quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Brasiliense joga bem e vence Ipatinga

Mais uma terça-feira de rodada cheia pela Série B nacional. E, no Serejão, Brasiliense e Ipatinga se enfrentaram no esdrúxulo horário das 21:50. E, superando todos os desafios impostos pela CBF e pela emissora detentora dos direitos de transmissão, o Campo de Terra esteve lá. (Antes de mais nada, uma pergunta: se esse jogo não passa depois da novela, por que o horário?)

A má campanha do Jacaré, o horário e as chuvas que vêm castigando Brasília afastaram o público, e poucas pessoas compareceram. Até mesmo a arquibancada leste, que costuma ter bastante gente, esteve às moscas. Restava aos dois times se empenharem e fazerem um bom espetáculo para quem pagou ingresso para assistir ao jogo.

E pelo menos o clube da casa fez sua parte. Depois de várias partidas sem convencer a torcida, o Brasiliense se encontrou e se lançou ao ataque, criando as melhores oportunidades. Apesar dos muitos erros de passes, o Jacaré dominou as ações, e criou as melhores oportunidades da primeira etapa.

Aos 26 minutos, o Brasiliense criou sua melhor chance de gol até então, quando Thiaguinho carimbou a trave da meta defendida por Fred. O gol do Jacaré parecia estar amadurecendo.


Flash do primeiro tempo. As fotos deste artigo foram tiradas com o celular.


E aos 40 minutos da etapa inicial o Brasiliense finalmente abriu a contagem. Em cobrança de falta próxima à área, César Gaúcho aproveitou o rebote da defesa para balançar as redes, para alegria da torcida. Brasiliense 1 a 0.

E o jogo foi para o intervalo com o Jacaré em vantagem. No intervalo, com o tempo fresco, nem me animei para a tradicional Coca-Cola, e fiquei só desfrutando da companhia do meu iPod. Pelo menos o Brasiliense parecia ter superado suas dificuldades e vinha jogando um bom futebol.

Em vantagem, o Brasiliense jogou um futebol burocrático no segundo tempo. O que já foi um sinal de evolução, para um time que nos últimos jogos não conseguia estar vencendo sem levar pressão do adversário. Pelo menos o jogo parecia sob controle. A defesa mostrava tranquilidade nos lances de perigo, enquanto os contra-ataques eram uma arma perigosa. O Ipatinga, por sua vez, parecia não encontrar forças para reagir.

E a situação do Ipatinga se complicou ainda mais aos 23 minutos, quando Alex Silva fez falta sobre Iranildo e recebeu o cartão vermelho. O meia do Brasiliense, devido à contusão, acabaria deixando o campo alguns minutos depois, para dar lugar ao veterano Maninho.


Flash do segundo tempo.


Com o jogo sob controle, o Brasiliense ainda enterrou qualquer esperança de reação por parte do Ipatinga, quando Ricardinho aproveitou falha da defesa mineira para ampliar: Jacaré 2 a 0.

Daí em diante foi só esperar pelo apito final. E por pouco Éder não marcou o terceiro, já nos acréscimos. Éder fez uma boa defesa.

E foi só. Final, Brasiliense 2x0 Ipatinga. O Jacaré se distanciou ainda mais de um possível rebaixamento, e se mantém na zona intermediária da competição. O Ipatinga acabou ultrapassado pelo próprio Brasiliense.

Final de jogo, e com o relógio marcando quase meia-noite, só restou voltar para casa e dormir.

sábado, 10 de outubro de 2009

Brasiliense dá vexame e perde em casa

E, depois de vários meses, finalmente o Brasiliense fez uma partida em seus domínios numa tarde de sábado. O Guarani foi o adversário da vez. Enquanto o Bugre luta por uma vaga na Primeira Divisão, o Jacaré tenta melhorar um pouco a fraquíssima campanha que vem realizando. E o Campo de Terra foi lá cobrir.

Quando a bola rolou, o Brasiliense até ensaiou uma pressão nos primeiros minutos. Mas, sem criar nada de concreto, em pouco tempo permitiu ao Guarani controlar a partida. Enquanto o Bugre se lançava ao ataque, os jogadores do Jacaré se mostravam inseguros, e cometiam erros infantis.

