quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Brasiliense dá vexame em casa contra o Bragantino

O Brasileiro da Série B é a competição pela qual eu vi mais jogos ao vivo na minha vida, e o Serejão é o estádio que mais vezes frequentei para assistir a jogos de futebol. E, na noite da última terça-feira, voltei ao estádio pela 151ª vez para ver meu 135º jogo pela competição. E foi a partida entre Brasiliense e Bragantino, confronto que eu via pela terceira vez ao vivo. As duas equipes vêm rondando a zona de rebaixamento, de modo que a vitória era fundamental para ambas. O horário das 19:30 me obrigou a fazer malabarismos para chegar no estádio a tempo. Mas consegui comprar meu ingresso e entrar no Serejão a tempo para a peleja. E aqui conto o que vi.

Chegando ao estádio, fui direto para a bilheteria para comprar meu ingresso. Como o preço era 5 reais e eu só tinha uma nota de 10, entreguei essa nota. A moça da bilheteria devolveu-ma, dizendo, com toda cortesia: "Não tenho troco. Ou você me dá trocado, ou então desiste.". Contornado o problema, fui para dentro do estádio, para esperar a bola rolar.

Buraco perto da entrada de um dos "banheiros" do Serejão. Perigo para os frequentadores do estádio.

E a bola enfim rolou. Os dez primeiros minutos foram de pressão do Brasiliense. Depois disso, o Bragantino se acertou e passou a dominar a partida. Mas as melhores chances, para ambos os lados, vinham na bola parada.

E foi o time de Bragança quem abriu a contagem. Júlio César acertou um belo chute cruzado, sem chance de defesa para Sicrano. Bragantino 1 a 0.

O gol não mudou o panorama do jogo. O Brasiliense não encontrava forças para reagir, e o Bragantino levava o jogo em banho-maria, sem sofrer grandes ameaças. Somente aos 42 minutos o Brasiliense teve uma boa chance, que Ferrugem acabou desperdiçando. E, nos acréscimos, o Bragantino chegou ao segundo, com Júnior Lopes cabeceando sem marcação. Bragantino 2 a 0. Placar final do primeiro tempo.

Flash do primeiro tempo.

Na segunda etapa, o Brasiliense até tentou pressionar, e tinha mais posse de bola. Mas poucas vezes passava da intermediária do Bragantino. Os paulistas, por sua vez, continuavam cozinhando o galo. O nível do jogo caiu, e desanimou aos presentes.

E o terceiro gol do Bragantino não demorou a sair. Aos 18 minutos, João Sales se aproveitou da falha de marcação da defesa do Jacaré e chutou rasteiro para aumentar a contagem. 3 a 0.

Com o terceiro gol, muitos torcedores começaram a deixar o estádio. Outra parte começou a protestar contra os jogadores, mas poupou a diretoria de suas críticas.

Era uma questão de tempo para que o Bragantino aumentasse a contagem. E, para sorte do Brasiliense, somente mais uma vez suas redes balançaram. Aos 30, em um rápido contra-ataque, o Massa Bruta chegou ao quarto gol, com Rodriguinho.

Flash do segundo tempo. Jogada do quarto gol do Braga.

E mais nada aconteceu. O Bragantino ainda teve algumas chances, mas não fez grande esforço para aumentar. Final: Brasiliense 0x4 Bragantino. O Braga, assim, se afasta da zona do rebaixamento, enquanto o Jacaré se complica cada vez mais, e corre sérios riscos.

Encerrada a partida, o placar do Serejão ilustra o vexame do time da casa, e o massacre dos visitantes.

