sábado, 25 de abril de 2009

Brasiliense sai na frente na decisão

Embora o Brasília tenha reinado no futebol candango nos anos 70 e 80, e o Brasiliense venha dando as cartas na década atual, os confrontos entre Brasília e Brasiliense não eram marcados por uma grande história. Até 2008, as duas equipes somente haviam se enfrentado duas vezes - ambas pelo campeonato de 2001 -, com duas vitórias do Jacaré. Neste ano, porém, a história mudou. Até aqui, foram cinco confrontos em 2009, com mais um por acontecer. E as duas equipes acabaram se encontrando na final do campeonato. E o Campo de Terra esteve lá, no primeiro jogo da decisão.

Quando cheguei ao Cave, uma hora antes do jogo, vi o estacionamento localizado ao lado da entrada principal praticamente lotado, e logo vi que havia um clima diferente no ar para aquela decisão. E, de fato, mais de 3.500 pessoas pagariam ingresso para aquela partida, e grande parte delas torceriam pelo Brasília. Havia muito tempo que o Colorado não levava tanta gente ao estádio para torcer por ele. E a torcida do Jacaré também compareceu em bom número, fazendo sua parte.

Quando a bola rolou, o Brasília adotou uma postura mais defensiva nos primeiros minutos. O Brasiliense, por sua vez, foi para o ataque, e Fábio Júnior chegou a marcar, mas o gol foi invalidado por impedimento. O jogo continuava 0 a 0.


Iranildo tenta sair jogando para o Brasiliense


Mas, num contra-ataque, o Brasiliense sofreu um duro golpe. Chefe chutou forte da entrada da área, e Guto nada pôde fazer. O Brasília abria a contagem: 1 a 0.


Brasília no ataque. Aqui já estava 1 a 0 para o Colorado.


Com o gol do Brasília, o jogo ficou aberto, e ambas as equipes tiveram boas chances de balançar as redes. O Colorado buscava o segundo gol, que lhe daria uma tranquilidade maior, enquanto o Jacaré queria, a todo custo, empatar.

E não demorou muito o gol de empate. O zagueiro Cris aproveitou uma cobrança de escanteio para cabecear com precisão, fora do alcance de Diego. Era o empate do Brasiliense.


Brasiliense na intermediária adversária: aqui o jogo estava 1 a 1.


Algumas chances ainda foram criadas, mas o primeiro tempo terminou mesmo com as duas equipes empatadas em um gol.

No intervalo, as musas do Candangão desfilaram pelo estádio, arrancando suspiros dos marmanjos presentes. E eu ainda consegui uma foto das meninas posadas, que, é claro, não poderia deixar de publicar aqui, para alegria do amigo visitante.


As Musas do Candangão: esse time bate um bolão.


No segundo tempo, o Brasília abdicou de vez de atacar, e acabou sendo pressionado pela equipe visitante. Aos oito minutos, Rodriguinho carimbou a trave de Diego.


Bola alta: ataque do Brasiliense.


E o próprio Rodriguinho selou a virada do Jacaré, com um belo chute da entrada da área. Brasiliense 2 a 1.


Brasiliense vira, e jogadores comemoram com a torcida.


Com o gol, o Brasília ficou acuado, e somente assistiu à pressão do Jacaré. E Diego ainda viu sua trave carimbada mais uma vez, por Tiago Félix.


Brasília tenta sair para o ataque.


E ficou nisso mesmo. Brasília 1x2 Brasiliense. Foi um belo jogo, com um espetáculo à parte dado pelas torcidas, que fizeram uma bela festa. O Brasiliense põe uma mão na taça: mesmo que perca por um gol de diferença o jogo de volta, no Serejão, ainda assim será campeão.

