terça-feira, 30 de junho de 2009

Goiânia e Itauçu ficam no empate

Depois de um fim de semana sem futebol na Capital Federal, aproveitei a segunda-feira para respirar outros ares. E fui para a vizinha Goiânia, onde Goiânia e Itauçu se enfrentariam pela Segunda Divisão goiana. O jogo era importante, pois quem vencesse ingressaria no G-4, o grupo dos quatro primeiros colocados que passam à fase seguinte da competição. Um destaque é o fato de o jogo ter ocorrido numa segunda feira, coisa rara no meu currículo: foi apenas o meu segundo jogo no estádio numa segunda-feira - o anterior fora um inusitado Gama x Seleção da Champs. Mais uma razão para eu correr para o Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA, onde a partida foi realizada.

Depois de muita espera (não por causa de atrasos, eu que cheguei cedo demais mesmo), a bola finalmente rolou. O jogo começou praticamente no horário previsto, sem grandes transtornos. A primeira etapa foi marcada pelo equilíbrio, com as duas equipes se alternando no ataque. No entanto, quem criava as melhores chances para abrir a contagem era o Goiânia, que era apoiado por uma pequena mas atuante torcida.


Goiânia no ataque.


Resposta do Itauçu.


Do lado do time da casa, as atenções estavam voltadas para o atacante Túlio. A estrela do time jogou com a camisa 900, uma alusão ao número aproximado de gols que ele marcou em sua carreira. E ele teve algumas boas chances de marcar. Na principal delas, ele recebeu cruzamento e mergulhou para marcar, mas a bola passou direto por ele.


Bola na área. Mais Goiânia no ataque.


E, como futebol é bola na rede (acabei de inventar essa frase!), quem marcou primeiro foi o Itauçu. Édson Alegria recebeu passe de Agnaldo. Aí foi só empurrar para as redes e sair para o abraço. Itauçu 1 a 0, para alegria da sua torcida, que também se fez presente. A essa altura, eram jogados 35 minutos.


Itauçu na frente: jogadores comemoram.


Pouca coisa realmente útil aconteceu no restante da primeira etapa, e as duas equipes foram para o intervalo com a vantagem do Itauçu mesmo. Aproveitei para tomar uma Coca-Cola no simpático bar do estádio. Aliás, outro destaque positivo do estádio é o gramado, que, se não é primoroso, é muito bom para os padrões de um estádio de pequeno porte. O destaque negativo é a iluminação de boate do campo. Muito difícil até mesmo para tirar fotografias.

O jogo ficou animado no segundo tempo. Para o Goiânia, esse resultado absolutamente não interessava, e por isso o time foi em busca do empate. Já o Itauçu queria liquidar a fatura o mais rápido possível. E teve uma chance clara para isso, mas seu atacante, após receber passe e ficar cara a cara com o goleiro, chutou para fora.


Ataque do Itauçu, já no segundo tempo.


Mas, no futebol, quem não faz, leva (acabei de inventar essa também.). E o Galo chegou ao empate, com Robinho, que recebeu cruzamento e mandou para o fundo do gol. Estava tudo igual.


Goiânia empata o jogo.


E, depois disso, os minutos finais foram movimentados. As duas equipes buscavam a vitória que as colocaria entre as quatro melhores da competição, e se lançaram ao ataque.


Goiânia tenta sair para o ataque.


Itauçu ainda tenta a vitória, no finalzinho.


Mas ficou nisso mesmo. Goiânia 1x1 Itauçu. Péssimo resultado para ambas as equipes, que seguem fora do G-4, e precisarão jogar tudo na reta final do campeonato.

Fim de jogo, fui embora, para o merecido descanso.

sábado, 20 de junho de 2009

Gama vence Mixto e mantém esperanças

Mais uma tarde de sábado de futebol, e claro que o Campo de Terra estaria lá. Dessa vez, o confronto era entre Gama e Mixto, pela Série C nacional. E, naturalmente, corri para o Bezerrão para ver o que ia rolar por lá - e, de quebra, acrescentar mais um time à minha lista, no caso o Mixto.

Cheguei cedo ao Bezerrão, e, com o estádio às moscas, ainda pude acompanhar uma preliminar de juniores, entre Gama e Santa Maria. O jogo terminou em 2 a 0 para o Santa Maria e, se existissem na federação pessoas mais educadas que o Sr. Liomar, eu poderia até mesmo fazer uma dupla cobertura. Mas segue o barco.