E não demorou para os visitantes saírem na frente. Com apenas 11 minutos de jogo, após falha de marcação em conrança de lateral pelo Bugre, Walter Minhoca fez uma bela jogada e, sem nenhuma resistência da defesa do Jacaré, colocou o Bugre na frente.


Mesmo em vantagem, o Guarani continuou atacando. O Brasiliense não se achava na partida. Por todo o restante da primeira etapa, o Bugre dominou as ações.

Disputa de bola no ataque do Brasiliense.


E o Jacaré ainda viu a casa cair de vez aos 40 minutos. Léo Mineiro, após tabelar com Fabinho, ficou livre de marcação e simplesmente tirou do goleiro Guto, fazendo o segundo gol dos visitantes. Brasiliense 0x2 Guarani.


Brasiliense tenta sair jogando.


A torcida protestou contra os jogadores na saída para os vestiários. Os jogadores saíram rapidamente, sob as vaias e os gritos dos torcedores. E eu aproveitei para me reidratar e fugir um pouco do calor que fazia na tarde de Brasília.

O Brasiliense voltou modificado para a etapa final. Padovani, Abuda e Gustavo deram lugar a Thiaguinho, Ricardinho e Fábio Júnior. E as modificações serviram pelo menos para fazer o time da casa atacar mais. Mas foram insuficientes para acabar com a inoperância do ataque do Jacaré, que não aproveitava o domínio territorial do time para criar oportunidades, e desperdiçava as poucas oportunidades criadas.


No segundo tempo, Guarani protege a bola.


O Guarani, no entanto, teve a melhor chance de liquidar a fatura. Numa falha clamorosa de marcação do Brasiliense, Fabão arrancou do campo de defesa, libre de marcação, e ficou cara a cara com Guto. Mas errou a pontaria, e carimbou o travessão. Parecia que o Brasiliense, mesmo pressionando, estava perdido no jogo, e não sairia com a vitória.


Bola na área do Brasiliense, que busca diminuir a diferença.


Aos 30 minutos, o Brasiliense finalmente pôde respirar. Fábio Júnior, voltando ao time, diminuiu para o Brasiliense. Seguiu-se uma pressão do Jacaré a partir daí, mas ainda sem criação de reais oportunidades de gol. O time foi para cima na base do desespero, e o Bugre poucos problemas teve em se defender. O único lance realmente perigoso foi uma cobrança de falta de Iranildo, que obrigou Douglas a uma boa defesa.

E ficou por isso mesmo. Brasiliense 1x2 Guarani. O Bugre encostou no líder Vasco da Gama, que empatou justamente com a Ponte Preta, rival campineira do Guarani. O Jacaré, por sua vez, deu mais um vexame em casa, e praticamente deu adeus ao sonho de voltar à elite em 2010.

Final de mais uma jornada, peguei o metrô para voltar para casa.

domingo, 6 de setembro de 2009

Brazsat vence Cruzeiro pelo placar mínimo

Depois de um gigantesco atraso, devido a compromissos particulares, finalmente estou aqui para falar da partida ocorrida no dia 29 de agosto - há quase um mês! -, entre Cruzeiro e Brazsat. Na ocasião, as duas equipes viviam situações complicadas no Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão: enquanto o Brazsat tinha somente um ponto em dois jogos, o Cruzeiro, que jogava em casa, não havia pontuado na sua única partida. Vencer era uma questão de sobrevivência. E eu fui lá para o simpático estádio da cidade-satélite do Cruzeiro para ver o que ia acontecer.

Com a bola rolando, o Cruzeiro criou as melhores oportunidades nos momentos iniciais. Mas o jogo era truncado, e as dimensões reduzidas do campo favoreciam a marcação e dificultavam a vida dos atacantes.


Brazsat tenta sair jogando.


Depois disso, o Brazsat foi se acertando, e com um bom toque de bola acabou envolvendo o Cruzeiro. Mesmo assim, não era uma partida de grande nível técnico. As duas equipes abusavam do direito de cometer erros, e não conseguiam superar a marcação. Os lances de perigo eram esporádicos.


Escanteio: bola na área do Brazsat.


O Cruzeiro ainda criou alguns lances esporádicos de perigo no final da etapa inicial, sendo o mais perigoso deles dado pelo atacante Giovani, ex-Brasília. O atacante entrou pela direita e chutou rente à trave.