Fim de jogo, hora de ir para casa descansar.

sábado, 25 de setembro de 2010

Paranoá consegue vitória heroica contra o Cruzeiro

Depois de uma semana de merecido descanso, é chegada a hora de voltar a visitar um estádio e falar de mais um grande jogo. Assim, aproveitei o já consagrado horário de sábado de manhã para mais um compromisso no estádio do Cruzeiro, onde se enfrentaram Cruzeiro e Paranoá. O campeonato está bastante equilibrado, e, antes do início da rodada, apenas um ponto separava as duas equipes, com o Cruzeiro na frente. Tanto Cruzeiro quanto Paranoá ainda tinham chances tanto de conquistar a vaga quanto de cair, caso haja rebaixamento. E há somente duas rodadas por jogar. Mais um bom motivo para não perder um lance do jogo. Por isso, acordei cedo e fui tomar meu lugar nas arquibancadas.

Antes que a bola rolasse, ainda consegui registrar o momento da entrada em campo das equipes, e consegui até uma foto do time do Paranoá posado. Aí vão:

Recepcionados por jogadores de escolinha, jogadores do Cruzeiro entram em campo.


Jogadores do Paranoá entram em campo.


Jogadores do Paranoá posados.

O jogo começou com o Cruzeiro melhor. O time chegava com mais frequência e criava as melhores oportunidades, enquanto o Paranoá tentava chegar em contra-ataques. Mas os lances de real perigo eram raros, e acabavam desperdiçados pelos atacantes quando aconteciam.

Flash do primeiro tempo.

A partir dos 20 minutos, o Paranoá equilibrou a partida, e começou a alternar seus ataques com os do Cruzeiro. O time visitante criava chances até mais perigosas. E não demorou para o time visitante inverter a tendência do jogo, e passar a dominar as ações. Mas o placar teimava em não sair do zero. E assim as duas equipes foram para os vestiários, sem abertura de contagem.

No intervalo, apesar do forte calor, não havia um só ambulante vendendo água e refrigerante no estádio. O jeito foi aguentar o calor até o fim do jogo. E ainda tive que "despachar" um chatíssimo telemarketing que passou o primeiro tempo todo tentando falar comigo.

Depois dos 15 minutos regulamentares de descanso, o Paranoá perdeu uma chance incrível logo aos quatro minutos, com Gílson chutando para fora, cara a cara com o goleiro. O Cruzeiro respondeu dois minutos depois, numa cobrança de falta que obrigou o goleiro Anderson a fazer uma grande defesa.

E, de tanto insistir, o Paranoá chegou ao seu gol aos nove minutos. Gílson, após boa jogada individual, acertou no ângulo do goleiro Fernando. Paranoá 1 a 0.

Já no segundo tempo, Paranoá comemora primeiro gol.

Em desvantagem, o Cruzeiro foi para cima. E a igualdade não demorou a chegar. Aos 20, Michel balançou as redes. 1 a 1.

Ataque do Cruzeiro.


Cruzeiro comemora gol de empate.

Com o jogo empatado, o Cruzeiro passou a acreditar na vitória, e se lançou ao ataque. O Paranoá levou perigo em contra-ataques, nos quais criou grandes chances de gol.

Pausa para os jogadores tomarem água. Só quem não pôde tomar água foi a torcida..

Mas, apesar das boas chances criadas, a situação do Paranoá se complicou aos 37 minutos de jogo, quando seus jogadores Gílson e Wisman se desentenderam e trocaram empurrões. O árbitro convidou os dois a terminarem a discussão nos vestiários. Com dois jogadores a mais, o Cruzeiro tinha todas as condições de buscar a vitória.

Panorâmica do estádio.

Mas aí o Paranoá resolveu mostrar por que o futebol é tão emocionante. Aos 44 minutos, num rápido contra-ataque, a equipe visitante retomou a dianteira no marcador, com o gol de Charles. Cruzeiro 1x2 Paranoá.

Seguiu-se um festival de expulsões. Poucos minutos depois, o Paranoá ainda teria Diego recebendo o cartão vermelho, por falta dura. E, pela mesma razão, Joelan e Rafael Toledo, do Cruzeiro, acabaram expulsos também. Ficaram oito do Paranoá contra nove do Cruzeiro. A equipe visitante, então, tratou de segurar o resultado e esperar o apito final. E, quando este veio, os jogadores fizeram a festa por uma vitória heroica: Cruzeiro 1x2 Paranoá.