Finalmente chegou a hora de a bola rolar. O Gama, que precisava vencer a qualquer custo, partiu logo para o ataque. O Mixto tentava explorar os contra-ataques, e de vez em quando levava perigo.


Logo no comecinho do jogo, Gama busca o ataque


E o Gama acabaria mesmo abrindo o placar. Aos 17 minutos, Paulinho Macaíba viu Ferrugem livre, e passou para ele. O volante chutou alta e forte, sem chances para o goleiro Mauro. Gama em vantagem, 1 a 0.


Gama em vantagem: jogadores comemoram.


O Mixto, em desvantagem, se lançou ao ataque, buscando empatar a partida. Mas poucas chances reais de gol aconteceram, tanto do lado dos donos da casa quanto dos visitantes.


Escanteio para o Gama.


E o primeiro tempo acabou mesmo com a vantagem do Gama, por um gol a zero. Pouca coisa de interessante realmente ocorreu no restante da primeira etapa.


Mixto no ataque.


O segundo tempo começou com o Mixto atacando insistentemente nos primeiros minutos. O Gama se defendia chutando a bola para longe - e normalmente devolvento a bola para os matogrossenses. E o Gama sofria para evitar o empate dos visitantes.


Segundo tempo, Gama no ataque.


Depois, o Gama foi se acertando, e, embora o Mixto estivesse melhor no jogo, o alviverde levava perigo em alguns momentos. E foi em um desses momentos que o Gama marcou o segundo gol. Ivonaldo, em rápida jogada de ataque, foi derrubado na área. Pênalti, que o atacante Fábio Oliveira teve que cobrar duas vezes - acertara a primeira cobrança, mas o árbitro mandou voltar - para dar números finais à partida.


Panorâmica do Bezerrão no segundo tempo.


Depois disso, o Gama só administrou a vantagem, e o Mixto se entregou. E as duas equipes ficaram esperando o apito derradeiro da arbitragem.

Final: Gama 2x0 Mixto. O Gama ainda respira na competição, enquanto o Mixto caiu para a lanterna e ficou em situação complicada.

Mais uma vez, missão cumprida, e hora de pegar a estrada de volta para casa.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Bandeirante vira sobre o Brasília nos juniores

Tarde de quarta-feira, bola rolando... o que mais o Campo de Terra poderia querer? Mais nada, não é mesmo? Por isso que eu fui correndo para o estádio da Metropolitana, no Núcleo Bandeirante - o mesmo do meu primeiro jogo no Século XXI, entre Bandeirante e Comercial-MS. Era lá que ia ter sequência o Campeonato Brasiliense de Juniores, com a partida entre Bandeirante e Brasília. De quebra, era a estreia do Campo de Terra no Twitter, e os seguidores do nosso perfil receberiam notícias do jogo, gol a gol.

Cheguei ao estádio por volta das 15:10, vinte minutos antes do horário previsto para o apito inicial, portanto. Aproveitei para fotografar os funcionários do estádio colocando as redes nos gols, bem como a nova tribuna de honra do estádio, que está ficando muito bonita. Finalmente os jornalistas de plantão vão ter o conforto que merecem.


Funcionários do estádio colocam a rede em um dos gols.


Novas tribunas do Estádio da Metropolitana


Naturalmente, ainda tive tempo de fazer as tradicionais fotos das equipes posadas, antes da partida. Aqui estão as fotos:


C. A. Bandeirante posado


Brasília F. C. posado


O jogo começou com um atraso de 15 minutos, sem que houvesse um motivo aparente para tal atraso. Mas finalmente a bola rolou. Numa deserta Metropolitana, com a presença quase que exclusiva de familiares e amigos dos jogadores, o jogo foi bastante equilibrado. Se por um lado tanto Bandeirante quanto Brasília criavam boas oportunidades de gol, por outro a falta de pontaria dos atacantes contribuía para que o placar não fosse aberto já nos primeiros minutos.


Flash do primeiro tempo: Brasília tenta sair para o ataque.


Goleiro do Bandeirante machucado.


Enquanto o jogo rolava, aproveitei para dar uma volta pelo estádio. Com os gritos dos jogadores, somente o barulho de alunos de uma escola ao lado do estádio concorria.


Brasília no ataque.


E foi justamente durante essa volta pelo estádio que o Brasília aproveitou uma das chances que teve e chegou ao seu primeiro gol, com Jheckson. Eram decorridos 24 minutos da etapa inicial.


Brasília na frente: jogadores comemoram gol.