Escanteio para o Cruzeiro.


E o marcador permaneceu inalterado até o final da primeira etapa. Cruzeiro e Brazsat levaram para os vestiários um empate que era péssimo para as pretensões de ambos. As duas equipes teriam de arriscar tudo na etapa final.


Disputa de bola no ataque do Cruzeiro.


Depois dos 15 minutos de descanso, as duas equipes voltaram com os mesmos problemas da etapa inicial: dificuldades em sair da marcação, muitos erros e poucas chances reais de gol. O zero teimava em não sair do placar.


Segundo tempo. Brazsat no ataque.


E foram ainda 17 minutos de marcador intacto, até que a bola balançou as redes. Fernando Veiga, que mais tarde seria convidado a se retirar, invadiu a área e chutou cruzado, sem chances para o goleiro Abraão.


Brazsat comemora: time saiu na frente.


E foi só. A partida continuou no mesmo ritmo, e o Cruzeiro tinha dificuldades para reagir. Perto do final da partida, Bispo ainda cobrou uma falta com perigo, e por pouco não empatou. Mas ficou nisso mesmo.


Disputa de bola. Do lado de fora do estádio, torcedor observa.


Mais uma disputa de bola.


Final: Cruzeiro 0x1 Brazsat. Uma vitória que recolocou o time visitante na disputa, e complicou a vida do time da casa, que começava a flertar inclusive com o fantasma do rebaixamento.

Mais um fim de jornada. Agora, é esperar a próxima.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Federação pega o blog no contrapé

Depois dos jogos de sexta-feira e sábado, estava tudo pronto para mais uma cobertura do Campo de Terra. Afinal, a tabela do Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão do site da Federação marcava para domingo à tarde o jogo entre Santa Maria e Ceilandense. E claro que o Campo de Terra não perderia mais esse grande jogo.

Mas qual não foi a minha surpresa quando, no sábado, cheguei em casa, fui olhar na Internet e constatei que o referido jogo tinha sido realizado naquela mesma tarde. E o Santa Maria vencera por 3 a 0.

Mais uma vez, a federação, por seu extremo amadorismo, pega o torcedor no contrapé.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Em jogo emocionante, Brasília derruba Uberaba

Depois da sexta-feira de futebol no Serejão, a bola também rolou no sábado na Capital Federal. Dessa vez, o Campo de Terra foi para o Bezerrão. O estádio do Gama foi palco de um grande duelo de colorados, entre Brasília e Uberaba. As duas equipes abriram o mata-mata do Brasileiro da Série B, brigando por uma vaga entre os dez finalistas.

Quando a bola rolou, o Uberaba já se mostrou superior. O time chegou duas vezes com grande perigo. Na primeira, um preciso lançamento do goleiro Glaysson atravessou todo o campo para achar a cabeça de Leandro Bocão, que passou com açúcar para Danilo perder uma grande chance. Na segunda, o próprio Leandro Bocão acertou caprichosamente o travessão, num belo chute.


Uberaba tenta sair para o ataque.


O gol do Uberaba estava maduro. E o time mineiro balançou as redes aos 18 minutos. Ou melhor, não balançou. Após cobrança de falta de Rodrigão, o goleiro Fernando espalmou, e na volta a bola entrou poucos centímetros no gol. O suficiente para colocar o Uberaba em vantagem. Os jogadores do Brasília reclamaram, mas o gol foi validado. Uberaba 1 a 0.

Em desvantagem, o Brasília tentou reagir, mas não soube aproveitar as poucas oportunidades que teve. O time mineiro, de toda forma, parecia ter o jogo sob controle.


Ataque do Brasília.


E o Uberaba acabou chegando ao seu segundo gol. Aos 29 minutos, Rafael Ipuã arriscou um belo chute de fora da área. No meio do caminho, a bola desviou em Leandro Bocão, e foi morrer no fundo do gol. Mesmo com a participação decisiva de Bocão, o gol foi dado para Ipuã. De toda forma, Uberaba 2x0.


Jogadores do Uberaba comemoram segundo gol, perto do alambrado.