Com a vitória, o Paranoá entra provisoriamente no G4, aguardando os demais resultados da rodada. O Cruzeiro, por sua vez, cai perigosamente para a sexta posição, e, caso seja confirmada a disputa da Série C local em 2011, está ameaçado.

Fim de jogo, aproveitei para dar uma passada na Feira do Cruzeiro, ao lado do estádio, para matar a sede, e depois rumar para casa.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Brasília goleia Fluminense de Feira e se classifica

Depois da partida de sábado, ainda haveria um jogo no domingo para fechar o fim de semana. Era o confronto entre Brasília e Fluminense de Feira de Santana, valendo uma vaga na terceira fase do Campeonato Brasileiro da Série D. O Fluminense havia vencido o primeiro jogo, em Feira de Santana, por 1 a 0, resultado que deixava a vaga absolutamente em aberto. Seria um grande jogo, e eu não tinha como perder. Por isso, na hora marcada, corri para o Serejão - o mesmo do jogo do dia anterior à noite - e me posicionei nas cadeiras para acompanhar esse grande jogo.

A curiosidade é que esse não foi o primeiro confronto entre as duas equipes. Além do jogo de ida, é claro, as duas equipes se enfrentaram no longínquo 1º de novembro de 1979, pelo Brasileiro daquele ano, com mando de campo do Fluminense. A equipe de Feira de Santana venceu por 1 a 0 naquela ocasião. Para mim, no entanto, o Flu de Feira era uma novidade, e se tornou, na tarde de domingo, o 147º clube da minha lista - descontadas as multiplicidades.

Nos primeiros minutos de jogo, o time de Feira de Santana até deu a impressão de que dominaria a partida. Tinha o domínio territorial, mas não chegou a criar nenhuma jogada de perigo. Então o Brasília resolveu mudar a história do jogo. Numa cobrança de falta de Maninho, o goleiro Beto deu rebote, e o zagueiro Piu não desperdiçou, e quase entrou de bola e tudo. Brasília 1 a 0, para o delírio dos poucos mas vibrantes torcedores colorados que compareceram.

O gol mudou a história do jogo. O Fluminense sentiu o baque, e deixou de jogar. O Brasília, querendo evitar uma decisão por pênaltis, foi para cima e ainda criou grandes oportunidades, tendo carimbado o travessão de Beto uma vez, e obrigando o arqueiro do Touro a fazer uma grande defesa.

Jogadores correm atrás da bola, no primeiro tempo.

Mas as redes não balançaram mesmo, e as duas equipes foram para o intervalo com o Brasília vencendo pelo placar mínimo.

Após o intervalo, e o merecido descanso, o Brasília continuou senhor do jogo. Logo aos 11 minutos, Thiago Silva estufou as redes e ampliou a vantagem colorada. Brasília 2x0 Fluminense de Feira.

O time de Feira de Santana estaria eliminado se esse resultado permanecesse, mas, se marcasse um golzinho, levaria a vaga para Feira de Santana. Assim, o time foi para o ataque, em busca de seu gol. A defesa do Brasília, porém, continha bem as investidas do clube visitante.

Mais uma disputa de bola, agora no segundo tempo.

Mas logo o Brasília voltou a tomar conta do jogo, e, mesmo tendo diminuído o ímpeto ofensivo, tocava a bola no ataque, com inteligência. Mas ainda encontrou o terceiro gol, aos 23 minutos. Em cobrança de tiro livre indireto por causa de recuo para o goleiro, novamente Thiago Silva estufou as redes. Brasília 3 a 0.

Brasília comemora terceiro gol.

