sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Balanço de 2013

Com o final do ano chegando, é hora de, como faço todo final de ano, "passar a régua" e fazer o balanço das partidas vistas ao vivo neste ano. Depois de viajar o País todo para ver futebol, vamos ver o que os números contam das minhas aventuras futebolísticas.

Em primeiro lugar, vamos ao número de jogos e gols vistos em estádios:

Jogos:55
Gols:155

Média: 2,82 gols por partida.

Vamos, agora, ver quantos jogos eu vi em cada cidade. Brasília, como era de se esperar, foi a cidade onde vi mais jogos, mas a soma do número de jogos vistos em outras cidades superou, por pouco, o número de jogos vistos na Capital da República. Vamos aos números.

Brasília:26
São Paulo:12
Goiânia:4
Inhumas:2
Porto Alegre:2
Anápolis:1
Belo Horizonte:1
Canoas:1
Florianópolis:1
Formosa:1
Fortaleza:1
Jundiaí:1
Luziânia:1
Rio de Janeiro:1
  
Fora de Brasília:29

Agora, o número de jogos que vi em cada estádio. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando o Pacaembu foi o estádio que visitei por mais vezes, neste ano a primazia coube a um estádio de Brasília. Segue a lista:

Serejão (Brasília):13
Pacaembu (São Paulo):8
Serra Dourada (Goiânia):4
Bezerrão (Brasília):3
Augustinho Lima (Brasília):2
Canindé (São Paulo):2
Cave (Brasília):2
Chapadinha (Brasília):2
Mané Garrincha (Brasília):2
Metropolitana (Brasília):2
Rua Javari (São Paulo):2
Zico Brandão (Inhumas):2
Arena do Grêmio (Porto Alegre):1
Castelão (Fortaleza):1
Complexo Esportivo da Ulbra (Canoas):1
Diogão (Formosa):1
Jayme Cintra (Jundiaí):1
Jonas Duarte (Anápolis):1
Maracanã (Rio de Janeiro):1
Mineirão (Belo Horizonte):1
Orlando Scarpelli (Florianópolis):1
Passo d'Areia (Porto Alegre):1
Serra do Lago (Luziânia):1

Desses estádios, vi um jogo em 2013, pela primeira vez, nos seguintes:

1. Arena do Grêmio (Porto Alegre)
2. Castelão (Fortaleza)
3. Complexo Esportivo da Ulbra (Canoas)
4. Mineirão (Belo Horizonte)
5. Orlando Scarpelli (Florianópolis)
6. Passo d'Areia (Porto Alegre)

Estádios em que vi jogos em 2013:23
Estádios que conheci em 2013:6
Estádios onde já vi jogos:53

Passamos, agora, à tradicional lista de times ao vivo. Neste ano, não "matei" tantos clubes quanto em 2012; em contrapartida, mais que dobrei minha lista de seleções vistas in loco, com a Copa das Confederações e os amistosos antes da mesma. Segue a lista de novos clubes vistos ao vivo em 2013, em ordem cronológica de entrada na lista:

1. Noroeste (SP)
2. Velo Clube (SP)
3. São José (RS)
4. Cerâmica (RS)
5. Canoas (RS)
6. Lajeadense (RS)
7. Tigre (ARG)
8. Tijuana (MEX)
9. Águia Negra (MS)
10. Rio Branco (AC)
11. Assisense (SP)
12. Macaé (RJ)
13. Sampaio Corrêa (MA)
14. Oeste (SP)
15. Madureira (RJ)
16. Rioverdense (GO)
17. Treze (PB)
18. Quirinópolis (GO)
19. Cuiabá (MT)

Clubes que vi ao vivo em 2013:57
Clubes que vi pela primeira vez em 2013:19
Clubes que já vi ao vivo:219
   - Brasileiros:202
   - Estrangeiros:17

Passando, agora, às seleções que vi ao vivo pela primeira vez em 2013:

1. Inglaterra
2. França
3. Japão
4. Taiti
5. Nigéria
6. Espanha

Seleções que vi ao vivo em 2013:7
Seleções que vi pela primeira vez em 2013:6
Seleções que já vi ao vivo:10

Agora, segue a lista das competições que vi ao vivo, e quantos jogos por cada uma delas:

Campeonato Brasiliense:19
   - Série A:14
   - Série B:5
  
Campeonato Brasileiro:17
   - Série A:1
   - Série B:5
   - Série C:9
   - Série D:2
  
Campeonato Paulista:7
   - Série A1:3
   - Série A2:3
   - Série B:1
  
Campeonato Goiano:3
   - Série B:1
   - Série C:2
  
Copa das Confederações:3
  
Taça Libertadores da América:2
  
Campeonato Gaúcho:2
   - Série A:2
  
Amistosos:2

Eis os confrontos que vi mais vezes em 2013. Os confrontos que não constam da lista foram vistos uma única vez:

Brasília-DF x Brasiliense-DF:4
Palmeiras-SP x Bragantino-SP:2

Quantidade de gols por jogo:

0 gol:4
1 gol:8
2 gols:14
3 gols:11
4 gols:10
5 gols:5
6 gols:0
7 gols:3

Diferenças de gols nos jogos vistos:

0 gol:13
1 gol:17
2 gols:11
3 gols:7
4 gols:4
5 gols:2
6 gols:0
7 gols:1

Ocorrência dos placares:

2x0:8
1x0:8
1x1:6
2x1:6
3x0:5
0x0:4
4x0:4
2x2:3
3x1:3
3x2:3
4x1:1
5x0:1
6x1:1
7x0:1
5x2:1

Domingo é dia de futebol? Nem sempre. Em 2013, visitei os estádios em todos os dias da semana. Segue o quantitativo de jogos por dia:

Domingo:20
Segunda-feira:1
Terça-feira:3
Quarta-feira:7
Quinta-feira:2
Sexta-feira:2
Sábado:20

Para 2014, as perspectivas são as melhores. Além dos sempre promissores jogos pelos campeonatos nacionais, tem a possibilidade de o Goiás jogar a Libertadores, o que me permitiria ve jogos internacionais perto de Brasília; as ideias de viajar para ver alguns jogos; e, claro, a Copa do Mundo. Suíça x Equador; Colômbia x Costa do Marfim; e Portugal x Gana, na primeira fase, além de outros três jogos da segunda fase, devem contar com a minha presença. Nesses três jogos, somente Equador e Portugal eu já vi in loco.

De toda forma, me despeço dos estádios em 2013, esperando ver tantos outros grandes jogos em 2014. Que venha o novo ano!

Balanço de 2012
Balanço de 2011
Balanço de 2010


sábado, 30 de novembro de 2013

Retrospectiva - Parte 2

Conforme 2013 vai chegando ao fim, voltam as lembranças das coberturas que fiz ao longo do ano. No total, 42 jogos tiveram suas histórias contadas aqui no Campo de Terra. Claro que todas as coberturas que fiz foram um prazer, mas alguns jogos ficaram marcados por alguma razão especial. Já contei aqui as histórias da Copa das Confederações, e dos amistosos que a antecederam, mas visitei vários estádios espalhados pelo Brasil inteiro em 2013. Seguem algumas das histórias mais marcantes do ano que está por se encerrar:

1. São José 0x0 Cerâmica - Jogo 618 - 09/02/2013 - Passo d'Areia (Porto Alegre) - Muitos fatos marcantes nesse dia: primeira viagem ao Sul do Brasil, primeira vez no Passo d'Areia, primeiro jogo de São José e de Cerâmica visto in loco. O insosso 0 a 0 no final acabou nem tendo importância. O que valeu foi ter visto in loco o time que atrai a simpatia de todos os gaúchos e ter conhecido o estádio e a cidade.