O panorama do jogo foi parecido no restante da primeira etapa. Havia equilíbrio, mas, nessa etapa do jogo, poucas oportunidades foram criadas.


Rebote para o Bandeirante, após cobrança de falta.


E, dessa forma, as duas equipes foram para os vestiários com o Brasília na frente: 1 a 0.

Como nenhum ambulante se aventurara a comparecer à Metropolitana e até mesmo o bar do estádio estava fechado, o jeito foi ir a uma padaria próxima ao estádio para me refrescar no intervalo. Ainda voltei um bom tempo antes do reinício da segunda etapa.

De volta ao jogo, o Bandeirante voltou para o segundo tempo disposto a conseguir a virada. Depois de 10 minutos de pouca coisa acontecendo, o Bandeirante teve duas chances claras de gol, aos 10 e aos 13 minutos de jogo. Mas acabou desperdiçando essas chances.


Já no segundo tempo, bola na área do Bandeirante.


Mais um ataque do Bandeirante: time pressionou na segunda etapa.


E como água mole em pedra dura tanto bate até que fura, o Bandeirante precisou de apenas três minutos para virar o jogo. Aos 16 minutos, Lucas recebeu um passe livre de marcação e ficou na cara do gol. Aí foi só colocar para dentro e sair para o abraço. E aos 19 Da Silva acertou uma cabeçada certeira no ângulo e colocou o time da casa em vantagem: Bandeirante 2 a 1.

Em desvantagem, o Brasília passou a atacar um pouco mais. Mas o fazia desordenadamente, criando poucas chances realmente perigosas. Em uma dessas chances, (camisa 8 do Brasília) fez uma bela jogada e ficou na cara do goleiro. Mas chutou muito longe do gol, à sua esquerda.


Após virada, Bandeirante busca terceiro gol.


E já nos acréscimos, quando eu já me encaminhava para a saída do estádio, o Bandeirante teve um pênalti a seu favor. Nesse exato instante, eu estava passando atrás do gol, e a porta estava aberta. Aproveitei a chance para tirar uma foto exclusiva da cobrança. E Eriberto cobrou e definiu o placar do jogo: Bandeirante 3x1 Brasília.


Cobrança de pênalti, bola na rede: é o terceiro do Bandeirante.


Com o resultado, o Bandeirante, cujo time profissional disputa a Terceira Divisão local, garantiu a classificação para a segunda fase. Enquanto isso, o Brasília ficou em situação delicadíssima, e praticamente deu adeus à competição.

Mais uma vez, final de jogo, e hora de ir para casa, me aventurando no trânsito.

Adendo: informo que, enquanto a Federação continuar tratando com indiferença as pessoas que buscam informações sobre as competições por ela promovidas, esta foi a minha última cobertura do campeonato brasiliense de juniores.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Campo de Terra no Twitter

O Campo de Terra inaugurou hoje sua página no Twitter. O endereço é twitter.com/campodeterra.

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Mesmo sem ser brilhante, Gama bate Goiânia em amistoso

De volta a Brasília, aproveitei o feriadão de quinta-feira para ver mais um grande jogo. O meu destino foi o Bezerrão, onde se enfrentaram Gama e Goiânia, em partida amistosa. Esse confronto me remete à noite de 27 de julho de 2001. Na ocasião, as duas equipes se enfrentaram também amistosamente no Mané Garrincha. Na época, o Gama se preparava para disputar a Série A do Brasileirão, enquanto o Goiânia disputaria a Terceirona. O jogo serviu de teste para os geradores do estádio - era a época do apagão, e o Gama queria estar preparado para o caso de faltar energia em algum momento do campeonato. Mas o teste foi um fracasso, e a partida foi disputada com uma iluminação de boate. Pelo menos o Gama fez seu papel, vencendo o jogo por 4 a 0.

Passados quase oito anos, dessa vez o objetivo do jogo era a solidariedade - a renda da partida foi revertida ao Lions Club do Gama. Também visava a não deixar o time parado, já que o alviverde fez seu último jogo oficial no dia 30 de maio, e só volta a campo no dia 20. E, pelo lado do Goiânia, que disputa a segundona goiana, havia o destaque do veterano Túlio. Seja como for, motivos não faltaram para ir ao Bezerrão para rever o "jogo do apagão", dessa vez disputado sob a luz do sol. E é claro que o Campo de Terra estaria lá.