O Brasília parecia ter fechado a conta, pois agora o Fluminense deveria marcar dois gols para garantir a vaga. Mas o time da casa continuava com mais presença ofensiva, jogando com inteligência. O Fluminense chegava esporadicamente, e parecia já ter entregue os pontos.

E, de fato, as redes não balançaram mais. Final de jogo, Brasília 3x0 Fluminense de Feira de Santana. O Brasília terá pela frente agora um velho conhecido: o Araguaína. Na primeira fase, as duas equipes se enfrentaram duas vezes, em dois grandes jogos, que terminaram empatados. Será o tira-teima, e quem for eliminado terá chance de seguir na competição, graças ao esdrúxulo regulamento.

Fim de jogo, hora de pegar o metrô e seguir para casa.

Em jogo de quatro expulsões, Cruzeiro goleia Bolamense

A quarta rodada da Segundona candanga, assim como todas as outras até aqui, reservou uma parte de suas emoções para a manhã de sábado, um horário que, para o Campo de Terra, já se tornou habitual. E, dessa vez, o confronto foi entre duas equipes, Cruzeiro e Bolamense, que vivem situação curiosa. Embora separadas por apenas um ponto na tabela (o Bolamense soma 4 pontos, e o Cruzeiro, 3), o Bolamense encontrava-se, antes desse jogo, na zona de classificação para a segunda fase, em quarto lugar, enquanto o Cruzeiro estava apenas em sétimo lugar, o que, se mantido até o final do campeonato, poderá representar o rebaixamento, a menos que a Federação confirme sua promessa de acabar com a Série C local - promessa mais que bem-vinda, a propósito. Por isso, corri para o sempre convidativo estádio do Cruzeiro, para acompanhar mais esse jogaço.

Antes de mais nada, vale um registro: o Bolamense não é exatamente uma novidade na minha lista de clubes já vistos. Já o havia visto jogar, mas com nomes diferentes. Em 2002, assisti a um jogo dele, quando ostentava o curioso nome de Armageddon Metropolitana. Já com o nome mais recente, Renovo, eu os vi outras duas vezes. Portanto, foi meu quarto jogo do Armageddon Metropolitana/Renovo/Bolamense, constituindo a primeira triplicidade na minha lista. As multiplicidades são:

Triplicidade: Armageddon Metropolitana, Renovo, Bolamense
Duplicidade: Recanto e Brazsat
Duplicidade: Esportivo Guará e Botafogo-DF
Duplicidade: Grêmio Inhumense e Grêmio Anápolis.

O jogo começou quente. Com um minuto o Bolamense perdeu uma chance incrível, na cara do gol. E, aos dois, o Cruzeiro respondeu, e foi balançando as redes. Michel, sem marcação, chutou para abrir o placar. Cruzeiro 1 a 0.

Cruzeiro comemora primeiro gol, logo aos 2 minutos.

Em desvantagem, o Bolamense passou a adotar uma postura de criticar acintosamente da arbitragem. E essa estratégia acabou custando caro. Por volta dos 10 minutos, Maringá exagerou nas reclamações e acabou expulso.

Nervoso, o time do Bolamense passou a abusar das faltas duras. E não demorou para que mais um jogador do time fosse expulso. Aos 23, após mais uma falta, foi a vez de Márcio, que já tinha o amarelo, ser convidado a se retirar. Com dois a menos, o Bolamense tornou-se presa fácil. E o segundo gol cruzeirense só demorou um minuto. Michel, de cabeça, fez o seu segundo gol. Cruzeiro 2 a 0.

Cruzeiro aumenta a vantagem.

Com a vantagem no placar e no número de jogadores, o Cruzeiro se acomodou, e permitiu algumas chegadas do Bolamense, mas o time visitante pouco perigo levou. Quando chegava, o Cruzeiro era mais perigoso.

Disputa de bola, ainda no primeiro tempo.