2. Canoas 1x1 Lajeadense - Jogo 619 - 09/02/2013 - Complexo Esportivo da Universidade Luterana do Brasil (Canoas) - O que você, amigo leitor do blog, fez na noite do sábado de Carnaval deste ano? Alguns saíram para pular o Carnaval, outros ficaram em casa vendo um filme... eu, por minha vez, saí do Passo D'Areia, após o jogo entre São José e Cerâmica, e me dirigi à vizinha Canoas, onde vi o jogo entre Canoas e Lajeadense. Jogo bom, que terminou empatado em um gol, para coroar minha passagem futebolística pelo Rio Grande do Sul. Alguns meses depois, a equipe de Lajeado surpreendeu e acabou o campeonato como vice-campeã.


3. Anapolina 3x1 Goiânia - Jogo 640 - 29/06/2013 - Jonas Duarte (Anápolis) - A Copa das Confederações ainda não havia terminado, mas eu já sentia falta de ir aos estádios fora do tal "padrão Fifa", que não recebiam tanta atenção da mídia. E voltar a Anápolis para esse grande jogo foi a chance que eu encontrei para me reencontrar com o "verdadeiro futebol". Dentro de campo, uma vitória categórica da Rubra, e muita reclamação do lado do Galo Carijó.


4. Atlético-GO 4x0 Oeste - Jogo 655 - 30/08/2013 - Serra Dourada (Goiânia) - O jogo em que, enfim, incluí na minha lista pessoal de times vistos ao vivo a equipe de Itápolis não poderia ficar de fora da minha lista. Porém, o time não teve muita sorte nesse jogo, e o Atlético venceu categoricamente.

5. Vila Nova 0x0 Madureira - Jogo 658 - 14/09/2013 - Serra Dourada (Goiânia) - Ver o time carioca ao vivo era um projeto antigo, que acabou se concretizando nesse jogo do Serra Dourada. Apesar das poucas emoções que o jogo teve, foi um prazer acrescentar mais essa equipe à minha lista pessoal.


6. Monte Cristo 2x5 Quirinópolis - Jogo 663 - 06/10/2013 - Zico Brandão (Inhumas) - Essa visita à cidade de Inhumas me rendeu a inclusão do ECQ na minha lista pessoal de times vistos ao vivo e o meu primeiro 5x2 visto em um estádio. E, de quebra, uma grande partida vista ao vivo.


sábado, 23 de novembro de 2013

Retrospectiva - Parte 1 (Especial - Amistosos e Copa das Confederações)

O Campo de Terra, como se sabe, é dedicado principalmente aos chamados jogos "alternativos", aqueles que normalmente passam despercebidos pelo grande público. Mas, neste ano, as atenções das pessoas, pelo menos durante o mês de junho, estiveram voltadas para um evento que, de alternativo, não tinha nada, pois atraiu as atenções do mundo todo: a Copa das Confederações. Por aqui, desfilaram desde algumas das maiores seleções do mundo, como as campeãs mundiais Espanha, Brasil, Itália e Uruguai, até a totalmente desconhecida seleção do Taiti, que foi uma parada obrigatória do Campo de Terra. Além disso, antes da competição, dois amistosos envolvendo campeões mundiais tiveram lugar em solo brasileiro: Brasil x Inglaterra e Brasil x França. O resultado foram cinco grande jogos cobertos pelo Campo de Terra, com a bola rolando por todo o Brasil.

1. Brasil 2x2 Inglaterra - Jogo 635 - 02/06/2013 - Maracanã (Rio de Janeiro) - Quando se fala de confrontos entre Brasil e Inglaterra, sempre vem à cabeça uma parte significativa da história do futebol, tanto por toda a história que essas seleções têm quanto por vários confrontos históricos que elas fizeram quando se enfrentaram. Assim sendo, fiz questão de fazer parte dessa história e ir ao Maracanã, para ver esse jogo, que, embora fosse um amistoso, prometia ser um jogaço. E, de fato, foi. A seleção brasileira dominou o jogo no primeiro tempo, mas só balançou as redes na segunda etapa. Os ingleses foram atrás, e viraram o jogo. E o Brasil chegou ao empate logo em seguida. E o jogo terminou mesmo em 2 a 2.


2. Brasil 3x0 França - Jogo 636 - 09/06/2013 - Arena do Grêmio (Porto Alegre) - Como eu disse antes, os confrontos entre Brasil e Inglaterra têm muita história. No entanto, a maior parte desses confrontos ocorreu há muito tempo, e as novas gerações não se lembram. Os confrontos entre Brasil e França, ao contrário, se repetiram com grande frequência em anos recentes, com vitória francesa nas Copas de 1986 (nos pênaltis), 1998 e 2006, e os dois ainda fizeram um verdadeiro duelo de gigantes nas semifinais da Copa de 1958, dessa vez com triunfo brasileiro. Assim, ir a Porto Alegre para ver esse grande jogo, e ainda conhecer o belo estádio do Grêmio, era quase uma obrigação. Dentro de campo, o Brasil jogou melhor, e venceu até com certa tranquilidade. Após novamente o primeiro tempo acabar com o zero dos dois lados do Placar, o Brasil balançou as redes por três vezes na segunda etapa. Também foi muito legal, nesse dia, ver no estádio gremista não só muitas camisas do Grêmio e do Internacional, mas de diversos times do interior gaúcho e de times catarinenses (na matéria coloquei até mesmo uma foto de uma bandeira do Brasil e outra do Pelotas, os dois grandes rivais da cidade, lado a lado). Os chamados "times da mídia", que aparecem com mais frequência nos meios de comunicação de alcance nacional, quase não tiveram vez.


3. Brasil 3x0 Japão - Jogo 637 - 15/06/2013 - Mané Garrincha (Brasília) - Após a fase dos amistosos, finalmente a bola rolou para valer. Um único jogo da Copa das Confederações foi realizado na Capital Federal, e foi justamente o jogo de abertura, entre Brasil e Japão. Uma vitória tranquila da seleção brasileira, que saiu na frente logo nos primeiros minutos, aumentou no início do segundo tempo e fechou a conta já nos acréscimos. Brasil 3x0 Japão.


4. Taiti 1x6 Nigéria - Jogo 638 - 17/06/2013 - Mineirão (Belo Horizonte) - Talvez tenha sido este o jogo que mais esperei para ver - e para o qual garanti meu ingresso assim que saiu o sorteio dos grupos da Copa das Confederações. A seleção do Taiti, que surpreendeu ao se sagrar campeã da Oceania, chegava ao Brasil sem grandes perspectivas, mas certamente esta era uma oportunidade única de ver os taitianos in loco. O placar de 6 a 1 para a Nigéria talvez nem tenha incomodado tanto os taitianos, o solitário gol de Tehau foi muito comemorado tanto pelos jogadores quanto pela torcida no Mineirão, e, para a equipe da Oceania, certamente esse gol valeu mais que os seis da Nigéria.


5. Nigéria 0x3 Espanha - Jogo 639 - 23/06/2013 - Castelão (Fortaleza) - A tarefa de ver ao vivo a seleção taitiana estava cumprida. Mas, para completar a Missão Copa das Confederações, ainda faltava uma etapa: ver a atual campeã mundial Espanha. E quis o destino que eu a visse justamente contra a mesma Nigéria contra a qual eu já havia visto o Taiti. Nesse jogo, a Nigéria encontrou "um pouco mais" de dificuldade, e os espanhóis, mesmo sem serem brilhantes, venceram por 3 a 0, garantindo o primeiro lugar no grupo. Missão cumprida, e o restante da competição, eu vi pela TV. Em 2014, vem aí a Copa do Mundo, e novos jogos deverão aparecer por aqui.