Fim de mais um jogo, mais uma vez era hora de voltar para casa, e descansar.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Palmeiras bate LDU e segue vivo na Libertadores

Uma partida entre Palmeiras e LDU pela Copa Libertadores, com a Imprensa de toda a América do Sul e até do mundo com os olhos voltados para o Parque Antarctica, em princípio não deveria ser objeto de cobertura do Campo de Terra, já que o foco deste blog são aqueles jogos normalmente ignorados pela mídia e pelo grande público. Mas resolvi abrir uma exceção e falar do jogo aqui, por dois motivos. O primeiro deles foi a inclusão do time equatoriano na minha lista de times já vistos - foi o 124° time de clube, que se junta também a quatro seleções nacionais. O segundo, foi que nesse jogo atingi a marca de 400 jogos vistos em estádios. Dessa forma, o Campo de Terra marcou presença nos Jardins Suspensos para falar desse clássico entre dois campeões da Libertadores.

Com o ingresso para o setor Visa na mão, cheguei à região do estádio com grande antecedência, e aproveitei para dar uma volta pela região, com direito a um passeio no West Plaza, onde, inclusive, jantei. Com o estômago cheio, tomei o rumo do Parque Antarctica, passei meu cartão na catraca do Setor Visa e adentrei o hall do setor. Lá há muitas fotos de grandes momentos do time, além de bebidas e comidas de todos os tipos à venda. Uma recepção de gala. Então, me dirigi à cadeira E-097 e aguardei o início do jogo.


Foto do Setor Visa


Quando o jogo começou, o Palmeiras logo mostrou que queria sua primeira vitória em casa na Libertadores. Keirrisson perdeu uma grande chance logo aos três minutos. Ele ficou livre para chutar, e obrigou o goleiro Cevallos a uma boa defesa.


Jogada no ataque do Palmeiras.


A equipe equatoriana não escondeu em momento algum que estava satisfeita com o empate. A cada arremesso lateral, cobrança de falta, impedimento ou tiro de meta, os jogadores retardavam a cobrança, e eram presenteados com uma vaia da torcida palmeirense. O Palmeiras, por sua vez, pecava ao errar muitos passes, e com isso chegava pouco ao gol.


Mais Palmeiras no ataque, com Lenny.


Em um desses esporádicos ataques palmeirenses, aos 15 minutos Cleiton Xavier teve grande chance, mas chutou por cima. Aos 30 minutos, o árbitro Jorge Larrionda finalmente puniu a cera equatoriana, dando cartão amarelo para Cevallos. Logo em seguida, a LDU assustou o Palmeiras. Em chute de fora da área de Araújo, a bola desviou na zaga e carimbou a trave de Marcos. Depois disso, o Palmeiras continuou atacando, mas pouca coisa aconteceu antes do intervalo. E as duas equipes foram para o vestiário com o zero dos dois lados do placar.


Mais um ataque do Palmeiras: time dominou no primeiro tempo, mas não marcou.


No intervalo, não saí do meu lugar, mesmo sabendo que ele estaria lá quando eu voltasse. Como muita gente foi para o hall, preferi aguardar sentado, e só aproveitei para me reidratar, com um copo de água mineral (por um instante, deixei de lado a Coca-Cola). E lá fiquei aguardando a segunda etapa.

E, pouco depois do reinício da partida, o estádio explodiu. Após cobrança de escanteio, Cevallos falhou, e Marcão, mesmo desequilibrado, empurrou para dentro. Palmeiras na frente, e festa em todo o estádio.


Jogadores do Palmeiras voltam para seu campo, após o primeiro gol.


Pouco depois, o goleiro da LDU se machucou, e teve de ser substituído. O Grandalhão Domínguez entrou em seu lugar. O Palmeiras continuou melhor, mas o jogo teve um momento crucial aos 26 minutos. Nesse instante, Marquinhos fez falta em Bolaños, os dois jogadores se desentenderam e foram convidados a tomar uma ducha nos vestiários do estádio. Apesar da boa partida que o palmeirense fazia, o time acabou não sentindo o golpe, e continuou atacando.


Palmeiras continua no ataque.


Aos 37 minutos de jogo, veio o golpe de misericórdia. Diego Souza cobrou uma falta da intermediária com perfeição, e sacramentou a vitória palmeirense. Depois do gol, a LDU se entregou, e o Palmeiras também pouco criou de efetivo.


Jogada do Palmeiras na área da LDU.


