domingo, 29 de agosto de 2010

No final, Cruzeiro supera Legião

Depois do duelo da manhã de sábado, ainda mais um jogo me esperava no domingo. Aproveitei a tarde ensolarada para ir até o tradicional estádio Abadião, onde Legião e Cruzeiro se enfrentariam. As duas equipes estrearam com derrota: o Legião, mandante da partida, perdera para o Bosque, em Formosa, por 1 a 0 (numa mini-vingança pelos 12 a 0 que o time de Formosa sofrera em 2006 diante do Legião, maior goleada da história do futebol candango). Já o Cruzeiro vinha de uma derrota em casa para o CFZ, por 2 a 0 (e nós estivemos lá). Jogo de desesperados, mesmo porque são só sete rodadas, e há pouco tempo para se recuperar de derrotas. E, como não poderia deixar de ser, estivemos lá.

A primeira coisa que eu notei é que aquela pompa que existia no Legião foi abandonada. Túnel inflável na entrada, camarote VIP com bebida liberada e belas garotas para orientar os torcedores, tudo isso faz parte do passado. O Abadião era o mesmo de qualquer outro jogo. Sem a antiga pompa, e com o time disputando a Segundona, o público também minguou, e o Abadião esteve deserto.



Entrada do Abadião e arquibancadas vazias: os tempos de pompa nos jogos do Legião ficaram para trás.


Vamos ao jogo: o Legião começou dominando o Cruzeiro, que chegava esporadicamente. A equipe visitante, porém, levou perigo aos 14 minutos, com um chute cruzado que passou raspando a trave.


Ataque do Legião no primeiro tempo.


Com o tempo, o Legião diminuiu o ímpeto, e o Cruzeiro equilibrou o jogo. As chances de gol, embora raras, aconteciam dos dois lados. O Cruzeiro voltou a chegar com perigo aos 40 minutos, em chute de Tiago. A bola foi por cima, tirando tinta.


Agora é o Cruzeiro quem está no ataque.


Mas, apesar das boas chances, o intervalo veio sem que as redes balançassem. Placar de 0 a 0, com o Legião ligeiramente melhor no conjunto da obra. Aproveitei o tempo de descanso para tomar uma água, e amenizar um pouco o clima quente e seco.

No segundo tempo, o Cruzeiro começou melhor. Mas suas tentativas consistiam em chutes de longe, que não levavam perigo, ou na bola parada. Aos 15 minutos o Legião levou perigo em um chute cruzado de Marcellos, que passou perto do gol.


Disputa de bola.

Aos 25, Ícaro chegou a balançar as redes para o Legião, mas o gol foi anulado, por impedimento. Aos 29, mais um lance de perigo para o time laranja: bola na trave. Depois disso, o lance de perigo seguinte foi aos 36, quando o Cruzeiro chegou com perigo, com Tiago mandando por cima do gol. E, três minutos depois, nova chance do Cruzeiro, em chute cruzado da esquerda de Rafael.


Legião tenta chegar. O placar parecia condenado a não sair do zero.


E, quando tudo indicava que o jogo, apesar dos lances de perigo, terminaria sem gols, o Cruzeiro balançou as redes, aos 43 minutos. Michel recebeu passe preciso, ficou na cara de Welder e só teve o trabalho de tocar para as redes. Cruzeiro 1 a 0.

E foi só. Depois de alguns minutos de acréscimos, o juiz apitou o final do jogo. Legião 0x1 Cruzeiro. Resultado que acabou sendo um presente para o técnico Risada, aniversariante do dia. O Legião tem duas derrotas, e segue em situação complicada. O Cruzeiro, por sua vez, se recupera da derrota para o CFZ na estreia, e segue vivo na competição.

Fim de jogo, fim de mais uma semana. Até a próxima.

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