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Algumas coberturas que fiquei devendo

Neste ano, fiz várias coberturas aqui no Campo de Terra, tendo percorrido o Brasil quase que de ponta a ponta, do Castelão ao Passo d'Areia. Porém, por diversas razões, não escrevi matéria sobre diversos jogos que presenciei. Segue aqui um pequeno resumo de diversos jogos vistos ao longo do ano de 2013 que mereceriam ter sido cobertos aqui:

1. Jogo 611 - 19/01/2013 - Brasiliense 0x2 Brasília - Serejão: quis o destino que os dois times que, meses mais tarde, fariam a final do campeonato, se enfrentassem também na rodada de abertura. Um Brasiliense buscando se reabilitar do modesto quarto lugar no Candangão de 2012 e do fracasso na tentativa de voltar à Série B no mesmo ano enfrentava um Brasília que reestreava na elite candanga após uma temporada na Segundona. Melhor para o Colorado, que, naquela rodada de abertura, venceu com categoria.

2. Jogo 613 - 23/01/2013 - Juventus 0x4 Noroeste - Rua Javari: enfim, uma chance de ver a equipe de Bauru ao vivo. Nesse dia, fiz um bate-volta para São Paulo, saindo de Brasília de manhã cedo e voltando à noite, só para ver esse jogo. E o Noroeste goleou o Junentus no próprio templo juventino, embora o time da casa tenha passado, no primeiro tempo, a impressão de que conseguiria melhor sorte. Claro que encontrei a galera do Jogos Perdidos na Javari, o que é sempre uma boa oportunidade de rever grandes amigos e ter uma boa conversa sobre futebol e sobre diversidades.

3. Jogo 615 - 27/01/2013 - Palmeiras 2x3 Penapolense - Pacaembu: sim, eu estive em um dos jogos mais surpreendentes do ano, quando a desconhecida Penapolense (no entanto, já velha conhecida do Campo de Terra, tendo em vista que cobri este jogo) foi ao Pacaembu e derrotou o Palmeiras. Resultado que mudou o modo como os demais times olhavam para o clube interiorano, que acabou chegando às quartas-de-final do campeonato. No mesmo dia, também vi o jogo Portuguesa x Santo André.

4. Jogo 644 - 20/07/2013 - Figueirense 2x3 Palmeiras - Orlando Scarpelli: foi um fim de semana em que aproveitei para conhecer Florianópolis, uma das mais belas cidades brasileiras, e, de quebra, ver um jogo na cidade. Em uma tarde gelada, fui ao Estádio Orlando Scarpelli, na parte continental da cidade, e vi um grande jogo, em que nenhuma das duas equipes desistiu de buscar a vitória até o final. Tanto pelo jogo quanto por conhecer a capital catarinense, valeu a pena ter feito essa viagem.

5. Jogo 647 - 31/07/2013 - Portuguesa 1x1 Criciúma - Canindé: após a visita a Jundiaí, eu e meus companheiros de jogos alternativos (Fernando do Jogos Perdidos, Collucci e Sérgio do programa FATV) voltamos correndo para São Paulo, onde o estádio do Canindé nos esperava. A partida entre Portuguesa e Criciúma foi a única partida da Série A que vi in loco neste ano. A Lusa fez 1 a 0 e parecia ter o jogo sob controle, mas já no apagar das luzes o Tigre chegou ao empate, para decepção da torcida lusa presente.

6. Jogo 649 - 07/08/2013 - Brasiliense 0x0 Santa Cruz - Serejão: para fechar a série, um jogo de poucas emoções no Serejão, pela Terceirona nacional. Em um início de noite de quarta-feira, fiz mais uma visita ao estádio de Taguatinga, e as redes teimaram em não balançar até o apito final.


domingo, 10 de novembro de 2013

Palmeiras vence Joinville no Pacaembu

Após quase um mês sem pisar em um estádio de futebol, mais por falta de tempo e de jogos disponíveis do que por qualquer outra coisa, aproveitei o último sábado para fazer um bate-volta até a Capital Paulista, para seguir o confronto entre Palmeiras e Joinville, pela Série D. O confronto valia muito mais para o time catarinense, que ainda busca uma vaga na elite, do que para os paulistas, já garantidos na Série A em 2014, e que buscam apenas o quase simbólico título de campeão da Série B. Nesse jogo, retornei, após quase quatro meses, ao Pacaembu, o mais "charmoso" estádio paulistano - a última vez havia sido no jogo entre o próprio Palmeiras e o Bragantino, em julho, que também havia sido meu último jogo do Palmeiras ao vivo - e voltei a ver o Joinville in loco após mais de dez anos - a última vez havia sido em 10 de maio de 2003, no Serejão, em derrota do JEC para o Brasiliense por 2 a 0. Assim, após chegar a São Paulo pela manhã, e aproveitar para fazer uma visita às obras do novo estádio palestrino, me dirigi ao Pacaembu para mais esse jogo.

O Palmeiras parecia já estar em ritmo de férias. Os primeiros minutos de jogo foram de pouquíssima emoção, com as duas equipes arriscando muito pouco. O time catarinense se aproveitava da aparente indiferença da equipe da casa, e chegava até mesmo a criar algumas chances perigosas para abrir a contagem. O time paulista, uma vez ou outra, chegava com perigo, mas os dois times não conseguiam realmente fazer uma partida emocionante.

Jogador do Palmeiras caído, e bandeirinha sinaliza falta.

O Palmeiras abriu o placar aos 22 minutos, em um dos raros lances realmente perigosos do jogo. Valdivia deu um passe para Leandro, que chutou rasteira, no canto direito do goleiro Ivan, fazendo 1 a 0 Palmeiras. Confesso que, de onde eu estava, tive certa dificuldade de ver o lance, só vi o chute do Leandro e a comemoração da torcida logo em seguida. Mas, de toda forma, o placar estava aberto.

Briga pela bola.

O time catarinense, em desvantagem, foi para o ataque. Mas a pressão do JEC na segunda metade da etapa inicial foi insuficiente para mudar a sorte do time, e as equipes foram para os vestiários com a vantagem mínima do lado palestrino.

Se o primeiro tempo já foi pouco emocionante, os primeiros 25 minutos da etapa final chegaram a ser algo constrangedor. Esses minutos se resumiram ao Joinville tocando bola na intermediária do Palmeiras. E, se os catarinenses não encontravam forças para penetrar na defesa, o Palmeiras também não conseguia recuperar a posse de bola para tentar alguma coisa. Na prática, foram 25 minutos de não-futebol.

Jogador do Joinville tem a bola sob controle.

A expulsão de Leandro, aos 10 minutos, certamente contribuiu para a ineficiência ofensiva do Palmeiras. Mas, aos 25 minutos, o time paulista marcou o segundo gol, com Juninho, após receber passe de Valdivia. Com o gol, o nível da partida melhorou um pouco, mas as redes só voltaram a balançar aos 42 minutos, com Serginho: Palmeiras 3 a 0. O alviverde ainda teve uma chance para aumentar, e o Joinville parecia sem forças para reagir. Assim, a partida terminou mesmo com a vitória do Palmeiras por 3 a 0.

A sempre bela visão panorâmica do Pacaembu.

Apesar da derrota, o Joinville foi beneficiado pelos demais resultados da rodada, e, apesar de ocupar apenas a oitava colocação, está a apenas um ponto do Icasa, quarto colocado, e último time da zona de acesso. O Palmeiras está muito perto do título de campeão da Série B - falta apenas um ponto para o time alcançar esse objetivo -, mas dá sinais claros de que precisa se reforçar se quiser fazer um bom papel em 2014.

Fim de jogo, tomei um taxi na Doutor Arnaldo e voltei para o aeroporto de Congonhas, para mais uma hora e meia nos ares, antes de chegar em casa.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Almanaque - Parte 7

Jogo: Gama 1x1 Tuna Luso (02/08/1998)

Algumas histórias têm seu final bem conhecido, mas poucos lembram de seu começo. Numa bela tarde de dezembro de 1998, por exemplo, o Estádio Mané Garrincha lotou para ver o Gama golear o Londrina por 3 a 0 e se sagrar Campeão Brasileiro da Série B, levando a Capital Federal pela primeira vez à Série A desde a reformulação promovida com a Copa União de 1987. Esse foi o jogo que coroou a grande campanha gamense (e quis o destino que eu perdesse justamente esse jogo). Mas quando foi que começou aquela campanha? Qual foi o primeiro jogo do Gama naquele campeonato? Essa é a parte da história que muita gente não conhece.