O Brasília parecia entregue. Mas demorou somente dois minutos para o time candango diminuir a diferença, e entrar de novo no jogo. Magrão, em boa jogada, foi derrubado na área. Pênalti, que Edicarlos cobrou com categoria, e diminuiu a vantagem do Uberaba para 2 a 1.


Em cobrança de pênalti, Brasília diminui.


O gol animou o Brasília, que, após cobrança de escanteio, teve um gol anulado poucos minutos depois, por suposto toque de mão de Magrão.

E foi novamente numa cobrança de escanteio que, já no apagar das luzes da etapa inicial, o zagueiro Bira desviou sutilmente a bola e colocou tudo igual no placar. Final do primeiro tempo, Brasília 2x2 Uberaba.

Após o intervalo, e o merecido descanso das torcidas - de fato, houve uma grande presença de torcedores mineiros no Bezerrão -, os dois times voltaram para a segunda etapa. O Colorado candango voltou com a moral renovada, e partiu para cima do time mineiro, criando as melhores oportunidades do começo do segundo tempo. No entanto, o Brasília esbarrava na falta de pontaria de seus atacantes.


Bola na área: já no segundo tempo, Brasília vai para cima, tentando a virada.


E o gol saiu aos 27 minutos da etapa final. Jheckson, revelação do time colorado nesse campeonato, fez uma bela jogada e lançou na área, encontrando Edicarlos livre. O atacante, que já havia perdido vários gols, dessa vez não desperdiçou, e colocou o Brasília na frente: 3 a 2. De virada!


Em desvantagem, Uberaba tenta o empate.


A partir daí, tanto Brasília quanto Uberaba foram para o ataque. Para o time da casa, era importante conseguir uma vantagem maior, especialmente após sofrer dois gols em casa, que poderão pesar no jogo de volta. Os mineiros, por sua vez, precisavam do empate para voltarem tranquilos para casa.


Mais Uberaba no ataque.


Mas a rede não balançou mais. Final: Brasília 3x2 Uberaba. O Brasília precisa de um empate no jogo de volta, no próximo sábado. Ao Uberaba, basta vencer por um gol de diferença, desde que sofra no máximo um gol.

Final de jogo, final de mais uma jornada, hora de voltar para casa.

sábado, 15 de agosto de 2009

Brasiliense vence Bragantino no apagar das luzes

Noite de sexta-feira, fim de semana chegando, e bola rolando na Capital Federal. Era o jogo entre Brasiliense e Bragantino, no Serejão. Um confronto entre duas equipes que já chegaram em uma final de competição nacional de primeiro nível, e lutam para reviver seus melhores momentos. E, na temporada atual, ambos vêm rondando o grupo dos quatro times que irão subir à Série A. E lógico que o Campo de Terra estava lá.

Ao contrário do que costumo fazer, dessa vez não fiquei na Arquibancada Oeste nem nas Cadeiras. Fui para a Arquibancada Leste, e encontrei por lá vários companheiros de longa data de jogos do Jacaré. E ficamos trocando ideias sobre o time e sobre o futebol de Brasília de um modo geral, até a bola rolar.

O jogo começou morno. O Brasiliense, embora infinitamente melhor do que no primeiro tempo da partida diante do ABC, era uma pálida sombra do time das primeiras rodadas da competição. O Bragantino também não fazia por merecer melhor sorte. As duas equipes desperdiçavam as raras oportunidades de gol que criavam.

Somente aos 23 minutos o Brasiliense chegou com real perigo. E foi exatamente aí que o placar foi inaugurado. A defesa do Braga cochilou, e Abuda não perdoou: Brasiliense 1x0 Bragantino. Festa da torcida que estava no Bezerrão. A organizada do clube, por sua vez, ficou do lado de fora, em protesto contra o desrespeito dos jogadores com o clube, e não viram a rede balançar.


Flash do primeiro tempo. Peço desculpas pela qualidade das fotos, esqueci a câmera em casa e tive que fotografar com o celular.


O Jacaré tinha mais posse de bola. Mas pouca coisa efetiva conseguia, na tentativa de marcar o segundo gol. As poucas chances reais de balançar as redes acabaram frustradas. E as duas equipes foram para o intervalo com a vantagem dos donos da casa, por 1 a 0.

No intervalo, continuei conversando com os amigos, e esperando o reinício da partida. Parecia que o tempo voava, e logo a segunda etapa começou.