E a partida terminou mesmo desse jeito. Palmeiras 2x0 LDU. O time equatoriano praticamente enterrou suas chances de ganhar o bicampeonato, e o Palmeiras ainda tem esperanças.

Fim de jogo, fiquei pouco tempo nas imediações do estádio. Peguei um táxi e voltei para o lugar onde estava hospedado. No dia seguinte, às 6:30 da manhã, pegaria o voo de volta para a Capital Federal.

Juventus se despede da A-2 com vitória

Depois da primeira jornada na Javari, no sábado, voltei ao simpático estádio da Mooca no dia seguinte. E, dessa vez, os donos da casa estavam presentes. Era o confronto entre Juventus e União Barbarense, pela última rodada do Campeonato Paulista da Série A2 - essa também foi minha estreia nessa divisão do futebol paulista. Mero cumprimento de tabela, uma vez que o Juventus já estava rebaixado, e o time de Santa Bárbara d'Oeste não tinha mais nenhuma aspiração. E novamente contando com os serviços da CPTM, cheguei ao estádio poucos minutos antes do apito inicial - dessa vez, o jogo era de manhã, por isso tive que acordar cedo, e cheguei meio em cima da hora. Com o Juventus já rebaixado, não se viu no estádio o clima de festa normalmente presente nos jogos do Moleque Travesso. Pouco mais de 200 pagantes estiveram presentes, e nem mesmo as cadeiras estavam lotadas.

Quando cheguei ao estádio, as duas equipes já estavam em campo, mas ainda tive tempo de fotografá-las perfiladas para a execução do Hino Nacional.


Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional


Com a bola rolando, os famosos coros da torcida organizada juventina deram lugares a gritos isolados de incentivo dos torcedores que lá estavam. A organizada cantou em poucos momentos do jogo, e mesmo o tradicional coro presente nos tiros de meta para o adversário (grita-se "ôôôôôôôôôôôôô" quando o goleiro corre para bola, seguido de uma homenagem à mãe do goleiro no momento em que ele chuta) não foi ouvido. O clima era mesmo de fim de festa.

Mesmo assim, o Juventus buscou a vitória para se despedir de forma honrosa da Segundona. O Moleque Travesso foi para o ataque e criou boas oportunidades para abrir a contagem. Aos dois minutos, o goleiro da equipe do interior fez três defesas consecutivas, impedindo a vantagem juventina. Daí em diante, a pressão da equipe da casa continuou, com várias chances perdidas.


Ataque do Juventus


Até que, aos 14 minutos, o Juventus chegou ao primeiro gol. Alexandre acertou uma cabeçada após cobrança de falta, e colocou o time da casa na frente: 1 a 0.


Jogadores do Juventus comemoram primeiro gol.


Com o gol sofrido, a União Barbarense despertou, e se lançou ao ataque para tentar empatar o jogo. E o gol de empate não demorou a sair: aos 22 minutos, Emílio colocou tudo igual no placar: 1 a 1.


União Barbarense foi para o ataque...


...e chegou ao gol de empate.


E os visitantes continuaram mandando no jogo. A melhor chance do time de Santa Bárbara d'Oeste foi no último minuto, quando o meia Dionísio acertou a trave. Mas o primeiro tempo terminou mesmo empatado em 1 a 1.


União Barbarense sai jogando


Mais União Barbarense no ataque.


Aproveitei o intervalo para circular pela Javari. Mas nem o vendedor de canoles deu as caras no estádio. Restou dar uma passagem no bar do estádio e tomar uma Coca-Cola para refrescar.

No segundo tempo, a União Barbarense continuou atacando. Mas perdia chances incríveis de marcar. A melhor dela foi aos 16 minutos, quando Macedo, sem goleiro, perdeu um gol feito.


Já no segundo tempo, Juventus no campo de ataque: buscando retomar a vantagem.


Nesse lance foi marcada falta para a União Barbarense.


União Barbarense no ataque


E a velha máxima do futebol, que diz que "quem não faz, toma", se fez valer mais uma vez. Aos 22 minutos, Vinícius deu chute preciso e colocou o Juventus na frente: 2 a 1.


Comemoração juventina contrasta com goleiro adversário caído: 2 a 1 para o Moleque Travesso.