Pois bem, tudo começou na tarde de domingo, 2 de agosto de 1998, no antigo Bezerrão. O jogo entre Gama e Tuna Luso passou quase despercebido naquela tarde, com a maior parte das atenções voltadas para o jogo entre Fluminense e ABC, no Maracanã, que marcava a estreia do Tricolor Carioca na Segundona. Alguns poucos milhares de torcedores se dirigiram ao Bezerrão naquela tarde, para ver o Gama estrear contra os paraenses. E eu fiz parte dessa torcida, pegando o Gama Oeste na Rodoviária do Plano Piloto e chegando pontualmente ao Bezerrão.

Do jogo em si, lembro de poucos detalhes. Só lembro que o Gama, treinado pelo saudoso Orlando Lelé, abriu a conta por volta da metade do segundo tempo, e segurou a vantagem até os acréscimos, quando veio o gol de empate dos paraenses. A imagem da comemoração no banco da Tuna Luso, porém, é uma lembrança bastante clara que eu tenho daquele dia. O gol foi tão em cima da hora que ninguém mudou o placar manual do estádio, que ficou, ad infinitum, marcando Gama 1x0 Tuna Luso.

Não vou comentar agora aquela campanha completa, mas o que se seguiu àquele dia foi, basicamente, o seguinte: começo de muitos tropeços do Gama, com uma derrota em casa para o Ceará determinando a queda do técnico Orlando Lelé e a chegada de Vagner Benazzi; imediata reação, com uma goleada por 3 a 0 sobre o Americano; classificação suada para a fase seguinte, em quarto lugar do grupo (atrás de XV de Piracicaba, Ceará e Tuna Luso, e à frente de Bahia e Americano); vitória sobre o Remo na fase seguinte, com um 1-0 no Bezerrão e um 4-1 em Belém; time campeão do grupo na terceira fase, desbancando Desportiva, Criciúma e XV de Piracicaba; e, finalmente, o título da competição, em um quadrangular com Botafogo de Ribeirão Preto, Desportiva e Londrina. Aquela campanha certamente merece um detalhamento maior, mas, por ora, deixo esse resumo.


domingo, 13 de outubro de 2013

Cuiabá vence Brasiliense, se livra do rebaixamento e derruba Jacaré

No último domingo, talvez a bola rolasse pela última vez em 2013 em um jogo oficial do profissional envolvendo um time de Brasília. No Serejão, Brasiliense e Cuiabá mediriam forças pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. No equilibradíssimo Grupo A da competição, ambos brigavam contra o rebaixamento, e o Brasiliense ainda tinha chances, inclusive, de se classificar. Seria um jogo em que até mesmo o empate seria considerado um mau resultado para ambos, em um grupo em que qualquer ponto deixado pelo caminho poderia ser fatal. Para mim, a minha lista de times vistos in loco aumentou ainda mais um pouco, com o Cuiabá se tornando o 219º clube visto ao vivo, oitavo matogrossense. Chegando ao Bezerrão, ainda esperei uma meia hora até o apito inicial.

Apesar de toda a necessidade de vitória dos dois lados, os dois times não conseguiram mostrar um bom futebol. Os primeiros minutos de jogo foram um festival de chutões e de pouquíssima criatividade de ambos os lados. Quando as duas equipes enfim quiseram mostrar algum futebol, o Cuiabá foi melhor, e comandou as ações.

Briga pela bola, no ataque do Cuiabá.

Porém, quem abriu o placar foi o Brasiliense. Aos 14 minutos, Washington chutou cruzado, e a bola parou em cima da linha, mas Éderson chegou de trás para estufar as redes, fazendo 1 a 0 para o Brasiliense.

Brasiliense com a bola.

Pouco mais de dez minutos depois, o Brasiliense teve a chance de aumentar a diferença, em uma cobrança de pênalti, mas Washington bateu mal, e o goleiro Emerson, da equipe cuiabana, não teve problemas para defender. Aos 34 minutos, veio o castigo: Natanael puxou um contra-ataque sozinho, a partir do campo de defesa, sem que nenhum jogador do Brasiliense o molestasse. Chegando na área, ele só cruzou para Grafite que, sem marcação nenhuma, marcou o gol de empate.

Bola na área.

O Jacaré sentiu o baque, e não conseguiu produzir mais nada nos minutos finais do primeiro tempo. Essa etapa terminou mesmo empatada em 1 a 1.

O segundo tempo começou com domínio total das ações pelos cuiabanos, enquanto o Brasiliense, acuado e errando muito, encontrava dificuldades de sair de seu campo de defesa. Mesmo atacando mais, porém, a equipe visitante criava poucas chances de real perigo.

Jogador do Brasiliense tenta impedir ataque do Cuiabá.

Com a entrada de Elivelto, o Brasiliense melhorou, e criou algumas boas chances de passar novamente à frente. Mas o Cuiabá não demorou para retomar o controle do jogo, e a pressão do Brasiliense acabou aí.

Jogador do Brasiliense caído.

Aos 32 minutos, veio o golpe de misericórida: Ermínio marcou o gol da virada do Cuiabá. O Brasiliense não conseguiu responder. Depois disso, cada um dos times teve um gol anulado. Mas as redes não balançaram mais. Final, Brasiliense 1x2 Cuiabá.

Ataque do Cuiabá.

Com o resultado, o Brasiliense sofreu seu terceiro rebaixamento em oito anos e chega, pela primeira vez em sua história, à Quarta Divisão. Muito pouco para quem já esteve na Primeira Divisão e já surpreendeu o País ao chegar à final da Copa do Brasil em 2002. Os campeões matogrossenses permanecem na Série C, e terão a oportunidade de fazer ao menos 18 jogos no segundo semestre de 2014, lutando para levar o Mato Grosso à Segundona (feito que o Estado pode alcançar ainda este ano, com o Luverdense).

Encerrado o jogo, hora de tomar o caminho de casa, e me preparar para mais uma semana que se inicia.

sábado, 12 de outubro de 2013

200 coberturas

E, no último fim de semana, com o jogo entre Monte Cristo e Quirinópolis, cheguei à marca de 200 coberturas de futebol profissional no Campo de Terra. A maioris dos jogos que cobri aqui são aqueles de menor visibilidade na mídia, até porque esse sempre foi o meu propósito quando criei o Campo de Terra. Mas alguns jogos de visibilidade nacional e até mundial deram as caras por aqui. Claro que alguns times apareceram mais vezes do que outros, por diversos fatores, como proximidade geográfica, número de jogos que cada time realiza por ano, etc. Mas o mais importante foi contar aos visitantes do blog o que vi nas minhas andanças pelos estádios de Brasília, do Brasil e do mundo.
Dito isso, resolvi fazer um rápido balanço dos 200 jogos que cobri. Vi 557 gols nesses jogos, o que dá uma média de 2,78 gols por jogo. Segue a lista de quantos jogos de cada time eu cobri, em que estádios e cidades eu mais estive, e quais competições mais figuraram nas nossas páginas:
Times:

Brasiliense (DF): 47
Brasília (DF): 42
Gama (DF): 22
Cruzeiro (DF): 11
Legião (DF): 11
Ceilândia (DF): 11
Sobradinho (DF): 9
Vila Nova (GO): 8
Dom Pedro II (DF): 8
Anapolina (GO): 8
Luziânia (GO): 8
Capital (DF): 7
Bosque (GO): 7
Atlético (GO): 7
Juventus (SP): 6
Brazlândia (DF): 6
Paranoá (DF): 5
Goiânia (GO): 5
Nacional (SP): 5
CFZ (DF): 4
Monte Cristo (GO): 4
Seleção do Brasil: 4
Pão de Açúcar (SP) / Audax (SP): 4
Santo André (SP): 3
Bragantino (SP): 3
Guará (DF): 3
Ceará (CE): 3
Bahia (BA): 3
Goiás (GO): 3
Aparecidense (GO): 3
Palmeiras (SP): 3
Ponte Preta (SP): 2
América (MG): 2
Guarani (SP): 2
Ipatinga (MG): 2
Juventude (RS): 2
Samambaia (DF): 2
Portuguesa (SP): 2
Ceilandense (DF): 2
Mixto (MT): 2
Guarujá (SP): 2
Tupi (MG): 2
Rio Verde (GO): 2
Santa Maria (DF): 2
Cene (MS): 2
Planaltina (GO): 2
Canedense (GO): 2
Seleção da Nigéria: 2
ABC (RN): 1
Uberaba (MG): 1
Brazsat (DF): 1
Paraná (PR): 1
União Barbarense (SP): 1
Guaratinguetá (SP): 1
Criciúma (SC): 1
Luverdense (MT): 1
LDU (EQU): 1
Campinense (PB): 1
Ituiutaba (MG): 1
Bolamense (DF): 1
Fluminense (BA): 1
Araguaína (TO): 1
Peñarol (URU): 1
Icasa (CE): 1
Barcelona (SP): 1
Aparecida (GO): 1
Jabaquara (SP): 1
Caxias (RS): 1
Penapolense (SP): 1
Anápolis (GO): 1
Inhumas (GO): 1
Itumbiara (GO): 1
Marília (SP): 1
Ajax (HOL): 1
Morrinhos (GO): 1
Fortaleza (CE): 1
Botafogo (SP): 1
Comercial (SP): 1
URT (MG): 1
Itauçu (GO): 1
Taubaté (SP): 1
Goianésia (GO): 1
Red Bull (SP): 1
Ferroviária (SP): 1
Capivariano (SP): 1
Duque de Caxias (RJ): 1
Atlético Sorocaba (SP): 1
Piauí (PI): 1
Comercial (PI): 1
União Suzano (SP): 1
Ypiranga (BA): 1
Ipitanga (BA): 1
Atibaia (SP): 1
Jataiense (GO): 1
Cristal (AP): 1
Crac (GO): 1
Náutico (PE): 1
Trindade (GO): 1
Manthiqueira (SP): 1
Grêmio Osasco (SP): 1
São Vicente (SP): 1
Jaboticabal (SP): 1
São Bento (SP): 1
Joseense (SP): 1
Sumaré (SP): 1
Araguaia (MT): 1
América (RJ): 1
Bangu (RJ): 1
Juventus (ITA): 1
Chievo (ITA): 1
Caldas Novas (GO): 1
Seleção de Portugal: 1
Universidad Católica (CHI): 1
Evangélica (GO): 1
Umuarama (GO): 1
Velo Clube (SP): 1
São José (RS): 1
Cerâmica (RS): 1
Canoas (RS): 1
Lajeadense (RS): 1
Unaí (MG): 1
Tigre (ARG): 1
Seleção da Inglaterra: 1
Seleção da França: 1
Seleção do Japão: 1
Seleção do Taiti: 1
Grêmio Barueri (SP): 1
Seleção da Espanha: 1
Águia Negra (MS): 1
Rio Branco (AC): 1
Taboão da Serra (SP): 1
Assisense (SP): 1
Macaé (RJ): 1
Sampaio Corrêa (MA): 1
Bandeirante (DF): 1
Oeste (SP): 1
Madureira (RJ): 1
Rioverdense (GO): 1
Águia de Marabá (PA): 1
Treze (PB): 1
Quirinópolis (GO): 1


Estádios:

Serejão (Brasília): 45
Bezerrão (Brasília): 19
Cave (Brasília): 16
Serra Dourada (Goiânia): 13
Mané Garrincha (Brasília): 11
Augustinho Lima (Brasília): 9
Abadião (Brasília): 8
Cruzeiro (Brasília): 7
Comendador Souza (São Paulo): 7
Rua Javari (São Paulo): 7
Jonas Duarte (Anápolis): 6
Metropolitana (Brasília): 5
Anníbal B. Toledo (Aparecida de Goiânia): 5
Chapadinha (Brasília): 4
Diogão (Formosa): 3
Zico Brandão (Inhumas): 3
Serra do Lago (Luziânia): 3
Samambaia (Brasília): 2
Pacaembu (São Paulo): 2
Parque Antarctica (São Paulo): 1
JK (Brasília): 1
OBA (Goiânia): 1
Santa Cruz (Ribeirão Preto): 1
Moisés Lucarelli (Campinas): 1
Lindolfo Monteiro (Teresina): 1
Pituaçu (Salvador): 1
Hailé Pinheiro (Goiânia): 1
Abrão M. da Costa (Trindade): 1
Antônio Fernandes (Guarujá): 1
Mansueto Pierotti (São Vicente): 1
Martins Pereira (São José dos Campos): 1
Adonir Guimarães (Brasília): 1
Edson Passos (Mesquita): 1
Juventus Stadium (Turim): 1
Serra de Caldas (Caldas Novas): 1
Plínio José de Souza (Senador Canedo): 1
Canindé (São Paulo): 1
Passo d'Areia (Porto Alegre): 1
C. E. Ulbra (Canoas): 1
Maracanã (Rio de Janeiro): 1
Arena do Grêmio (Porto Alegre): 1
Mineirão (Belo Horizonte): 1
Castelão (Fortaleza): 1
Jayme Cintra (Jundiaí): 1


Cidades:

Brasília: 128
São Paulo: 18
Goiânia: 15
Anápolis: 6
Aparecida de Goiânia: 5
Formosa: 3
Inhumas: 3
Luziânia: 3
Porto Alegre: 2
Campinas: 1
Teresina: 1
Salvador: 1
Trindade: 1
Guarujá: 1
São Vicente: 1
São José dos Campos: 1
Mesquita: 1
Turim: 1
Caldas Novas: 1
Senador Canedo: 1
Ribeirão Preto: 1
Canoas: 1
Rio de Janeiro: 1
Belo Horizonte: 1
Fortaleza: 1
Jundiaí: 1


Competições:

Campeonato Brasiliense: 49
Campeonato Brasiliense - Série B: 27
Campeonato Brasileiro - Série B: 26
Campeonato Brasileiro - Série D: 16
Campeonato Brasileiro - Série C: 15
Amistoso: 10
Campeonato Paulista - Série B: 8
Campeonato Goiano - Série C: 6
Campeonato Paulista - Série A2: 5
Campeonato Goiano - Série B: 5
Campeonato Goiano: 5
Campeonato Paulista - Série A3: 4
Copa do Brasil: 4
Copa Paulista: 3
Campeonato Brasileiro: 3
Copa das Confederações: 3
Taça Libertadores da América: 2
Campeonato Gaúcho: 2
Copa Sul-Americana: 2
Campeonato Baiano - Série B: 1
Copa Rio: 1
Campeonato Italiano: 1
Campeonato Paulista: 1
Campeonato Piauiense: 1


Espero poder continuar meu trabalho nos próximos anos, levando muito mais jogos a todos. Por enquanto, vamos comemorar a marca dos 200 jogos.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Quirinópolis goleia Monte Cristo e respira

Como fiz há algumas semanas, no último domingo tomei o rumo da cidade de Inhumas, no interior goiano, para mais uma partida pela Série C goiana. Dessa vez, o duelo seria entre Monte Cristo e Quirinópolis. A equipe da Capital vinha de uma incômoda série de quatro derrotas seguidas, e somava apenas um ponto na competição. O Quirinópolis, time da cidade homônima no sul do Estado, chegou a essa partida com apenas três pontos, mas vinha de três empates em seus três jogos anteriores. Com o ECQ, minha lista de times vistos ao vivo chegou a 218 clubes, sendo 18 deles vistos pela primeira vez neste ano. Em um jogo imprevisível, com as duas equipes querendo os três pontos, cheguei ao estádio para ver como seria a partida.