Logo nos primeiros minutos, o Brasiliense perdeu uma grande chance de fechar o caixão. Em cobrança de falta frontal, Iranildo caprichosamente acertou o travessão. Parecia que o Brasiliense viria com tudo.

Mas foi só impressão. O empate do Bragantino não demorou. Já aos seis minutos do segundo tempo, Lúcio Bala acertou um belo chute de fora da área, e Guto nada pôde fazer. Tudo igual no Serejão.


Flash do segundo tempo.


O Brasiliense não podia sequer sonhar com mais um empate em seus domínios. E foi para o ataque, buscando o gol que garantiria uma importante vitória. Mas a equipe insistia em desperdiçar as oportunidades criadas. Éder e Gustavo acabaram saindo, para as entradas de Rodriguinho e Chefe. As mudanças deram ofensividade ao time, mas o gol teimava em não sair.

E quando a partida chegava em seus minutos finais, e parecia condenada a terminar empatada, veio o lance capital. Após cobrança de falta pelo volante Didão, Moacri acertou uma bela cabeçada, e fez explodir a torcida no Serejão. Brasiliense 2x1 Bragantino.

Alguns lances de perigo ainda aconteceram, mas o placar permaneceu o mesmo. O Brasiliense conseguiu uma importante vitória, e encostou no próprio Bragantino na classificação geral. Ambos ainda sonham com o acesso.


Placar final.


Final de jogo, mais uma vez, hora de descanso.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Brasiliense tropeça em casa no ABC

Depois de um fim de semana sem futebol na Capital Federal, a bola voltou a rolar na noite de terça-feira, no absurdo horário de 21:50, para o jogo entre Brasiliense e ABC. O horário esdrúxulo e a má campanha do Jacaré afastaram o torcedor do Serejão, e poucas pessoas se aventuraram a pagar ingresso. Mesmo assim, o Campo de Terra esteve lá para conferir.

O Jacaré já começou o dia com problemas extra-campo. O zagueiro Cris, insatisfeito com a diretoria devido a uma multa por uma expulsão, simplesmente deixou o clube. E, quando a bola rolou, pareceu que o Brasiliense sentiu o golpe. No primeiro tempo, o time simplesmente não se encontrou em campo. Dezenas de passes errados, chutões para a frente e falhas nas pouquíssimas conclusões foram a marca do time da casa. O ABC nem parecia que jogava fora de casa, nem que era o vice-lanterna da competição. Foi para o ataque, e criou as melhores chances de gol.


Flash do primeiro tempo.


E, num primeiro tempo com cara de zero a zero, foi justamente o ABC quem inaugurou o placar. Junior Negrão recebeu passe de Bosco que o deixou na cara do gol. Sem nenhuma marcação, o atacante chutou sem chances para Guto, e abriu a contagem. Isso aos 35 minutos de jogo da etapa inicial.

Mesmo em desvantagem, o Jacaré não chegou a esboçar reação nos minutos finais do primeiro tempo. E, mantendo seu fraco futebol, foi para os vestiários em desvantagem, por 1 a 0.

No segundo tempo, o Jacaré esboçou uma reação. O time não chegou a fazer uma grande apresentação nessa etapa, mas pelo menos chegou ao ataque com mais frequência do que na primeira metade do jogo. O time assustava em especial em cobranças de falta, mas o ataque parecia não estar muito inspirado.

O gol de empate do Brasiliense saiu aos 25 minutos. Rodriguinho aproveitou a confusão na área e chutou rasteiro, para reestabelecer a igualdade no marcador. Estava tudo igual, 1 a 1.


Flash do segundo tempo: ataque do ABC.


O empate garantia mais tranquilidade ao time do Jacaré. O time foi para o ataque em busca da virada nos 20 minutos finais. Mas o fez de forma desorganizada, e pouco perigo levou à meta adversária. O time potiguar também não levou grande perigo. E assim transcorreram os 20 minutos finais, mais os acréscimos, até o apito final.

Final de jogo, Brasiliense 1x1 ABC. Resultado péssimo para as duas equipes. O Jacaré segue longe do topo da tabela, e o ABC continua ameaçadíssimo pelo rebaixamento.