Daí em diante, as duas equipes criaram algumas oportunidades, mas nada de importante aconteceu. Final: Juventus 2x1 União Barbarense. Assim, o Moleque Travesso consegue uma vitória, para dar ânimo para tentar voltar à Série A-2, em 2010. O time de Santa Bárbara d'Oeste, eliminado, se despede melancolicamente.


Panorâmica da Javari, já no finalzinho do jogo.


Final de jogo, e a Esfiha Juventus já se tornara parada obrigatória. Corri para lá e fiz um lanche, comendo duas deliciosas esfihas de queijo e bebendo uma Coca-Cola. Ainda sonho em ver a Esfiha Juventus abrindo uma filial em Brasília. De lá, fui visitar parentes que moram na Capital Paulista.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Em jogo fraco, Pão de Açúcar derrota Nacional

No meu primeiro jogo nessa minha passagem pela capital paulista, o palco não poderia ser outro: o estádio Conde Rodolfo Crespi, mais conhecido como Rua Javari, onde passei várias jornadas com grandes amigos, como o saudoso mestre Luiz Fernando Bindi. Mas dessa vez o estádio recebera um público bem menor do que costuma receber, e mesmo o ilustre dono da casa não apareceu para a festa. O famoso campo do Juventus foi palco do duelo entre Pão de Açúcar e Nacional, no último sábado, pela Série A3 paulista - também foi minha estreia nessa divisão paulista. E, por meio da eficiente rede ferroviária paulista, fiz o trajeto da estação Hebraica-Rebouças para a estação Bresser, próxima à casa juventina. Ainda cheguei com uma boa antecedência, e fui tomar uma Coca-Cola na Esfiha Juventus, lá perto do estádio. Depois disso, fui para as cadeiras da Javari - onde havia espaço de sobra.

Pouco tempo depois, as duas equipes entraram em campo, e ficaram perfiladas para a execução do Hino Nacional. Logo em seguida, o apito inicial, até alguns minutos antes das 15 horas, horário previsto para o início.


Jogadores do Pão de Açúcar saúdam o público ao entrarem em campo.


Jogadores do Nacional reunidos


Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.


Logo nos primeiros minutos, o jogo mostrou sua cara. O já rebaixado Nacional começou melhor no jogo, mas mesmo assim criou poucas oportunidades reais de balançar a rede. O jogo foi morno, as duas equipes criaram pouco, e quando criavam alguma chance, faltava pontaria na finalização.


Disputa de bola no ataque do Nacional


O grande retrato desse primeiro tempo foi visto aos 13 minutos. Em cruzamento de Fabinho, do Nacional, os zagueiros do Pão de Açúcar Dheimisson e Wellington foram juntos na bola, e acabaram trombando. Na confusão, a bola sobrou para o camisa 10 do Nacional, Josimar, que ficou na cara do goleiro. Mas o atacante ferroviário chutou mal, e perdeu um gol feito.


Ataque do Pão de Açúcar.


Ataque do Nacional, e importante defesa do goleiro do Pão de Açúcar.


Defesa do Nacional afasta o perigo.


O primeiro tempo seguiu nessa toada, e nos minutos finais eu aproveitei para dar uma volta pela Javari. Em um jogo sem grande apelo, até o setor tradicionalmente destinado à torcida visitante estava aberto, e eu aproveitei para ir conhecê-lo. Enquanto isso, dentro de campo, nada digno de atenção aconteceu. E o primeiro tempo terminou mesmo sem que a rede balançasse.


Mais uma defesa do goleiro do Pão de Açúcar.


Ataque do Pão de Açúcar, ainda no primeiro tempo.


No intervalo, aproveitei para apreciar a mais famosa iguaria do estádio da Mooca: os canoles. Uma espécie de massa crocante com recheio de baunilha. Como sempre, estava uma delícia. Também fui tomar uma Coca-Cola para espantar um pouco o calor.

No segundo tempo, o Pão de Açúcar foi para o ataque. Apesar de estar praticamente classificado, uma vitória daria mais segurança para o time da famosa rede de supermercados, segundo colocado da competição. E logo no começo da segunda etapa o Pão de Açúcar chegou ao seu gol. Denílson chutou cruzado, no canto do goleiro Sanches. Pão de Açúcar na frente, por 1 a 0.