Com menos de 20 segundos de jogo, o Quirinópolis abriu a conta, em uma infelicidade de Ítalo, que jogou contra o patrimônio. O gol relâmpago não acordou o Monte Cristo, e o time visitante continuou melhor no jogo. Somente após os 10 minutos o time da casa esboçou alguma reação, e o jogo ficou mais equilibrado.

Monte Cristo com a bola.

Depois dos 15 minutos, o Monte Cristo tomou conta do jogo. O domínio não durou muito, mas o jogo seguiu equilibrado. E o Monte Cristo chegou ao empate aos 29 minutos. Ítalo se redimiu do gol contra, fazendo uma bela jogada e driblando toda a defesa do Quirinópolis. Na hora de chutar, ele chutou mal, mas Douglas pegou a sobra e estufou as redes, deixando tudo igual.

Agora é a vez do Quirinópolis.

Mas o Quirinópolis demorou apenas quatro minutos para passar na frente. Em uma falha da zaga, Ferreira ficou livre e chutou alto, fazendo 2 a 1 para os visitantes. Ambos os times tiveram chances de mudar o placar, mas o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem do Quirinópolis por 2 a 1.

Briga pela bola.


No segundo tempo, o Quirinópolis veio para cima. E, já aos quatro minutos, veio o terceiro gol do ECQ. Samuel Dias, de pênalti, aumentou a vantagem.

De pênalti, o terceiro gol do ECQ.


Depois do gol, o Quirinópolis continuou pressionando, e teve grandes chances para aumentar a diferença. Mas o time abusava do direito de perder gols. Mas justamente quando o Monte Cristo tentou uma reação, veio o quarto gol do Quirinópolis. O próprio Samuel Dias aproveitou cruzamento e balançou as redes, aos 29 minutos.
Time visitante com a bola.


Dois minutos depois, o Monte Cristo diminuiu, novamente com Douglas. Mas, aos 40 minutos, Jonathan fez o quinto gol do ECQ. Nos minutos finais, o Quirinópolis parecia satisfeito com o resultado. O Monte Cristo ainda tentava, mas o jogo terminou mesmo com a vitória do time visitante, por 5 a 2.
Muita gente no ataque do Quirinópolis.


O resultado isolou o Monte Cristo na última colocação, com apenas um ponto. O ECQ foi a seis pontos na tabela, mas a vitória do América sobre o Canedense impediu que o Quirinópolis ultrapassasse a equipe de Morrinhos e deixasse a vice-lanterna. Assim ficaram as duas equipes no final do primeiro turno. Resta um turno inteiro pela frente. Da minha parte, há alguns dias citei aqui que havia visto meu centésimo 1x0 ao vivo, e, em uma semana antes, citei o meu centésimo 2x1. Nesse jogo, porém, vi um placar inédito: jamais havia visto um 5x2 no estádio. Como se diz por aí, tabus existem para serem quebrados.

Fim de jogo, hora de retornar à Capital da República, para mais uma semana que viria.

domingo, 6 de outubro de 2013

Em jogo fraco, Vila Nova derrota Guarani pelo placar mínimo

Continuando com a saga de acompanhar a Série C do Brasileirão, tive mais um compromisso na capital goiana no último sábado. Depois de algumas horas de estrada, com direito à tradicional parada para almoço no Jerivá, cheguei ao Serra Dourada para o jogo entre Vila Nova e Guarani. O jogo não envolvia nenhum time novo na minha lista e, a bem da verdade, este ano mesmo eu já havia visto ambos em ação, mas, até pela situação dos dois clubes, o jogo era imperdível: ambos dividiam a quinta colocação, com 23 pontos, apenas um a menos que o Betim, último time na zona de classificação. Por isso, quem perdesse veria suas esperanças de seguir na competição praticamente acabarem. Daí a promessa de um grande jogo.

Chegando, ao estádio, porém, já tive um contratempo: na bilheteria norte, só estava sendo realizada a troca de notas fiscais por ingressos. A venda de ingressos a dinheiro não estava acontecendo lá. E, pior, ninguém do staff sabia me informar onde eu poderia encontrar os ingressos à venda. Acabei descobrindo, por meio de alguns torcedores, que essa venda estava acontecendo na bilheteria sul. Assim, resolvi o problema, mas é lamentável essa falta de informações.

O Vila Nova começou um pouco melhor no jogo, mas nenhum dos dois lados conseguia criar chances reais de gol. Por outro lado, o jogo tinha muitas faltas duras, que resultaram em vários cartões amarelos já nos minutos iniciais.

Bola na área do Bugre.

O Bugre, que já havia levado perigo em um contra-ataque, ensaiou uma pressão a partir dos 30 minutos. O Tigre respondeu logo em seguida, com uma bola no travessão. Mas, apesar desse breve lampejo de bom futebol, o primeiro tempo terminou mesmo sem gols.

Jogador do Bugre protege a bola.

O segundo tempo começou em um ritmo parecido. Mas o Tigre conseguiu abrir a contagem aos 11 minutos, com Thiago Marín. Pouco depois do gol, o tempo fechou, e houve um princípio de briga entre os jogadores.

Ataque do Guarani.

As duas equipes tiveram uma boa presença de área no segundo tempo, mas não conseguiam criar oportunidades. E, assim, o apito final veio mesmo com a vitória do Tigre pela contagem mínima.

Resposta do Tigre.

O resultado colocou o Vila entre os quatro primeiros de seu grupo, com grandes chances de se classificar para a próxima fase. O Bugre, por sua vez, está matematicamente eliminado. Não correndo mais risco de queda, a equipe de Campinas espera a próxima temporada, quando, além de disputar a Série C novamente, tem uma tarefa ainda mais inglória: disputar a Série A2 do Campeonato Paulista. Triste realidade de um time que já levantou a taça de campeão brasileiro, e foi vice-campeão em outras duas oportunidades.

Fim de jogo, retornei ao hotel, para uma merecida noite de descanso. E para mais uma jornada de futebol no domingo.

domingo, 29 de setembro de 2013

Em nova manhã quente em Brasília, Brasiliense e Treze ficam no empate

Mais uma vez, o Brasiliense escolheu jogar sob o sol forte da manhã de domingo. O horário já vem se tornando habitual nas partidas realizadas no Serejão, pela Série C do Brasileiro deste ano. De toda forma, Brasiliense e Treze fariam um jogo importante pela antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão. As duas equipes chegaram a essa rodada dividindo a liderança, e quem vencesse se isolaria na primeira posição, e daria um passo gigantesco para já se garantir na segunda fase da competição. O clube de Campina Grande aumentou a minha lista de equipes vistas ao vivo, que agora chega a 217 clubes e dez seleções. Também foi o segundo clube paraibano a integrar a minha lista, juntando-se justamente à Campinense, também de Campina Grande. Por isso, não perdi tempo, e, na hora marcada, cheguei ao Serejão.

Antes mesmo de o cronômetro marcar dois minutos, o Brasiliense abriu a conta. Valber chutou de longe e acertou no canto, fazendo Jacaré 1 a 0. Depois do gol, o time da casa seguiu um pouco melhor, mas o jogo ficou muito truncado, com muitas faltas para ambos os lados.

Treze com a bola.

Não foi surpresa que as redes não balançassem mais. O Treze ainda teve chance nos acréscimos, quando o árbitro marcou um recuo para o goleiro Welder. Mas o placar final da primeira etapa foi mesmo de 1 a 0 para o Jacaré.

Nova investida do clube de Campina Grande.

No segundo tempo, o Treze, em desvantagem, foi para o ataque. E o gol de empate veio logo aos oito minutos, com Rodrigo Celeste, que recebeu sem marcação, e chutou forte. A bola bateu no travessão e entrou: 1 a 1.