Fim de jogo, hora do descanso, tanto merecido quanto curto, uma vez que cheguei em casa depois da meia-noite, para acordar às 6 da manhã no dia seguinte. CBF e seus horários esdrúxulos...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Gama vence e continua na Série C

Para completar o fim de semana de futebol, voltei para o Bezerrão no domingo. Gama e América Mineiro se enfrentariam pela última rodada do Brasileiro da Série C. O time candango precisava da vitória a qualquer custo, caso contrário estaria rebaixado à Série D. Os mineiros, por sua vez, somente cumpriam tabela, pois já estavam classificados. E, logicamente, o Campo de Terra estava lá.

Apoiado por um bom número de torcedores, o Gama era melhor no jogo. O América era uma pálida sombra do time que desde o início vem liderando o Grupo C do campeonato. Logo no início, Bruno Mineiro perdeu a chance de abrir a contagem para o América, cara a cara com Alencar. O lance assustou a torcida gamense, já tensa pela possibilidade de rebaixamento.


América, partindo da defesa, tenta avançar.


Aos 26 minutos de jogo o Gama animou a torcida. Johnes, livre de marcação, acertou a trave adversária. O Gama seguia melhor no jogo, e o gol de abertura de contagem parecia uma questão de tempo.

E aos 40 minutos do segundo tempo veio o lance que marcou a abertura de placar. O próprio Johnes, depois de bela jogada, foi derrubado na área. Pênalti. Doda cobrou forte, sem chances para Flávio, e abriu a contagem. Para alívio da torcida. Antes da cobrança, algumas gotas finas de chuva caíram do céu. Nessa época seca em Brasília, parecia um prenúncio do milagre gamense.


Gama no ataque


Poucas emoções estavam reservadas para o restante da primeira etapa. Nada especial aconteceu nos cinco minutos finais, e as duas equipes foram para o intervalo com o Gama em vantagem, por 1 a 0.

Aproveitei o intervalo para visitar o bar do estádio e tomar uma Coca-Cola. A torcida continuava apreensiva, mas não parava um segundo de cantar. Mesmo no intervalo, muitos torcedores continuavam lá, dando seu apoio.

No segundo tempo, o Gama esteve melhor. O América parecia já entregue, e pouco perigo ofereceu ao time da casa. Mesmo assim, o Gama não aproveitava as chances de gol criadas, e o placar continuava em 1 a 0. A torcida continuava tensa, pois um empate do Coelho significaria o rebaixamento do Gama.

O América ainda perdeu seu goleiro Flávio, por contusão. Em seu lugar, entrou Dida. Com a perda do goleiro americano, o Gama aumentou sua confiança.


Segundo tempo: confusão no meio de campo.


Somente a três minutos do final a torcida gamense pôde respirar aliviada. Aos 42 minutos, Doda marcou o segundo gol dele e do Gama na partida, após falha da zaga ameircana. Foi só escolher o canto e sair para o abraço. Daí em diante foi só administrar o resultado.


Ataque do América, e Alencar vai para a defesa.


Placar final: Gama 2x0 América. Para os mineiros, o resultado pouco mudou a situação, pois o Coelho já garantira a primeira colocação do grupo. O Gama, por sua vez, escapava do rebaixamento. Muito pouco para quem, no início do campeonato, dizia que a meta do time seria o acesso, e a Série A em 2011.

Fim de jogo, finalmente meu fim de semana esportivo estava concluído. Era hora de descansar.

Brasiliense vence a Ponte e espanta crise

E aqui está a segunda parte da minha jornada esportiva. Depois do merecido jantar, peguei a DF-001 e fiz o caminho em direção ao Serejão, para o grande jogo: Brasiliense e Ponte Preta. A Macaca vem fazendo uma campanha regular, mantendo-se por volta do oitavo lugar. O Jacaré, por sua vez, depois de um início arrasador, despencou de produção e perdeu cinco partidas consecutivas. Para começar a dar a volta por cima, sua grande arma era o estreante técnico Heriberto da Cunha, que entrara no lugar do demitido Roberval Davino (autor de algumas 'pérolas', tais como "O time perdeu cinco jogos consecutivos por causa do abalo psicológico após perder do Guarani no último minuto" e "Contra o Atlético Goianiense, fomos melhor no segundo tempo", em referência a um jogo em que os goianos monopolizaram os 90 minutos). De toda forma, o Campo de Terra esteve lá, para verificar o que ia acontecer.

