quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Brasiliense derrota Vilhena pelo placar mínimo

Na primeira fase da Copa Verde, os times de Brasília se deram bem. O Brasiliense venceu por duas vezes o Interporto, em Porto Nacional e na Capital Federal, e o Brasília, após perder dezenas de gols e empatar em casa com o Cene, foi à forra no jogo de volta, e venceu por 2 a 0. Com isso, os dois times conseguiram a vaga. E foi aí que, novamente, as "iluminadas mentes" dos dirigentes da CBF entraram em ação, e duas partidas foram marcadas para a Capital Federal no mesmo dia e horário: às 20:30 da última quarta-feira, Brasília e Cuiabá se enfrentaram no Bezerrão, enquanto Brasiliense e Vilhena mediram forças no Serejão. Acabei optando pela partida do Jacaré, por uma razão muito simples: incluir o Vilhena na minha lista. A equipe se tornou, assim, o 221º integrante da minha lista de equipes vistas in loco, e primeira equipe de Rondônia da mesma. Assim sendo, só falta uma equipe de Roraima para que eu possa ter visto pelo menos uma equipe de cada Estado brasileiro ao vivo. A equipe visitante estreou no campeonato de seu Estado no último fim de semana, vencendo o Rolim de Moura por 3 a 0, e, na Copa Verde, surpreendeu ao eliminar o Mixto na primeira fase. O Jacaré, apesar de invicto na temporada, não respira ares tão tranquilos e, no último fim de semana, um empate com o Unaí custou o emprego do técnico Reinaldo Gueldini. João Carlos Cavalo estreou no comando do Jacaré neste jogo.

O jogo começou quente, com o Brasiliense tendo um gol anulado ainda no primeiro minuto de jogo. Mas não demorou para o jogo esfriar. O Brasiliense tinha mais posse de bola, mas não conseguia articular jogadas. Depois dos oito minutos, o Vilhena resolveu mudar essa história, e perdeu duas ótimas chances.

O Brasiliense resolveu acordar, e abriu a contagem aos 13 minutos. Baiano, chutando de fora da área, fez 1 a 0 Jacaré. O time da casa alternava momentos em que jogava com facilidade com momentos em que parecia perdido em campo. O Vilhena, após o gol, só teve uma chance aos 23 minutos.

Flash do primeiro tempo.

Depois disso, não seria exagero dizer que não houve mais futebol na primeira etapa. Praticamente não houve mais chances de gol, e o que se viu foram dois amontoados de jogadores tentando, sem qualquer chance de sucesso, chegar à meta adversária. E a primeira etapa terminou mesmo com a vantagem mínima do Brasiliense.

As equipes começaram a segunda etapa dispostas a tirar o atraso, e perderam uma chance cada logo nos primeiros minutos. O time de Rondônia melhorou e passou a ter maior presença no ataque. O Brasiliense abusava do preciosismo, e perdia chances por isso.

Flash do segundo tempo.


No entanto, não demorou para o jogo voltar a seu ritmo "normal", e logo as chances de gol rarearam. O Vilhena tinha mais posse de bola, mas não conseguia criar chances de gol. O Brasiliense ainda teve uma chance de ouro nos acréscimos, em um rebote do goleiro adversário. Mas o jogo terminou mesmo com a vantagem mínima para o Jacaré.

O Brasiliense conseguiu, assim, uma pequena vantagem para o jogo de volta, a ser realizado em Vilhena. Um empate, ou mesmo uma derrota por um gol de diferença, desde que marcando pelo menos um tento, leva o Jacaré adiante. O time de Rondônia precisa fazer uma vantagem de pelo menos dois gols, ou vencer por 1 a 0 para levar a disputa para os pênaltis. A situação segue totalmente aberta.

Fim de jogo, hora de tomar o caminho de casa, e descansar para mais um dia que viria.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Brasiliense derrota Interporto e segue na Copa Verde

E a Copa Verde está de volta às páginas do Campo de Terra. A última quarta-feira reservou mais uma partida por essa competição a ser vista no estádio e, de quebra, mais um time novo para a lista. No estádio Serejão, no obsceno e injustificável horário das 21 horas e 50 minutos, o Brasiliense recebeu o Interporto. O Jacaré chegou a esse jogo em situação bastante tranquila, após vencer o primeiro jogo em Porto Nacional, cidade em que o adversário está sediado, por 2 a 0. Assim, o time amarelo poderia perder até mesmo por um gol de diferença que seguiria na competição. Os tocantinenses precisavam pelo menos de uma vitória por dois gols de diferença, marcando gols, ou um 2 a 0 para levar para os pênaltis. O Interporto, por sua vez, se tornou o 220º clube que vi ao vivo, e o primeiro a entrar para a lista em 2014. Dito isso, me dirigi ao Serejão, após o jantar, para ver mais esse jogo.

