Na tarde de 28 de fevereiro, Ceilândia e Brasiliense se encontravam no estádio Abadião em situações opostas. O Gato Preto, como é conhecido o Ceilândia, após começar mal no campeonato, vinha de uma boa vitória diante do Brazlândia, e queria dar sequência à reação. Já o Jacaré liderava a competição, mas estava longe de apresentar um bom futebol. Além do mais, esse foi o primeiro jogo do time amarelo neste ano no estádio que poderá ser sua casa no Brasileiro da Série B. Seria um grande jogo, de dois times correndo atrás de objetivos distintos.
Cheguei cedo ao estádio e aproveitei para tomar a velha e boa Coca-Cola, para tentar espantar o calor. E fiquei esperando o início do jogo escutando meu iPod. Até que finalmente chegou o momento.
O Brasiliense começou melhor no jogo. Nos primeiros dez minutos, o Jacaré criou duas grandes oportunidades, mas o goleiro Ricardo, do Ceilândia, tinha uma boa atuação com a camisa que um dia foi de Serjão, e não deixava nada passar.
Aos 12 minutos do primeiro tempo, foi a vez do Ceilândia assustar. Fábio Lima acertou um belo chute na trave de Guto, perdendo uma boa chance de abrir o marcador.
E não demorou muito para que o Ceilândia concretizasse o que quase acontecera antes: o artilheiro Cássius recebeu a bola após jogada de Thiago Ferreira e tocou na saída de Guto. Ceilândia em vantagem, 1 a 0.
A partir do gol, o Brasiliense se lançou ao ataque, em busca do empate. Em poucos minutos criou grandes oportunidades, com destaque para duas cobranças de falta de Iranildo que encontraram a trave. Tenho o vídeo de uma das cobranças, mas não consigo fazer o upload. Assim que eu conseguir eu disponibilizo aqui no blog.
A partir daí, o jogo começou a ficar nervoso. Primeiro, o técnico do Ceilândia, Jean Cláudio, acabou sendo expulso aos 42 minutos, por reclamação. Aos 45 minutos, o árbitro equivocadamente marcou pênalti para o Brasiliense em um lance no qual Iranildo caiu na área. A marcação gerou protestos veementes dos jogadores e até de dirigentes do Ceilândia, que invadiram o campo. Acabou sobrando para o goleiro Ricardo, até então destaque do jogo, que foi expulso. Agnaldo acabou saindo para a entrada do goleiro reserva Renan.
Na cobrança da penalidade, Iranildo foi para a bola, e novamente acertou a trave. Mesmo com o erro da penalidade, os ânimos não se acalmaram, e os protestos continuaram. E mais nada aconteceu na primeira etapa.
No segundo tempo, o Brasiliense aproveitou a vantagem numérica e foi para cima. O Ceilândia, por sua vez, recuou e permitiu ao Jacaré pressionar.
Aos 10 minutos da segunda etapa Diogo já começou dando o recado, ao acertar a trave de Renan e perder uma boa chance de empatar. Mas, bola na rede mesmo, só aos 22 minutos. O próprio Diogo cabeceou na pequena área e igualou a contagem.
O Jacaré continuou pressionando, mas a partir daí o jogo teve poucas oportunidades reais de gol. O Brasiliense atacava, e o Ceilândia vivia de esporádicos contra-ataques, pelos quais tentava vencer o jogo.
E ficou nisso mesmo. Ceilândia 1x1 Brasiliense, e muita reclamação da arbitragem dos dois lados (o Brasiliense ainda reclamava de um pênalti não marcado no final). E eu fui para a estação de metrô, para fazer o caminho de volta para casa.
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