E, quando o jogo começou, o novo Brasiliense não demorou para mostrar serviço. Mesmo desfalcado de jogadores importantes, como Iranildo e Fábio Júnior, o Jacaré não demorou nem três minutos para abrir a contagem. Na confusão na área após a cobrança de falta de Adrianinho, Cris aproveitou para balançar as redes. Brasiliense 1x0 Ponte Preta, e a torcida comemorou e já respirou aliviada.

Em desvantagem, a Ponte partiu para o ataque e passou a ter o domínio territorial da partida, mas poucas vezes levou real perigo ao gol defendido por Guto. O jogo ficou morno, e o Jacaré parecia estar contente com o 1 a 0.


Flash do primeiro tempo: Brasiliense tenta o ataque.


Foram momentos de pouca emoção até os 39 minutos da etapa inicial. Mas foi exatamente nesse momento que o Jacaré aumentou sua vantagem. Abuda recebeu passe de Gustavo, que teve grande atuação, e ficou cara a cara com Gílson. O atacante do time candango só teve o trabalho de escolher o canto e balançar as redes. Brasiliense 2 a 0.

Com a vantagem maior, o Jacaré teve ainda mais tranquilidade para administrar o marcador até o final do primeiro tempo. E as duas equipes foram para os vestiários com o Brasiliense em vantagem, por 2 a 0.

Intervalo de jogo, bom momento para descansar um pouco, bater um papo com os amigos e tudo mais. E logo os dois times voltaram para o segundo tempo.

E o Brasiliense queria mesmo sacramentar a vitória. Tanto que aos cinco minutos, chegou ao terceiro gol. Gustavo, que fez uma grande partida, acertou bela cabeçada que obrigou Gílson a uma grande defesa. Mas no rebote, Abuda não perdoou e marcou o segundo gol dele na partida, e o terceiro do Jacaré.


Flash do segundo tempo.


Com a vitória praticamente garantida, o Brasiliense tratou de administrar o placar, e só sofreu perigo aos 16 minutos, quando a Ponte teve um gol anulado por impedimento. O fato marcante dos minutos finais foi a contusão do meia Adrianinho, que acabou sendo substituído, e pode desfalcar o Jacaré por algumas rodadas.

E restou esperar pelo apito final do árbitro Célio Amorim, que deu início à festa da torcida, no dia do aniversário do clube. Final: Brasiliense 3x0 Ponte Preta. Alívio para a torcida do Jacaré, que volta a acreditar na recuperação do time, e no retorno à Primeira Divisão.


Final de jogo, e o placar manual do Serejão indica: Brasiliense 3x0 Ponte Preta.


Encerrada a partida, finalmente pude descansar um pouco. Fim de mais uma jornada esportiva.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Araguaia vira contra o Brasília

O fim de semana foi de muito futebol em todo o Distrito Federal. Brasiliense, Gama e Brasília, que representam a Capital Federal nas diversas séries do Brasileirão, entraram em campo em solo candango, jogando diante de suas torcidas. E o Campo de Terra acompanhou tudo. E, para começar, vamos contar o que aconteceu no Bezerrão no sábado, quando estiveram em campo Brasília e Araguaia. Para o time candango, a vitória o deixaria muito perto da vaga, enquanto os matogrossenses já vinham liderando o grupo com tranquilidade, mas sob o risco de perderem seis pontos por escalação de jogador irregular.

Como naquele dia estavam à venda ingressos para o jogo do Gama no dia seguinte, diversos gamenses aproveitaram para ver o duelo da tarde de sábado também. E isso garantiu alguns pagantes extras para o jogo. Adicionalmente, incluí o Araguaia na minha lista de times já vistos.

Bola rolando, mas poucas emoções marcaram os primeiros minutos de jogo. As duas equipes apenas se estudavam, tentando entender como poderiam furar a defesa adversária. Poucos lances de emoção marcaram o início do jogo.


Disputa de bola.


Depois dos 20 minutos, o Brasília criou alguns lances de perigo, com seu artilheiro Cássius. Aos 23, ele cabeceou fraco, sem dificuldades para o goleiro Pedro Paulo defender. E aos 28 Klein cruzou, mas o artilheiro não alcançou a bola. O jogo continuava como tinha começado.