Cheguei ao Serejão um bom tempo antes do jogo, e, para minha surpresa, as duas equipes posaram para a fotografia próximas às cadeiras. Como eu estava longe, as fotografias não ficaram primorosas, mas, dentro do possível, aí estão:

Brasiliense F. C.
Interporto F. C.

Mesmo em situação confortável, o Brasiliense começou o jogo atacando mais, e, com seis minutos de jogo, já havia perdido duas boas chances de gol, com direito a uma bola no travessão. Porém, a equipe de Porto Nacional logo conseguiu equilibrar as ações. O jogo ficou bom, com as duas equipes buscando o ataque.

Disputa de bola no meio de campo, no comecinho do jogo.

Depois dos 20 minutos, o Interporto teve algumas boas chances de abrir a conta, exercendo até mesmo uma pressão. Porém, justamente quando os tocantinenses tinham maior presença de área, o Jacaré abriu a conta. Aos 37 minutos, Luiz Carlos, de pênalti, fez 1 a 0 para o Brasiliense. Resultado que perdurou até o intervalo.

O segundo tempo começou enquanto eu tomava uma água no bar do estádio. E os primeiros minutos foram mornos, com o Interporto um pouco mais presente no ataque, porém levando pouco perigo.
Jacaré no ataque, no segundo tempo.

Logo o nível do jogo caiu assustadoramente. À parte um ou outro lance, as duas equipes pareciam desinteressadas. Por volta dos 20 minutos, o Interporto se aproveitou da passividade do Brasiliense e foi para cima, levando muito perigo. O Jacaré parecia assistir a tudo passivamente. Mas, quando finalmente foi ao ataque, o Brasiliense aumentou a vantagem, aos 33 minutos, com Edicarlos.

Com o gol, o Interporto desanimou, e só restou aos dois times esperar o apito final. E o jogo terminou mesmo com a vitória do Brasiliense por 2 a 0.

O Brasiliense, dessa forma, segue vivo na Copa Verde, e aguarda o vencedor da partida entre Mixto e Vilhena - a vantagem para o segundo jogo é da equipe de Rondônia. O Interporto foi valente, após a derrota em casa na estreia, mas deixa a competição. A se lamentar, o público de apenas 468 pagantes, por culpa do tempo, mas também do horário do jogo.

Fim de jogo, tomei o rumo de casa - onde cheguei já depois da meia-noite - para o merecido descanso.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Pequena pausa

Como ninguém é de ferro, resolvi tirar uma pequena pausa das atividades do blog neste fim de semana. Só fui ao estádio uma vez nesses dias, justamente no jogo entre Sobradinho e Brasília, no Augustinho Lima, que terminou com a vitória colorada pela contagem mínima. E, lamentavelmente, fiquei sabendo que, na Ceilândia, uma rotina que parecia ter ficado no passado foi revivida: o jogo entre Capital e Legião atrasou por falta de ambulância.

Quarta-feira, salvo algum imprevisto, voltarei com tudo, e espero acrescentar à minha lista pessoal o meu primeiro time de 2014. Se trata de um sonho de consumo antigo. Por ora, deixo a vocês a única foto que tirei no jogo do Augustinho Lima.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Perdendo muitos gols, Brasília empata com Cene pela Copa Verde

A quarta-feira reservava uma novidade. Não só para mim, mas para torcedores dos clubes do Norte, do Centro-Oeste e do Espírito Santo. No meio da semana que ora se encerra, teve início a Copa Verde, com clubes de todos os estados das regiões citadas (exceto Goiás, que abdicou da participação). Certamente uma ideia interessante, que busca integrar times de estados diferentes que raramente têm chances em nível nacional. Na quarta-feira, assisti pela primeira vez a um jogo da referida competição, com a partida entre Brasília e Cene. O time sul-matogrossense vem liderando seu grupo do campeonato estadual, enquanto os candangos, apesar de seguirem invictos no campeonato local, vêm de uma série de empates, e já começam a perder de vista os primeiros colocados. Com o técnico Luiz Carlos estreando no time, o Colorado certamente chegava com uma motivação nova, em busca da vitória.