Já no segundo tempo, ataque do Pão de Açúcar.


Pão de Açúcar faz o gol, e jogadores comemoram.


A partir daí, o jogo caiu de produção. Em vantagem, o Pão de Açúcar pouco fez para tentar aumentar a vantagem, enquanto o Nacional não encontrava forças para reagir. O jogo continuou morno, sem grandes oportunidades.


Mais Pão de Açúcar no ataque.


O Pão de Açúcar ainda teve uma chance de liquidar a fatura, aos 34 minutos, com seu camisa 16, que perdeu um gol feito.


Disputa de bola na intermediária.


Mas nada mais aconteceu. Final de jogo, Pão de Açúcar 1x0 Nacional. Para a equipe ferroviária, nada mudou, pois o rebaixamento já havia sido confirmado na rodada anterior. A equipe da rede de supermercados, por sua vez, confirmou a classificação para a segunda fase.

Depois do fim de jogo, voltei à Esfiha Juventus, dessa vez para fazer um lanche completo, com esfihas de queijo, kibe com catupiry e uma Coca-Cola. Depois, fiz o caminho de volta, novamente pela rede ferroviária.

E atenção!!!

Estou com três jogos no forno, prontos para sair. Resultado da minha passagem por São Paulo.
Acho que até de noite eles estarão aqui no blog.

domingo, 12 de abril de 2009

Gama x Dom Pedro II: bom jogo, mas sem gols

Depois do confronto entre Brasília e Brasiliense, faltava uma partida para completar a quinta rodada do quadrangular semifinal do Campeonato Brasiliense. Era o jogo entre Gama e Dom Pedro II, que se enfrentaram na tarde de domingo, às 16 horas, no moderno Bezerrão. O Gama poria um pé na final em caso de vitória. O Dom Pedro II, por sua vez, assumiria o segundo lugar, e dependeria somente de si para chegar à grande decisão, além de dar um grande passo rumo à Série D, caso vencesse. Por isso, foi um jogo de fundamental importância. E o Campo de Terra, claro, estava lá.

Depois de um jogo bastante equilibrado nos primeiros dez minutos, o Gama acabou tomando o controle da partida. Durante a maior parte do primeiro tempo, o time da casa buscou incessantemente o gol, enquanto o Dom Pedro II, acuado, pouco perigo ofereceu.


Disputa de bola no ataque do Dom Pedro II


Muitas boas chances foram criadas pelo Gama durante a primeira etapa. Em um lance de perigo, o lateral-esquerdo gamense, Mendes, ficou livre para cabecear, mas mandou a bola muito alta, por cima do gol. O goleiro Fernando, da equipe vermelha, fez várias importantes defesas, e garantiu o empate parcial, no primeiro tempo da partida.


Cabeçada para fora: grande chance do Gama


Defesa do goleiro Fernando, do Dom Pedro II


Com meia hora de jogo, o Gama teve sua melhor chance para abrir a contagem. Em uma boa jogada na área adversária, Keké foi derrubado, e o árbitro, corretamente, assinalou a penalidade. Mas aí novamente brilhou a estrela do goleiro Fernando, que defendeu a cobrança de Thiaguinho. Tudo continuava igual, 0 a 0.


Fernando defende pênalti cobrado por Thiaguinho


Após o pênalti, o Dom Pedro II passou a se aventurar mais no ataque. Os últimos 15 minutos da etapa final foram equilibrados, mas houve poucas chances reais de gol. E as duas equipes foram para os vestiários sem conseguir tirar o zero do placar.


Ataque perigoso do Dom Pedro II


Aproveitei o intervalo para me reidratar, pois o calor castigou a torcida na etapa inicial. Fui para o bar do Bezerrão e tomei aquela Coca-Cola de sempre. Em seguida, me posicionei do outro lado da Arquibancada Oeste do Bezerrão, e me preparei para a etapa final.

