basquete aproveitou sua imensa superioridade nos rebotes e os erros da equipe da casa para disparar no placar, e foi para os vestiários vencendo por 41 a 27.

Maranhão Basquete tenta passar pela defesa do Vizinhança.

No terceiro quarto, o Vizinhança não se achou. Errando muito e totalmente desconcentrado, time permitiu que o Maranhão Basquete abrisse uma vantagem ainda maior. E o terceiro período terminou em 60 a 38 para as maranhenses.

Melhor no jogo, maranhenses continuam no ataque.
Brasilienses tentaram reagir. Mas maranhenses consolidaram a vitória.

Com o jogo já decidido, o Maranhão Basquete só administrou a vantagem no período final. E, embora o Vizinhança tenha melhorado nesse período, o Maranhão Basquete acabou vencendo por 81 a 55.

Brasilienses melhoraram um pouco no período final. Mas já era tarde.

As cestinhas foram Cacá, do Vizinhança, e Matee Ajavon, do Maranhão Basquete, cada uma com 17 pontos. No entanto, Letícia, da equipe maranhense, conseguiu um double-double, ao marcar 10 pontos e pegar incríveis 17 rebotes. O resultado deixou o Vizinhança na lanterna, posição que divide com outras três equipes, com cinco pontos, e levou as ludovicenses à terceira posição, com sete pontos conquistados.

Fim de jogo, hora de pegar a estrada e voltar para casa, e descansar para mais um dia.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Figueirense derrota Santo André em jogo disputado.

Depois da preliminar, veio o segundo jogo. Complementando a primeira rodada do grupo, Figueirense e Santo André se enfrentaram na mesma Rua Javari. Era a estréia dos dois clubes, que já levantaram a taça em anos recentes, na competição. Assim, após um breve descanso, com boa conversa com os amigos, a bola rolou para mais essa partida.

O Santo André começou melhor no jogo, e perdeu algumas boas chances de abrir a contagem. Mas, logo em seguida, o Figueirense equilibrou o jogo. E os catarinenses abriram a contagem em um belo chute de longe de Guilherme. Figueirense 1 a 0.

Jogador do Ramalhão com a bola.

O Ramalhão foi ao ataque, em busca do empate, e passou a dominar o jogo, criando boas chances. Mas o nível logo caiu, e o jogo ficou morno. No entanto, aos 40 minutos, na primeira chance de gol do jogo em muitos minutos, o Santo André chegou ao empate, com Matheus Freitas. E foi esse mesmo o placar final da primeira etapa.

Mais uma vez, jogador do Figueirense na marcação.

O segundo tempo começou devagar. Mas, aos oito minutos, o Figueirense passou novamente na frente. Daniel, de cabeça, fez 2 a 1 para os catarinenses.

Briga pela bola, perto da lateral do campo.

Depois disso, o Figueira chegou a mandar uma bola na trave e, depois, o Ramalhão foi ao ataque, e passou a pressionar em busca do empate. Mas as redes não balançaram mais.

Mais um flash da segunda etapa.

O Figueirense, pelos dois gols marcados, largou na frente do grupo, com a mesma pontuação do Juventus. O Ramalhão ocupa o terceiro lugar, e o Tarumã carrega a lanterna. Mas essa foi só a primeira rodada, e as próximas rodadas é que decidirão o destino do grupo.

Fim de jogo, e de rodada, fomos todos à Esfiha Juventus, para, mais uma vez, apreciar as ótimas iguarias do local e dar sequência à conversa. Em seguida, peguei o Metrô para voltar ao hotel.