O gol não acordou o time da casa, e os paraibanos, embora diminuindo a intensidade, eram mais presentes no ataque, e mais perigosos. Porém, foi justamente nesse momento que o Brasiliense retomou a vantagem, em cobrança de falta perfeita de Baiano: 2 a 1 Jacaré.

Segundo tempo do jogo.

O Brasiliense teve alguns minutos de pressão após o gol. Depois disso, o Treze retomou o controle do jogo. O Brasiliense, que jogava recuado, tinha algumas oportunidades de aumentar em contra-ataques, mas não conseguia fazer a ligação. E, aos 40 minutos, o Treze empatou, com Cristian, que, após nova falha da defesa do time da casa, chutou no canto, sem chances para Welder.

Nos minutos finais, pouca coisa aconteceu, mas, se fosse o caso de indicar um time que teve mais chances de vencer nesse período de jogo, esse time foi o Treze. Mas o placar final foi mesmo de 2 a 2. Se o vencedor desse jogo assumiria a liderança, o empate acabou não sendo bom para nenhum dos dois, que receberam a companhia do Fortaleza no topo da tabela. E vale sempre frisar o equilíbrio do grupo, no qual a distância do trio de líderes para o Águia de Marabá, primeiro na zona do rebaixamento, é de apenas cinco pontos. E, faltando apenas duas rodadas para o final da primeira fase, a indefinição é total. Resta esperar para ver o que as próximas semanas reservarão.

Fim de jogo, hora de ir para casa, para descansar um pouco, à espera da semana que está por começar.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

UniCeub/BRB/Brasília derrota Universo/Goiânia em partida tensa

O Campo de Terra estava em falta com o basquete, reconheço. E, para começar a pagar minha dívida, fui ver um jogo não tão alternativo assim, por envolver duas equipes que disputam o NBB, com alguns jogadores da seleção brasileira em quadra. De fato, UniCeub/BRB/Brasília e Universo/Goiânia se enfrentaram no ginásio da Asceb, já se preparando para o início da liga nacional. O quinteto candango, após três títulos consecutivos, caiu nas quartas-de-final na última temporada, e quer recuperar a taça, enquanto a capital goiana volta ao cenário nacional depois de seis longos anos, e quer surpreender. O jogo de hoje seria um bom preparo para ambos.

O time da casa começou melhor no jogo e, mesmo errando muito, foi abrindo confortável vantagem, que chegou a 11-4 e 17-7. No final do período, o time goiano até reagiu, mas os candangos acabaram vencendo por 24-18 na parcial.

Time da casa no ataque.

O segundo período começou com o time da casa errando muito, e os goianos se aproveitaram disso para encostar no placar. O time goiano passou na frente a três minutos do fim, mas, após algumas alternâncias no placar, o UniCeub acabou o segundo quarto vencendo por 38-37.

Penetração do Universo/Goiânia

O terceiro quarto começou "nivelado por baixo", com as duas equipes errando muito. Nos primeiros cinco minutos, cada equipe marcou apenas cinco pontos. No restante do período, a qualidade melhorou pouca coisa. Os goianos estiveram em vantagem na maior parte do tempo, mas os candangos terminaram o período vencendo por 55-51.

Agora, é o time da casa que ataca.

O jogo começou nervoso no último período, e o time de Brasília se aproveitou de uma falta técnica para abrir vantagem. Serenados os ânimos, o time candango foi mantendo a vantagem conquistada. E, jogando um pouco melhor no final, o UniCeub acabou vencendo por 71-59.

Lance livre para o time goiano, já no último período. Ao fundo, o placar "padrão Fifa", novidade no ginásio.

Em começo de temporada, foi notável a falta de entrosamento, e a grande quantidade de erros deixou claro que as duas equipes ainda têm muito o que melhorar. Ainda assim, o público presente - que não pagou ingresso, já que a entrada era franca - pôde se divertir. Alex foi o cestinha da partida, tendo anotado 19 pontos, e saiu de quadra aplaudido.

Fim de jogo, hora de tomar o rumo de casa, e me preparar para o fim de semana que começa.

domingo, 22 de setembro de 2013

Na quente manhã de domingo, Brasiliense supera Águia de Marabá

No último domingo, pulei da cama para uma nobre tarefa: ir ao Serejão pela 180ª vez na minha vida, para ver a partida entre Brasiliense e Águia de Marabá. Em um grupo tão equilibrado como o grupo A da Terceirona, o resultado desse jogo faria total diferença na vida do Jacaré. Se vencesse, permaneceria no G4 do grupo, onde já se encontrava no início da rodada, e, dependendo do resultado de seus oponentes, poderia até mesmo chegar à liderança do grupo. Uma derrota, por outro lado, certamente custaria a vaga no G4 para o próprio Águia, e poderia até mesmo derrubar o clube para a oitava posição. A situação dos paraenses, quintos colocados, com 25 pontos, um a menos que o Brasiliense, era parecida: vencendo, o clube passaria o próprio Jacaré e entraria no G4, embora não tivesse chances de liderar de forma isolada, mas somente em parceria com o Fortaleza. Perdendo, poderia cair até mesmo para a oitava posição. Em caso de empate, ambas as equipes teriam problemas, vendo Sampaio Corrêa, Santa Cruz e CRB "pelo retrovisor", correndo o risco de serem ultrapassadas.

Curiosamente, essa foi a segunda vez que vi um confronto entre essas duas equipes: em 2 de março de 2011, os dois clubes se enfrentaram pela Copa do Brasil, no mesmo Serejão. Após o empate em um gol no jogo de ida, em Marabá, o Brasiliense fez 2 a 0 e se classificou. Eu estive no Serejão nesse dia, mas não cheguei a preparar matéria para o Campo de Terra. Assim, exatos 935 dias depois, é chegada a hora de ver esse confronto e relatar por aqui.

O Brasiliense começou melhor o jogo, e abriu a conta já no quarto minuto, com Jefferson fazendo 1 a 0 Jacaré. Depois do gol, o Jacaré continuou um pouco melhor, mas o ritmo do jogo caiu. Aos 24, veio o segundo gol, com Washington, que cabeceou livre para fazer 2 a 0.

Disputa pela bola no meio de campo.

Pouco depois, o Brasiliense teve um gol anulado. O time paraense tentava reagir, mas encontrava dificuldades para criar jogadas. E o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem do Jacaré por 2 a 0.

Tudo embolado.

No segundo tempo, praticamente não houve futebol. Os primeiros 20 minutos foram de maus tratos à bola, sem que os dois times, castigados pelo forte calor, conseguissem produzir alguma coisa. Aos 22 minutos, o Brasiliense desperdiçou uma chance de ouro de aumentar a vantagem, em um contra-ataque perigoso, mas que Luquinhas, que havia acabado de entrar, desperdiçou.

Jogador do Brasiliense tenta superar a marcação.

No final do jogo, o Águia de Marabá pressionou, tentando pelo menos diminuir a diferença. Mas mesmo a expulsão de Luquinhas, do Brasiliense, que não estava em seu melhor dia, foi insuficiente para que os paraenses conseguissem melhor sorte. E o placar final foi mesmo de 2 a 0 para o Brasiliense.

O Águia tentou, mas o segundo tempo teve pouco futebol.

O Jacaré assumiu, provisoriamente, a liderança do grupo, ainda à espera de outros resultados - Treze e Fortaleza, que se enfrentariam mais tarde, poderiam ainda ultrapassá-lo. A equipe de Marabá segue em quinto lugar, mas, com o equilíbrio do grupo, ainda tem chances reais de seguir adiante. Agora, resta esperar. Essa reta final ainda reserva muitas surpresas.

Fim de jogo, hora de almoçar, o que fiz no excelente restaurante Ki-Mukeka, na Vila Planalto, e depois, voltar para casa, para aproveitar o domingo de sol.

domingo, 15 de setembro de 2013

Registro obrigatório - Candangão Série B

O Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão chegou ao fim neste domingo. Eu estive presente em cinco jogos dessa competição, e registrei todos os cinco aqui no Campo de Terra. Mas, infelizmente, não pude marcar presença justamente nas partidas decisivas do campeonato, as disputadas nessa última rodada. Mas não poderia deixar de fazer aqui o registro dos veredictos finais do campeonato.