Quando a bola rolou, ficou claro que o Gama sentiu o baque do pênalti perdido. O Dom Pedro II foi para a frente, e tomou conta da partida. O time teve várias chances para inaugurar o marcador, mas esbarrou na falta de pontaria de seus atacantes. Logo aos cinco minutos, Índio recebeu passe que o deixou na cara do gol, mas ele chutou alta, sem nenhum perigo para o gol do Gama.


Segundo tempo: Índio, do Dom Pedro II, chega na cara do gol, mas chuta muito alto.


Por volta dos dez minutos, a torcida do Gama levou um susto. Em um ataque do Dom Pedro II, Renaldo mandou para dentro. Mas o jogo já estava parado. Não houve reclamações por parte dos jogadores do Dom Pedro II.


Ataque do Dom Pedro II: bola na área


O jogo, que vinha num bom ritmo, apesar da falta de gols, caiu de nível nos 15 minutos finais. Ao mesmo tempo, nuvens de chuva tomaram o lugar do sol que predominava no primeiro tempo, e uma fina garoa começou a cair sobre o Bezerrão. Nessa hora, eu, que tinha esquecido o guarda-chuva, comecei a me preocupar em me proteger da chuva que viria. Cheguei a ir para o saguão localizado sob as arquibancadas, para não me molhar.


Bola no ataque do Dom Pedro II


E não perdi muita coisa, pois os minutos finais foram realmente mornos. Somente no último lance do jogo houve emoção. Num ataque do Gama, o zagueiro do Dom Pedro II tirou de cima da linha.


Mais Dom Pedro II no ataque.


E o jogo terminou mesmo como começou, sem que a rede balançasse. 0 a 0, um jogo bastante movimentado, com boas chances, mas pouca pontaria dos atacantes. Gama, Dom Pedro II e Brasília vão para a última rodada com chances de chegar à final, e a rodada promete.

Fim de jogo, ainda tive tempo de tomar um sorvete na Saborelli, no Gama Shopping, antes de ir para casa.

sábado, 11 de abril de 2009

Brasília derrota Brasiliense e ainda sonha

A quinta rodada do quadrangular final foi aberta nesse sábado, com um jogo de extremos no estádio do Cave. De um lado, o Brasília, jogando em casa, precisava vencer de qualquer maneira para se manter vivo na disputa por vaga na final, ou, pelo menos, na Série D. Do outro, o Brasiliense, com a vaga garantida com antecedência na grande decisão. E o time da casa ainda precisava quebrar um tabu: desde o primeiro jogo entre Brasília e Brasiliense, em 2001, nunca o Brasília conquistara sequer um empate. Eram cinco jogos, com cinco vitórias do Jacaré. Seria um grande jogo, e o Campo de Terra foi lá, com um importante "desfalque". Minha câmera fotográfica, companheira inseparável nos eventos esportivos, ficou em casa. Acabei tendo que me virar com o celular.

Diante de 590 pagantes, o Brasília teve o domínio na maior parte do jogo. O primeiro tempo foi marcado por boas oportunidades criadas pelas duas equipes, com o Brasília atacando mais. O Brasiliense tentava levar algum perigo em contra-ataques. Pelo lado do Jacaré, a melhor oportunidade ocorreu por volta dos 13 minutos, quando o atacante Gustavo, autor dos dois gols do Jacaré no jogo de ida, acertou uma boa cabeçada, e o goleiro colorado Diego, aniversariante do dia, teve que se esticar para mandar para escanteio.

O Brasília teve três chances claras de gol. Primeiro foi Thompson que, cara a cara com o goleiro Guto, do Jacaré, chutou fraco, permitindo a defesa. Pouco depois, Kaká acertou a trave. E, finalmente, já no final da etapa, Tiago Silva teve grande chance, mas escorregou na hora do chute. E as equipes foram para o intervalo com o zero no placar.

No segundo tempo, o jogo continuou igual, com o Brasília atacando mais, e o Brasiliense tentando levar perigo nos contra-ataques. Já classificado para a final, o Jacaré parecia estar com a cabeça no jogo contra o Goiás, na próxima quinta-feira, crucial para as pretensões do time na competição nacional.