Sem mais delongas, vamos ao jogo: a partida dessa tarde não foi exatamente o que se pudesse chamar de um primor de nível técnico. As duas equipes criaram algumas chances, mais na base da vontade do que da qualidade. E poucas vezes chegavam com real perigo.


Gama no ataque.


Do lado dos goianos, esperava-se muito do atacante Túlio. Mas ele esteve apagado no jogo, e poucas chances reais de gol criou. Nem de longe lembrava o matador de outros tempos. E do lado do Gama ninguém fazia muito melhor.


Disputa de bola no ataque do Goiânia.


Walber com a bola nas mãos após defesa.


Aos 20 minutos, o Gama acabaria abrindo a contagem, quando Renan entrou na área pela direita e acabou derrubado. O árbitro marcou pênalti e Fábio Oliveira abriu a contagem na cobrança. Gama 1x0.


Goleiro prum lado, bola pro outro: Gama 1x0 Goiânia.


O Gama poderia ter ampliado logo em seguida, mas o próprio Fábio Oliveira perdeu um gol cara a cara com o goleiro. O Gama, mesmo em vantagem, mostrava suas falhas, especialmente nas finalizações. Túlio teve sua melhor chance aos 33 minutos, mas chutou mal, e Alencar defendeu sem grandes problemas.


Goiânia no ataque, tentando o empate.


O veterano Túlio, destaque do Goiânia.


E o primeiro tempo acabou mesmo com a vantagem do Gama, por 1 a 0. O restante das emoções ficaria mesmo para o segundo tempo.


Confusão na área. Alencar se vira para defender.


O jogo no segundo tempo não foi muito diferente. Os dois times criavam algumas oportunidades, ainda que raras, mas acabavam desperdiçando-as.


Ataque do Gama, já no segundo tempo.


Defesa do Goiânia afasta o perigo.


O Gama chegaria ao segundo gol aos 27 minutos. Rodriguinho cabeceou a queima-roupa e obrigou o goleiro Walber a uma difícil defesa. Mas na sobra Marcos Antônio fez boa jogada e mandou para o fundo das redes, definindo o placar: Gama 2 a 0.


Walber salva em cima da linha, mas logo em seguida o Gama chegaria ao segundo.


O Gama ainda criou algumas oportunidades. A principal delas foi com Keké, que, cara a cara com o goleiro do Goiânia, perdeu gol feito.


Gama ataca, tentando o terceiro.


E daí em diante, pouca coisa aconteceu no jogo. O árbitro ainda deu dois minutos de acréscimo na segunda etapa, mas nem precisava. Nada mais aconteceu.


Imagem panorâmica, com o céu do fim de tarde. Como diria Djavan: "Céu de Brasília, traço do arquiteto".


Placar final: Gama 2x0 Goiânia. Mesmo vencendo, o Gama ainda mostrou que tem que evoluir muito para fazer um bom campeonato na Série C.

Mais uma vez, fim de jogo, e hora de voltar para casa.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pão de Açúcar bate Penapolense e garante acesso

A manhã de domingo era decisiva para Pão de Açúcar e Penapolense. As duas equipes se enfrentaram na Rua Javari, o tradicional estádio do Juventus, em partida na qual somente a vitória interessava. Era a última rodada do quadrangular semifinal do campeonato paulista da Série A-3. Em caso de empate, as duas equipes corriam o risco de morrerem abraçadas, e ver Osasco e XV de Piracicaba, que se enfrentariam na cidade da Grande São Paulo, levarem as duas vagas. O que aconteceria? O Campo de Terra não perderia esse duelo por nada.

Dessa vez, enfrentei algumas aventuras antes de entrar no estádio. Primeiro, o trem que me levaria da estação Presidente Altino à estação Palmeiras-Barra Funda demorou apenas e tão-somente vinte minutos para chegar. Quando finalmente ele chegou, eram 9:20, e eu teria 40 minutos para chegar à estação Palmeiras-Barra Funda, trasladar para o Metrô, descer na estação Bresser-Mooca e caminhar cerca de um quilômetro até o estádio. Quando cheguei na estação Bresser, fui atrás de um taxi, para chegar mais rápido ao estádio. Mas exatamente um segundo antes de eu chegar no taxi que estava no ponto, uma mulher chegou na minha frente. Fiquei mais alguns minutos esperando pelo motorista de um taxi que estava lá, mas estava vazio. Quando finalmente cheguei, a bola já estava rolando.