Mas nada mais aconteceu até o intervalo, e o Ceuzeiro foi para os vestiários com a vantagem de 2 a 0. Os jogadores do time do Bolamense reclamaram acintosamente com o árbitro na saída da primeira etapa, especialmente por conta das duas expulsões.

No segundo tempo, o Cruzeiro manteve o jogo sob controle. O Bolamense até que mostrava vontade, mas poucas vezes chegava com perigo, e, quando chegava, se precipitava. O Cruzeiro atacava mais, mas desperdiçava suas chances.

Cruzeiro no ataque: em vantagem numérica, time foi melhor.

E a situação do Bolamense complicou ainda mais aos 15 minutos, quando Paulo Roberto fez falta dura. Como já tinha amarelo, acabou expulso, deixando seu time com três a menos.

Mas somente aos 27 o Cruzeiro chegou ao terceiro gol. Michel aproveitou rebote do goleiro e fez 3 a 0. Um minuto depois, o mesmo Michel acertou um belo chute no ângulo, marcando o quarto do Cruzeiro.

Mais uma disputa de bola.

Ainda havia mais uma expulsão reservada para acontecer: Felipe Santos, que já tinha amarelo, acabou levando o segundo cartão, por reclamação, e também foi para o chuveiro. E o Cruzeiro ainda balançou as redes aos 38, com Thiago, que acertou um belo chute no ângulo. Cruzeiro 5 a 0. Nos minutos finais, a Bolamense até ensaiou uma pressão, mas não teve forças para mudar seu destino. E o placar final foi esse mesmo.

A goleada alçou o Cruzeiro provisoriamente à segunda colocação, com seis pontos. O Bolamense caiu para a quinta posição, podendo ainda nessa rodada ser ultrapassado por Paranoá e Legião. Apesar da goleada e das expulsões, é necessário destacar a esportividade dos jogadores do Bolamense que ficaram em campo, que, mesmo com quatro jogadores a menos, continuaram em campo até o fim, não recorrendo a artifícios como o cai-cai para tentar encerrar o jogo antes da hora. E, nos minutos finais, o Bolamense continuou atacando e teve oportunidades até para marcar seu gol de honra.

Fim de jogo, a fome começava a apertar, e era hora de ir para casa, e saborear o almoço de sábado. Voltaremos em breve.

ALTERAÇÃO NA LISTA DE JOGOS

Nesta semana, realizei uma importante alteração na lista de jogos que já vi ao vivo. Assim como Plutão foi rebaixado pelos astrônomos, eu também rebaixei um dos jogos que eu vi no estádio. O jogo entre Gama e Seleção da Champs, vencido pelo Gama por 2 a 1, em 5 de maio de 2008, que na época eu classifiquei como amistoso, agora foi reclassificado como jogo-treino - até porque o Gama jogou com uniforme de treino. E, por essa razão, esse confronto sai da minha lista.

As principais consequências dessa mudança são:

1. O gol marcado por Piu no jogo Ceilandense 1x2 Brasília, em 17 de agosto de 2008, o segundo do Colorado, deixa de ser o milésimo gol que vi ao vivo, e passa a ser o 997º. O milésimo gol passa a ser o que Edicarlos, do Brasília, marcou contra o Santa Maria em 23 de agosto de 2008 - o único do confronto.

2. O jogo Gama 0x4 Santo André, em 8 de julho de 2008, passa a ser o meu centésimo jogo no Mané Garrincha. Antes, essa honraria pertencia ao jogo CFZ 2x1 Capital, nove dias antes.