Bosque de Formosa e Santa Maria chegaram a essa rodada precisando, respectivamente, de um empate e de uma vitória simples para se garantirem na elite. E não decepcionaram: os goianos foram a Sobradinho e saíram atrás, mas viraram contra o Bolamense, e venceram por 3 a 1. O Santa Maria teve ainda menos problemas: fez 4 a 0 no Bandeirante. Com esses resultados, ambos voltam à primeira divisão candanga em 2014.

Sejam bem-vindos à elite, Bosque e Santa Maria. Friso sempre que este não é um blog especificamente sobre futebol de Brasília, mas, após ter acompanhado tão de perto uma competição - da qual eu gosto muito, diga-se -, não faria sentido eu chegar a fim dela sem ao menos contar o que aconteceu. Então, fica o registro. E, para quem quiser visitar as coberturas deste ano, aqui vão elas:

Dom Pedro II 1-1 Santa Maria
Guará 0-2 CFZ
Bosque 4-0 Bandeirante
CFZ 0-2 Paranoá
Dom Pedro II 7-0 Planaltina-GO

Com gols no primeiro tempo, Rioverdense derrota Monte Cristo

Depois da peleja do Serra Dourada, e da merecida noite de sono de sábado para domingo, aproveitei minha passagem por Goiânia para visitar a vizinha Inhumas. No Estádio Zico Brandão, localizado nessa cidade, fui acompanhar a partida do folclórico Monte Cristo contra o Rioverdense. No ano passado, eu estive presente quando o Monte Cristo quebrou uma série de 21 derrotas consecutivas, ao empatar com a Evangélica de Paraúnas. Este campeonato vem sendo menos cruel com o Monte Cristo, que chegou a somar um ponto nas suas três primeiras partidas - e certamente buscaria mais três nessa manhã. O Rioverdense chegou a essa rodada com seis pontos, na quarta posição, atrás de Inhumas, Canedense e Evangélica. Com os times apenas esquentando os motores, o campeonato ainda promete.

Quando o jogo ainda estava começando, sem que se pudesse conhecer a cara da partida, Ygor recebeu livre e apenas tocou manso no canto, fazendo 1 a 0 para o Rioverdense.

Rioverdense abre a conta em Inhumas.

O jogo continuou com o Rioverdense um pouco melhor, mas as ações eram concentradas no meio de campo. O time visitante chegaria ao segundo gol com Finazzi, em cobrança de pênalti. Dois minutos depois, o Monte Cristo diminuiu com Jean, que aproveitou um cruzamento e chutou para balançar as redes.

O pênalti cobrado por Finazzi vai na direção do gol.

O Monte Cristo se animou com o gol, e passou a atacar mais, tendo criado boas chances para empatar o jogo, ajudado pelas falhas da defesa dos visitantes. Mas, aos 46 minutos, o Rioverdense aproveitou um contra-ataque para marcar o terceiro gol, novamente com Finazzi. E as duas equipes foram para o intervalo com o Rioverdense vencendo por 3 a 1.


Alguns momentos da primeira etapa, quando saíram todos os gols da partida.

A segunda etapa começou movimentada, mas com pouca ousadia das equipes. Por volta dos dez minutos, uma boa chance de cada lado deu impressão que as redes voltariam a balançar. Mas logo o jogo voltou ao ritmo dos primeiros minutos.

Monte Cristo tenta.

Nos 15 minutos finais, o jogo ficou brigado, com as duas equipes tentando o gol na base da raça. O Monte Cristo, em desvantagem, atacava mais. Mas a disposição das equipes não foi suficiente para as redes voltarem a balançar. E o jogo terminou mesmo com a vitória do Rioverdense por 3 a 1.

Flash de um segundo tempo movimentado no começo, pegado no final, mas sem gols.

A vitória colocou o Rioverdense provisoriamente na liderança, no aguardo dos resultados da tarde. O Monte Cristo, apesar da boa partida feita nessa manhã, segue na vice-lanterna, com apenas um ponto somado. As 10 rodadas que ainda estão por vir serão imprevisíveis, e muita coisa ainda vai acontecer.

Fim de jogo, hora de pegar a estrada, e voltar para a Capital Federal. E me preparar para mais uma semana.

Antes do início do jogo, quando o Monte Cristo posou para a foto, eu corri para tentar fotografá-los das
arquibancadas, e, na corrida, caí, e não consegui a foto. Após o fim da partida, o pessoal do clube veio me
convidar para tirar a foto, e ainda me convidaram para fazer parte da foto. Só me resta agradecer o pessoal
do Monte Cristo pela gentileza. Fiquei realmente muito feliz.


No Serra Dourada, Vila Nova e Madureira ficam no zero

No último fim de semana, mais uma vez tomei o rumo do Serra Dourada, maior estádio goiano. Novamente, o objetivo era ver uma partida da Série C nacional, dessa vez entre Vila Nova e Madureira. O Tigre goiano vem surpreendendo, e ocupava, ao início dessa rodada, o segundo lugar do Grupo B da competição, com 21 pontos. O clube carioca, que se tornou o 215º integrante da minha lista de clubes vistos in loco, e 12º do belo estado do Rio de Janeiro, chegou a esse jogo como oitavo colocado, e brigava para afastar de vez qualquer risco de rebaixamento. O jogo foi marcado para um horário que, particularmente, me agrada: 19 horas de sábado. Não há forma melhor de preencher a noite do último dia da semana do que com uma boa partida de futebol. Então, segue a história da partida.

O Tigre goiano começou melhor no jogo, mas sem nenhuma objetividade. Seu domínio era meramente territorial, e o time não criava chances de gol. Por volta dos 12 minutos, os cariocas resolveram ousar e, em poucos minutos, fizeram o que o Vila não havia conseguido: criar boas chances de gol, chegando a carimbar a trave.

No primeiro tempo, foto tirada do lado das tribunas.

O jogo melhorou um pouco após esse breve bom momento do Madureira, e algumas boas chances de gol aconteceram para ambos os lados. Mas, apesar das boas chances, as defesas levaram vantagem. E o primeiro tempo terminou mesmo sem gols.

Mais uma do primeiro tempo: Vila Nova com a bola no meio de campo.

O segundo tempo começou mais ou menos como o primeiro. O Vila melhor, mas criando pouco. Os erros de passe custavam muitas chances ao Tigre, apesar do amplo domínio.

Falta para o Tigre: a bola voa na área.

Aos 19 minutos, Guaraci foi expulso, deixando os cariocas com um homem a menos. Mas a vantagem numérica pouco mudou no panorama do jogo. Aliás, pelo contrário, o Tigre diminuiu o ritmo e as chances se tornaram mais raras. Mais para o final do jogo, o Vila Nova passou a melhorar o último passe, e criou grandes chances de balançar as redes. Mas, a partir daí, o time passou a esbarrar na falta de pontaria de seus atacantes. E o jogo terminou mesmo com o placar de 0 a 0.

Mais um momento da segunda etapa.

A falta de pontaria custou caro ao Tigre, que poderia ter se juntado ao Caxias na liderança. Em vez disso, o time caiu para a quarta posição, com os mesmos 22 pontos do Macaé, que, nos critérios de desempate, está em quinto. O Madureira manteve uma distância segura de quatro pontos da zona de rebaixamento, em um grupo que tem ainda a pendência do Betim, que está suspenso da competição, e aguarda resultado de recurso. Faltam apenas quatro rodadas, e, em um grupo bastante equilibrado, ainda falta muito por decidir.

Encerrada a partida, retornei ao hotel para descansar. E me preparar para mais uma cobertura no dia seguinte.