A tônica de todo o primeiro tempo foi dada pelas inúmeras chances claras de gol que o Brasília desperdiçou. Apesar do bom trabalho de armação de jogadas, que resultava em ocasiões dos jogadores colorados cara a cara com o goleiro, o time perdia chances incríveis, com o goleiro André Moreto fazendo grandes defesas. As chances dos visitantes vinham especialmente nas bolas paradas, e por vezes os atacantes do time sul-matogrossense tiveram oportunidade de fazer valer o velho ditado, de que quem não faz leva.

Flash do primeiro tempo.

O primeiro tempo terminou mesmo empatado sem gols, deixando as emoções para a volta do intervalo.

O Cene voltou melhor para a segunda etapa, e chegou a pressionar nos primeiros minutos. Porém, logo o Brasília retomou o controle do jogo, e, embora não tivesse um domínio absoluto como tinha na primeira etapa, o Colorado era melhor, e conseguia conter bem as investidas dos visitantes. No entanto, a falta de pontaria do primeiro tempo continuou no segundo, e o jogo terminou mesmo sem bola na rede.

Flash do segundo tempo.

Tendo em vista que a competição é de mata-mata simples, no jogo de volta, o vencedor estará classificado. Como a regra do "gol fora" também vale na Copa Verde, o Brasília se classifica em caso de empate com gols, e, se o jogo terminar novamente 0 a 0, teremos pênaltis. Qualquer que seja o resultado, considero essa Copa uma bela iniciativa, e torço para que a competição tenha sucesso. O futebol das regiões envolvidas só tem a ganhar.

Encerrado o jogo, mais uma vez, tomei o rumo de casa, me preparando para mais uma noite de sono.

Gama reage e busca o empate contra o Brasília

No último sábado, um dos confrontos mais tradicionais do futebol candango foi realizado mais uma vez. Brasília e Gama se enfrentaram no Estádio Serejão, o quarto palco diferente onde vi essas equipes se enfrentando - os outros foram Mané Garrincha, Bezerrão e Cave. Esse foi o 12º confronto entre as duas equipes que vi no estádio, e o 100º jogo do Brasília que vi ao vivo. Nesse jogo, o Colorado chegou com um certo favoritismo, que ficou relativizado pelos últimos resultados das duas equipes - o Gama vinha de uma vitória contra o Sobradinho, e o Brasília, três dias antes, havia suado para empatar com o modesto Ceilândia. Assim, o Gama, com moral, certamente também ia buscar a vitória.

O Colorado chegou disposto a confirmar seu favoritismo, e começou arrasador no jogo. Com apenas cinco minutos de bola rolando, Igor, de pênalti, colocou o Brasília na frente. Cinco minutos depois, o Brasília chegou ao segundo gol: em uma falha da defesa gamense, Claudecir aumentou a vantagem colorada.

Com a bola, jogador do Gama recebe marcação.
Vencendo por 2 a 0 aos 10 minutos de jogo e dominando completamente as ações, parecia que o Colorado chegaria a uma goleada. Mas, com a vantagem, o time recuou e, embora levasse mais perigo que o Gama em seus ataques, o Colorado passou a explorar o contra-ataque. Porém, faltava pontaria para finalizar, e as chances de gol rarearam.

Agora é o Brasília com a bola.

Nos minutos finais da primeira etapa, o "Gamão do Povão" se aproveitou da inoperância do Brasília, e reagiu. Aos 36 minutos, veio o primeiro gol do alviverde. Após cobrança de um escanteio resultante de uma falta próxima à área, Trevizan cabeceou para diminuir a diferença. E, aos 43 minutos, Fábio Saci empatou para o Gama, decretando o resultado final da primeira etapa.

No segundo tempo, após um início equilibrado, com alviverde e colorado se alternando na criação de chances de gol, o jogo acabou se transformando em uma antítese do que foram os primeiros minutos: uma pressão total do Gama, e um Brasília acuado, que praticamente não conseguia passar do seu meio de campo e abusava do direito de errar.

Ataque do Colorado.

No entanto, faltou pontaria para os atacantes gamenses. Com os erros nos chutes gamenses e o Brasília atacando raramente, as redes não balançaram nos 45 minutos finais da partida. E o placar final acabou mesmo sendo de 2 a 2.

Jogador do Gama recebe marcação, próximo à linha lateral.

O resultado, claro, acabou sendo melhor para o Gama, que após vencer o Sobradinho na rodada anterior, dá continuidade à sua reação. O Brasília manteve uma vantagem de cinco pontos sobre o adversário, com um jogo a mais, porém o momento gamense é melhor. A síndrome dos empates pode custar caro ao Brasília no futuro, enquanto o Gama vem mostrando poder de reação.