3. O jogo Brasília 1x2 Brasiliense, em 25 de abril de 2009, passa a ser o 400º jogo que vi em estádios, no lugar de Palmeiras 2x0 LDU, quatro dias antes.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Vila Nova derrota Portuguesa e continua reação

Qual é a melhor coisa para fazer num feriadão? Descansar bastante, e depois pegar a estrada para ver um jogão de bola, certo? Para o Campo de Terra, sim. E foi por isso que, nessa terça-feira, resolvi respirar outros ares. Peguei a Rodovia Henrique Santillo (sim, a BR-060 no trecho entre Brasília e Goiânia agora tem nome e sobrenome) e fui até o Serra Dourada, para ver o jogo entre Vila Nova e Portuguesa, pela Segundona nacional. Duas equipes que vivem situações opostas. O Tigre começou mal no campeonato, carregou a lanterna por várias rodadas, e em seus últimos jogos esboçou uma reação, e quer deixar de vez a zona da degola. Já a equipe do Canindé começou bem na competição, frequentou o G4 por várias rodadas, mas perdeu vários de seus últimos jogos. Assim, a vitória era essencial para ambos. E fiz questão de estar lá para ver o que ia acontecer.

O Tigre começou melhor, e, com 10 minutos, já tinha criado pelo menos três vezes com perigo. Nesses primeiros minutos, a melhor chance da Lusa foi em uma falta, seguida de escanteio.

Aos 19 minutos, a melhor chance dos donos da casa. Em rápido contra-ataque, Weverton teve que de virar para mandar para escanteio. O jogo estava mais morno, mas as melhores chances ainda eram do Vila.

Disputa de bola no ataque da Portuguesa.

A partir dos 30 minutos a Portuguesa melhorou e passou a dominar o Vila, criando as melhores chances. O Tigre encontrava dificuldades para chegar. Mas foi justamente nesse momento que o Vila chegou ao gol. Davi Ceará arriscou de longe e marcou um belo gol, fazendo explodir a torcida. Vila 1 a 0.

Vila comemora abertura de contagem.

O gol freou a reação lusa, e o Tigre retomou as rédeas da partida. E o segundo gol não tardou. Já no apagar das luzes da primeira etapa, Roni ampliou, de pênalti. Vila 2 a 0. E assim as duas equipes foram para os vestiários.

Bola na rede: de pênalti, Vila chega ao segundo.

No segundo tempo a Lusa, que não tinha nada a perder, foi para cima, e passou a dominar as ações. E aos 20 minutos, quando a pressão já não era tão intensa, a Lusa perdeu uma grande chance, quando o ataque da Lusa carimbou a trave e a bola foi no goleiro Max, que teve que se virar para defender. O lance animou a equipe paulistana, que voltou a pressionar. E, aos 24, finalmente a pressão surtiu efeito. Dodô, chutando da pequena área, diminuiu. Vila 2 a 1.

Panorâmica do estádio no segundo tempo.

Aos 30, a situação do time da casa se complicou ainda mais, com a expulsão de Max Santos, por simular pênalti. Como ele já tinha o amarelo, foi convidado a se retirar. O goleiro Max foi obrigado a operar alguns milagres para salvar o Vila.

Aos 37 o Vila voltou a chegar com perigo, com Roni carimbando a trave. A Lusa ainda tentou, mas ficou nisso mesmo. Final: Vila Nova 2x1 Portuguesa. Resultado que afasta a Lusa ainda mais do chamado G4 e consolida a reação do Tigre.

Flash da segunda etapa.

Final de jogo, hora de pegar a estrada e voltar para casa, após mais um feriado.

sábado, 4 de setembro de 2010

Em jogo de bolas na trave, Capital vence Cruzeiro

Sábado é dia de acordar cedo. Pelo menos para o Campo de Terra e para os fãs da Segundona candanga. E, assim como na semana passada, tomei o rumo do estádio do Cave, do lado da Feira do Guará. E com o mesmo Capital de sete dias antes envolvido, dessa vez contra o Cruzeiro. O Capital, mandante do jogo, havia empatado seus dois primeiros jogos, enquanto os visitantes vinham de uma vitória contra o Legião conquistada no apagar das luzes. Nenhum dos dois times fazia uma campanha brilhante, por isso a vitória era fundamental para ambos. Assim, pontualmente entrei no Cave, a postos para esse grande jogo.