E teve mais. Quando cheguei ao estádio, comprei meu ingresso e fui entrar. Nisso um policial pediu para eu levantar a malha de lã que eu estava usando. Ao ver que eu estava com a camisa do Palmeiras por baixo - afinal, iria ver Palmeiras x Vitória à tarde -, me disse, com toda a simpatia do mundo: "Se tirar essa malha, eu te boto para fora!". Bom, passados esses pequenos contratempos, eu estava dentro da Javari.

E, com a bola rolando - o que, afinal, é o que interessa - o Pão de Açúcar exerceu uma pressão nos primeiros minutos, mas a Penapolense acabou assumindo o controle da partida. Mas as duas equipes criavam poucas chances. Era uma típica final, que ninguém queria perder.


Disputa de bola no meio de campo. Ao fundo, a torcida da Penapolense.


Somente após 22 minutos jogados ocorreu a primeira chance real de jogo da partida. E foi para o Pão de Açúcar. Rafael Martins teve uma boa chance, que acabou parando nas mãos do goleiro Ricardo, que espalmou para fora. Seguiram-se ao lance dois escanteios consecutivos para o Pão de Açúcar.


Penapolense no ataque.


E o gol da Penapolense demorou apenas dois minutos. Ânderson Guarujá chutou firme no canto de Dheimison, abrindo o placar. Penapolense 1 a 0, para festa da torcida de Penápolis presente ao estádio em bom número.


Jogadores da Penapolense comemoram gol.


O time do interior se acomodou com o gol, e o Pão de Açúcar passou a pressionar. O time atacou com mais intensidade, e a arbitragem negou um pênalti claro para o Pão de Açúcar, aos 44 do segundo tempo. Mas não teve jeito, e a primeira etapa terminou em 1 a 0 para a Penapolense.


Ataque do Pão de Açúcar, que busca empatar o jogo.


No segundo tempo, o Pão de Açúcar foi com tudo para cima. Logo aos nove minutos, veio o empate. Paulinho sofre pênalti, e Sérgio Lobo, com tranquilidade, cobrou e empatou a partida.


No segundo tempo, Pão de Açúcar empata, de pênalti.


O empate não era bom para ninguém. Na vizinha Osasco, o time local fazia 1 a 0 no XV de Piracicaba, e com essa combinação Pão de Açúcar e Penapolense morriam abraçados. Mas a equipe de Penápolis não era nem sombra da equipe que pressionara o Pão de Açúcar na primeira etapa. E apenas dois minutos após o gol, o Pão de Açúcar, com Juca, acertou o travessão em cobrança de falta.


Falta para o Pão de Açúcar, e a bola explode no travessão. Quase a virada.


Estava maduro o gol da virada do Pão de Açúcar. Denílson, com grande habilidade, tirou o goleiro da fotografia, e decretou a vantagem do Pão de Açúcar. 2 a 1.


Pão de Açúcar comemora segundo gol.


Bola alta no ataque da Penapolense.


E o Pão de Açúcar ainda marcou mais um, para fechar o caixão. Binho, de cabeça, decretava o placar final: Pão de Açúcar 3x1 Penapolense.


Pão de Açúcar comemora terceiro gol.


Pão de Açúcar e Osasco - que venceu o XV por 2 a 0 - garantiam o acesso, enquanto CAP e XV deverão esperar ainda mais um ano.

Fim de jogo, hora de pegar o trem, e me deslocar para o outro lado da cidade, para ver o Palmeiras contra o Vitória.



Um vídeo do jogo, feito pelo amigo Carlão Carbone. Vídeo fantástico, amig. Um abraço.

Jabaquara derrota Barcelona no Nicolau Alayon

Mais uma vez, passei o fim de semana em Sampa City, e, como não poderia deixar de ser, aproveitei para ver a bola rolando por lá. Para começar mais uma jornada, aproveitei a tarde de sábado de céu azul em São Paulo para me dirigir ao estádio Nicolau Alayon, na Rua Comendador Souza, o famoso campo do Nacional. O dono da casa, porém, estava ausente. O jogo era entre o Barcelona paulistano e o Jabaquara. Ótima oportunidade para incluir o novato clube paulistano e a tradicional equipe santista na minha lista de equipes já vistas.

Não tive problemas com os trens, e em pouco mais de uma hora me desloquei da estação Hebraica-Rebouças para a estação Água Branca, vizinha ao campo do Nacional. Cheguei por volta das 14 horas, uma hora antes do início da partida, portanto. Após comprar o meu ingresso, ainda fui me refrescar em um bar próximo ao estádio, tomando a tradicional Coca-Cola, e ainda tive bastante tempo para esperar. Mas efim as equipes entraram em campo, e eu ainda consegui as fotos das equipes posadas. Ei-las:


Barcelona posado.