E quando o jogo estava com cara de 0 a 0, uma substituição do técnico Marquinhos, do Brasília, surtiu efeito. O atacante Giovane, um dos mais criticados pela torcida, entrou em campo e, pouco depois, fez uma bela jogada e ficou na cara de Guto. Aí foi só chutar e sair para o abraço. Brasília 1x0.

O Brasiliense sentiu o gol, e pouco fez nos minutos finais. O Brasília soube segurar o resultado, e em nenhum momento desses minutos finais foi realmente ameaçado.


Como não levei a minha câmera, só tirei uma foto do jogo, com o celular. Aqui, escanteio para o Brasiliense, ainda no primeiro tempo.


Final de jogo. Brasília 1x0 Brasiliense, tabu quebrado e esperanças vivas para o Colorado. Para o Brasiliense, pouca coisa mudou. O time ainda tem uma remota chance de perder o primeiro lugar para o Gama, o que levaria o jogo decisivo para o Bezerrão.

Final de jogo, hora do merecido descanso.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Brasiliense perde em casa e se complica

O duelo de ontem entre Brasiliense e Goiás, pela Copa do Brasil, nem chega a ser o que chamamos de um "jogo alternativo". São duas equipes que já chegaram à final dessa importante competição, e para o Jacaré era a primeira chance real de mostrar serviço na temporada. Dessa forma, resolvi não perder tempo, e fui para lá conferir o que ia acontecer. Demorei um pouco para chegar ao estádio, devido ao trânsito, e só consegui entrar quando as duas equipes já estavam em campo.

O Brasiliense partiu para o sufoco. Na primeira meia hora de jogo, o Jacaré foi para cima dos goianos, e criou as melhores chances. No entanto, faltou pontaria para os atacantes do time da casa.


Disputa de bola no meio de campo


Aos 21 minutos de jogo, Rodriguinho chegou a marcar o gol que daria a vantagem para o Jacaré, mas estava em posição irregular, e o gol foi anulado. Tudo continuava do mesmo jeito, 0 a 0 no placar.


Brasiliense no ataque


Depois da pressão inicial, os jogadores do Brasiliense começaram a demonstrar cansaço, e o Goiás aproveitou para tomar as rédeas do jogo. O time esmeraldino, apoiado por sua torcida, que marcou presença e foi reforçada pela torcida do Gama, foi para o ataque, e passou a criar as melhores chances.


Ataque do Goiás, e boa defesa de Guto


E, de tanto pressionar, o Goiás abriu a contagem. Aos 40 minutos, Iarley aproveitou do escorregão do zagueiro Aílson, prejudicado pelo gramado molhado pelas chuvas que vêm caindo em todo o DF, e ficou livre para escolher o canto e abrir a contagem para o Goiás.


Jogadores do Goiás comemoram gol.


Daí em diante, pouca coisa aconteceu até o final da primeira etapa, e as duas equipes foram para o intervalo com a vantagem do Goiás, por 1 a 0.

No segundo tempo, o técnico Reinaldo Gueldini, do Brasiliense, mexeu no time. Tirou Fábio Junior para colocar Gustavo. A mudança surtiu efeito, e o jogo ficou novamente equilibrado, com as duas equipes perdendo boas chances.


Cena curiosa na substituição: placa automática e manual.


Mas as duas equipes erraram muito, e as chances de gol criadas eram desperdiçadas. Tanto o Goiás quanto o Brasiliense eram displiscentes nas finalizações, e tanto o gol que recolocaria o Jacaré no jogo quanto o que daria a vaga antecipada ao Goiás teimaram em não sair.


Goiás no ataque


Mais uma tentativa do Brasiliense


E o jogo terminou assim mesmo. Brasiliense 0x1 Goiás. Manteve-se, assim, um curioso tabu que vigora nos sete encontros já realizados entre essas equipes: jamais o mandante saiu vencedor. São três vitórias do Goiás (todas no Serejão), duas do Brasiliense (todas em Goiânia) e dois empates.

Fim de jogo, e agora faltam seis jogos para eu completar meus 400 jogos no estádio. Hora de ir para casa e descansar.