O jogo começou muito concentrado no meio de campo. O Cruzeiro era ligeiramente melhor, mas ambos os times raramente chegavam com perigo. Somente aos 11 minutos veio o primeiro lance perigoso, que foi a favor do Cruzeiro. Chute cruzado, e a defesa do Capital mandou para escanteio.

Disputa de bola.

Aos 23 minutos, a chance de ouro para o Cruzeiro abrir o placar, em cobrança de pênalti. Mas Michel bateu mal e desperdiçou a cobrança. Por sorte, eu estava passando atrás do gol bem nessa hora, e consegui essa foto da cobrança.

Michel desperdiça cobrança de pênalti.

O Capital se animou com o lance, e passou a mandar no jogo, criando algumas boas chances, principalmente de bola parada. O time mandante foi ainda beneficiado pela expulsão de Rafael, que fez falta em lance perigoso de ataque do Capital. Na melhor chance para o Capital, aos 34 minutos, Cássius mandou na trave em cobrança de falta. Três minutos depois, a resposta do Cruzeiro, com Michel mandando na trave após rápido contra-ataque.

Bola no ataque do Cruzeiro.

Os minutos finais da primeira etapa foram de boas chances para ambos os lados. Na melhor delas, aos 45, o Cruzeiro voltou a acertar a trave, novamente com Michel. Mas gol mesmo não aconteceu nenhum, e o primeiro tempo acabou com o placar zerado. E, com o calor, aproveitei o intervalo para me refrescar.

No segundo tempo o Capital perdeu uma excelente chance aos seis minutos, em excelente cabeçada que acabou saindo. Aos nove, o Cruzeiro respondeu, com um belo chute de longe de Joelan, que pegou no travessão - quarta bola na trave da partida.

Mais uma disputa de bola.

Aos 21, a rede finalmente balançou. Pênalti para o Capital, e dessa vez a bola foi lá dentro. Cássius cobrou bem e abriu a contagem para o Capital.

Gol do Capital, em cobrança de pênalti.

O jogo continuou com as duas equipes se altercando no ataque, mas criando poucas chances reais. O calor contribuía para que o ritmo do jogo caísse. O Cruzeiro ensaiou uma pressão nos instantes finais, mas o Capital conseguiu segurar a vitória.

Final: Capital 1x0 Cruzeiro. Primeira vitória do Capital, que segue vivo na competição. O Cruzeiro, com apenas três pontos, se complicou. Ambos ainda têm quatro rodadas para resolverem suas vidas.

Fim de jogo, e mais um fim de semana me esperava.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Novidades no Campo de Terra

A vida é uma eterna mudança, já dizia o poeta. E, por essa razão, achei que era a hora de fazer umas mudanças no Campo de Terra, sempre com o objetivo de dar uma nova cara ao blog e melhorar a vida de quem nos prestigia.

A primeira grande mudança, vocês devem ter notado, é no layout. Além de ter escolhido um desenho novo (embora baseado nos modelos já existentes do Blogger), alarguei um pouco o espaço das postagens e mudei o layout da barra lateral. Nessa, alterei o link para o arquivo do blog, que agora se dá por meio de uma caixa de seleção. Acho que a página fica mais limpa assim.

Além disso, disponibilizei a lista das últimas postagens do nosso perfil no Twitter, para você poder saber de tudo em tempo real simplesmente visitando o blog. Aproveitei para atualizar os links, e incluir mais uma ligação externa: trata-se do excelente História dos Clubes Nacionais, do grande amigo Matheus de Andrade, um blog que resgata a história de diversos clubes do futebol brasileiro.

Bom, estou aberto a críticas, elogios e sugestões. E amanhã terei novidades. Capital e Cruzeiro se enfrentam pela manhã no Estádio do Cave. Enviarei notícias em tempo real no Twitter e postarei a matéria aqui. Não percam!