Jabaquara posado


Logo após a entrada das equipes em campo, seguiu-se a execução do Hino Nacional, formalidade obrigatória nos jogos disputados em território paulista. Das cadeiras mesmo consegui essa foto das duas equipes perfiladas.


Equipes perfiladas para o Hino Nacional.


Por falar nas cadeiras, me impressionou a limpeza dos assentos do estádio. Era um verdadeiro convite para o torcedor se sentar lá. Algo bem diferente do que presenciei, por exemplo, na semana passada no Bezerrão. Está de parabéns a diretoria do Nacional.

Quando finalmente a bola rolou - ainda houve um atraso de cinco minutos, porque a ambulância ainda não havia chegado no horário marcado para o apito inicial - o Barcelona mostrou-se melhor nos dez primeiros minutos de jogo. Embora o domínio do clube paulistano fosse meramente territorial, com poucas chances criadas, o Jabaquara pareceu acuado nesses primeiros minutos.


Bola na área: ataque do Barcelona.


Mas não demorou para o Jabaquara tomar as rédeas do jogo. Embora pouco criasse de concreto, a partir dos dez minutos o clube santista dominou as ações.


Disputa de bola no ataque do Jabaquara


Aos 17 minutos de jogo, a primeira grande oportunidade da partida, que foi para o Jabaquara. O meia Jefferson chegou livre pela esquerda. Mas, sem ângulo, acabou desperdiçando. Sete minutos depois, ele mesmo perdeu um gol feito: chegou cara a cara com o goleiro Carlos Henrique, mas chutou por cima do gol..


Jabaquara perde gol incrível: Jefferson (agachado) chuta, e a bola vai parar em cima do gol.


E aos 38 minutos, novamente Jefferson teve uma grande chance. Arriscou de longe, e a bola passou perto do gol. Estava maduro o gol do Jabaquara.


Escanteio para o Jabaquara: foto tirada de perto.


Barcelona no ataque.


Confusão no ataque do Jabaquara.


E o gol saiu no apagar das luzes da primeira etapa. Em cobrança de pênalti, Leonardo fez a tradicional paradinha e não deu chances para o goleiro adversário. Jabaquara 1 a 0.


Bola no fundo da rede: de pênalti, Jabaquara abre o placar.


E foi só. Logo após a saída do Barcelona, o árbitro encerrou a etapa inicial. E mais uma vez fui para o bar do estádio para me refrescar (apesar do clima frio que vem predominando em São Paulo).

No segundo tempo, o panorama do jogo se inverteu. Em desvantagem no marcador, o Barcelona partiu para o ataque, e passou a comandar as ações. Mas continuava pecando pela ineficiência, e pouca coisa criou de concreto.


Flash do jogo no segundo tempo: ao fundo, as cadeiras.


Aos 17 minutos, no entanto, foi a vez de o Jabaquara criar uma grande chance. O lateral Thales fez uma bela jogada, ao driblar o zagueiro adversário e sair na cara do gol. Mas acabou chutando alta e perdendo uma grande oportunidade.


Mais uma disputa de bola.


Aos 29 minutos, Jefferson chegou pela esquerda, cara a cara com Carlos Henrique. Mas o goleiro fez uma grande defesa, e impediu o segundo gol do Jabaquara.


Barcelona no ataque


E, de tanto insistir, o Jabaquara chegou ao segundo. E foi novamente Leonardo quem, aos 33 minutos, estufou as redes do time da capital. Jabaquara 2 a 0.


Jabaquara comemora o segundo gol.


Jabaquara no ataque, em busca do terceiro gol.


E o Barcelona se entregou. Daí em diante, só deu Jabaquara no jogo. E a equipe praiana ainda conseguiu marcar o terceiro gol, novamente com Leonardo. Jabaquara 3 a 0.


Jabaquara comemora o terceiro gol: fatura liquidada.


Depois disso, foi só deixar o tempo passar. E o jogo terminou mesmo com vitória do Jabaquara sobre o Barcelona, por 3 a 0.

Fim de jogo, corri para o trem. Aproveitando as opções culturais paulistanas, fui na noite de sábado assistir ao excelente espetáculo de improvisação Z. É. - Zenas Emprovisadas, espetáculo carioca que esteve em cartaz na capital paulista. Para quem ainda não viu, eu recomendo.