Fim de jogo, hora de retornar ao lar, para descansar um pouco e recuperar as energias.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Após queda de energia no intervalo, Goiás vence Anapolina

Quarta-feira também é dia de futebol. E por isso eu atravessei a Rodovia Henrique Santillo para chegar a Goiânia, para o duelo entre Goiás e Anapolina. Na verdade, meu projeto antigo era ver um jogo à noite no Estádio Hailé Pinheiro. Na casa esmeraldina eu já havia visto dois jogos: uma jornada matutina envolvendo Goiânia e Novo Horizonte e uma vespertina entre Aparecidense e Ceilândia. Dessa vez, se enfrentariam o Goiás, melhor time do campeonato com 13 pontos, e a irregular Anapolina, que, mesmo com apenas seis pontos em cinco jogos, é vice-líder de seu grupo. O favoritismo do time da casa seria posto à prova, e a Rubra não ia querer fazer apenas figuração.

Embora o jogo tenha começado frio, o Goiás acabou abrindo a conta aos 9 minutos de jogo. Amaral, de cabeça, abriu a conta para o esmeraldino. Mas o gol não foi suficiente para dar ânimo aos times, e o jogo continuou morno.

Rubra tenta atacar.
A bola voa para a área, para o Goiás abrir a conta.

A indiferença custou caro ao Goiás, e a Rubra chegou ao empate. Aos 25 minutos, após cobrança de falta que carimbou o travessão, Danilo cabeceou e restabeleceu a igualdade no marcador. O gol da Anapolina finalmente pôs fogo no jogo, com o Goiás atacando mais e a Rubra levando algum perigo nos contra-ataques.

Escanteio para o Goiás.

Mas o bom momento do jogo não levou as redes a balançarem, e o primeiro tempo terminou com as equipes empatadas em um gol. As emoções ficaram para a etapa final.

Por conta de uma queda de energia - aliás, problema que aconteceu nos dois jogos realizados em Goiânia na noite de quarta-feira -, o início do segundo tempo atrasou. Quando a bola rolou, o jogo foi bastante movimentado, com as duas equipes buscando o ataque. O Goiás, melhor tecnicamente, criava as melhores chances.

Goiás ataca pela esquerda.
Outro ataque do Goiás

Por volta dos 15 minutos, o jogo ficou faltoso, especialmente por parte da Rubra, e as entradas violentas levaram o jogo a ser paralisado por várias vezes. Mesmo depois de essa fase do jogo passar, o ritmo voltou a ser o mesmo do início, ou seja, um jogo morno, de poucas chances. Mas, aos 32 minutos, o Goiás desencantou, com Léo Bonatini, que fez 2 a 1.

Agora a Rubra ataca.

Nada de muito relevante aconteceu após o gol, e o Goiás conseguiu confirmar sua vitória. O resultado confirmou o bom momento do Goiás, que continua sobrando no Grupo A da competição. A Anapolina manteve a vice-liderança de seu grupo, beneficiada pelos demais resultados, já que nenhuma equipe de seu grupo conseguiu somar três pontos na rodada.

Fim de jogo, voltei ao excelente Oitis Hotel para o merecido descanso, e para, logo cedo no dia seguinte, pegar a estrada para retornar à Capital Federal.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Com gol de pênalti no final, Brasiliense busca empate contra o Brasília

E o domingo ainda reservava mais uma visita aos estádios candangos. Ainda pela manhã, me dirigi ao Serejão, onde dois dos favoritos ao título se enfrentariam: Brasiliense e Brasília. As duas equipes haviam vencido todos os seus jogos até o momento. O Brasília, após a estreia contra o Bosque que acabou não acontecendo, venceu o Legião na segunda rodada, enquanto o Brasiliense estreou vencendo o Santa Maria e goleou o próprio Bosque na segunda rodada. O confronto deveria ser muito disputado, e o vencedor seria conhecido no detalhe.

O jogo começou com o Brasília atacando mais, e criando as melhores chances de abrir a contagem. Mas o domínio não era absoluto, e o Brasiliense também chegava.

Bola na área, após cobrança de escanteio para o Brasília.

No entanto, durante o primeiro tempo as defesas prevaleceram. Do lado do Brasília, a defesa mostrava um excelente posicionamento, e, quando isso não bastava, o bom goleiro Artur fazia grandes defesas. A defesa do Brasiliense tinha menos trabalho, pois, apesar do volume de jogo do Colorado, os jogadores do time vermelho encontravam dificuldades no último passe e falhavam na pontaria. O 0 a 0 no final da primeira etapa não chegou a surpreender.

Novamente, Brasília ataca e Brasiliense se defende.

No segundo tempo, o Brasília intensificou a pressão nos minutos iniciais. Porém, com o forte calor, o ritmo do jogo acabou caindo. Ainda assim, o Brasília acabou abrindo a contagem, aos 15 minutos, com Alekito.

No entanto, o Colorado acabou cometendo o mesmo erro de muitos times que abrem vantagem: recuou e passou a explorar somente o contra-ataque, raramente levando perigo nesse fundamento. O Jacaré aproveitou e foi para cima, e, apesar de a defesa colorada conseguir manter o perigo longe na maior parte do tempo, o Brasiliense criou ótimas oportunidades para empatar o jogo.

Pernas para cima na briga pela bola.

E o empate acabou chegando aos 42 minutos do segundo tempo, em uma penalidade máxima. Baiano cobrou muito bem e reestabeleceu a igualdade no marcador. O Brasília voltou a atacar após sofrer o gol, mas já era tarde, e o jogo terminou mesmo com um gol para cada lado.

Os dois times, com esse resultado, continuam invictos na competição. O Jacaré soma três ponto a mais que o Colorado (7x4), mas com um jogo a menos. O jogo comprovou a tese de que os dois times brigarão pelo título, mas ambos ainda têm o que corrigir.

Encerrado o jogo, voltei para casa, para o almoço de domingo. Já no aguardo da próxima cobertura.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mudança no layout

Por muito tempo, uma incoerência passou batida aqui no Campo de Terra: embora eu tenha criado o blog com o objetivo de focar nos jogos que despertam menos atenção da mídia, ou seja, nos jogos que acontecem nos diversos "campos de terra" espalhados pelo Brasil e, talvez, até pelo mundo, eu mantinha o fundo verde do meu blog, como se fosse um gramado perfeito. Pensando, achei que um tom mais puxado para o marrom/bege combinaria melhor com os propósitos do blog.

Assim sendo, mudei a cor de fundo do blog, e o resultado vocês veem aí. Fico no aguardo de opiniões, sugestões, elogios, críticas e quaisquer comentários a respeito.

Santa Maria vence Legião na abertura da terceira rodada do Candangão

No último sábado, retornei ao Estádio Bezerrão, para mais uma partida do Candangão. Santa Maria e Legião abriram a terceira rodada da competição. Ambas as equipes chegaram a essa rodada com uma vitória e uma derrota - coincidentemente, ambas conquistaram seus únicos três pontos contra o mesmo adversário, o Ceilândia. Era difícil apontar um favorito, mas o Santa Maria vinha apresentando um futebol melhor, e teria o apoio de sua barulhenta torcida. Assim, peguei o Metrô e o ônibus Gama Oeste para chegar ao estádio, para uma partida que prometia.

Nos primeiros minutos de jogo, o Legião atacou mais. No entanto, logo em seguida, o jogo ficou equilibrado, com o Santa Maria ligeiramente melhor, mas com poucas chances de gol sendo criadas.

Briga pela bola.

Com o tempo, o Santa Maria ampliou seu domínio, e passou a mandar no jogo. No entanto, apesar do maior volume de jogo do Santa Maria, o Legião teve as duas melhores chances da primeira etapa. Mas as duas equipes foram para o intervalo sem tirar o zero do placar.

Novamente a disputa pela bola.

O segundo tempo começou com o time da casa criando algumas chances, mas logo o ritmo de jogo caiu, e, apesar da intensa movimentação, as chances de gol eram raras. Somente aos 28 minutos o Santa Maria teve uma boa chance, que resultou em escanteio. Na cobrança desse escanteio, Wallace finalmente abriu a contagem, marcando 1 a 0 para o Santa Maria.

Zaga do Santa Maria afasta o perigo.

O Legião pressionou após o gol, mas não chegou a criar chances perigosas. E o jogo terminou mesmo com a vitória do Santa Maria por 1 a 0.

Atacante do Legião pressiona defensor adversário.

No geral, o jogo foi fraco. No entanto, o Santa Maria, que levou a melhor, se juntou a um grupo de cinco times que lideram a competição, com seis pontos, ainda à espera dos jogos de domingo. O Legião, que somou apenas três pontos, vem logo abaixo na tabela. O curioso é que, até o momento, o campeonato não registrou nenhum empate. Quanto a Santa Maria e Legião, ambos terão que jogar mais bola do que jogaram hoje se quiserem chegar a algum lugar. Em particular o Santa Maria, que, depois da boa exibição diante do Ceilândia, não repetiu o mesmo futebol nesse sábado, mesmo ganhando.

Fim de jogo, hora de contar com a dupla ônibus-metrô e voltar para casa, para o merecido descanso.