Bola na área: ataque do Brasília.


A melhor chance do primeiro tempo foi do time matogrossense. Gaúcho acertou uma cabeçada que obrigou Fernando a fazer grande defesa. As duas equipes ainda tiveram algumas chances, mas nada aconteceu. Final do primeiro tempo, 0 a 0 no placar.


Jogadores tentam evitar que a bola saia.


Com a seca que vem assolando Brasília, foi obrigatório tomar a velha e boa Coca-Cola no intervalo. Tudo para voltar para o segundo tempo pronto para continuar acompanhando a partida.

E o Brasília já voltou para o segundo tempo mostrando que queria vencer. Com apenas três minutos de bola rolando, Edimar fez uma bela jogada, e, após driblar um zagueiro adversário, chutou cruzado, de perna esquerda, e balançou as redes. Brasília 1x0 Araguaia.

O Araguaia foi para o ataque, mas o jogo seguia num ritmo lento. O Brasília parecia ter a partida sob controle, sem oferecer ou sofrer grandes riscos.


Já no segundo tempo, goleiro do Araguaia vai para a defesa.


Mas foi exatamente nesse contexto que o Araguaia precisou de apenas dois minutos para virar o marcador. Primeiro, aos 19 minutos, Pezão fez um belíssimo gol de bicicleta, empatando a partida. E, aos 21, a defesa colorada falhou após cruzamento do mesmo Pezão. Dinei não tinha nada a ver com isso e, sozinho, mandou para o fundo das redes. Era a virada do Araguaia.


Disputa de bola no meio de campo.


O Brasília sentiu a virada do Araguaia. O Colorado até tentou sair para o ataque, mas de forma desordenada, e não conseguia levar grande perigo ao gol da Pantera. Agora, era o Araguaia que tinha o jogo sob controle. E, à parte alguns lances isolados, nada mais aconteceu até o apito final de Francisco Leone de Oliveira.


Ataque do Brasília, que tenta o empate.


Resultado final: Brasília 1x2 Araguaia. O Colorado complicou sua situação com essa derrota. O Araguaia, por sua vez, fica numa boa situação, mesmo perdendo no STJD os seis pontos pela escalação irregular de Valtinho no jogo contra o Crac.

Fim de jogo, fui jantar na sempre convidativa Pamonharia Caipira, do lado do Bezerrão. A minha jornada esportiva ainda não havia acabado.

EM TEMPO: foi realizado hoje o julgamento do Araguaia, que realmente perdeu os seis pontos pela escalação irregular de um jogador. Mesmo assim, os matogrossenses lideram o grupo.

domingo, 26 de julho de 2009

No Bezerrão, Brasília vence Anapolina

Depois da partida da semana passada, em Anápolis, Brasília e Anapolina voltaram a se enfrentar pela Série D, dessa vez no Distrito Federal. Como o gramado do estádio do Cave estava sem condições e o estádio estava sem o laudo do Corpo de Bombeiros, a partida acabou transferida para o Bezerrão, na cidade-satélite do Gama. A equipe goiana, se vencesse, abriria uma vantagem que dificilmente seria alcançada, enquanto os donos da casa precisavam da vitória para alcançar a própria Anapolina e continuar sonhando com a vaga. Jogo imperdível, e é claro que o Campo de Terra estaria lá.

O jogo ainda atrasou um pouco, porque a ambulância ainda não havia chegado (quantos jogos a gente ainda vai ter que cobrir em que vai acontecer algo semelhante?). Mas, com a bola rolando, o Brasília não demorou nem um minuto para levar perigo, numa cobrança de falta de Iron, com boa defesa de Helder.


Bola na área: ataque do Brasília.


Em um jogo de poucos lances realmente perigosos, o Brasília atacava mais, e criava as melhores chances. Aos 20 minutos, lance de perigo para a Anapolina, numa bela jogada de Leandro Kivel, que passou de calcanhar para Gláuber. O meia chutou cruzado, Rogério tentou um carrinho, mas não alcançou a bola.

O jogo continuava no mesmo ritmo, com alguns lances perigosos esporádicos. O placar permanceia inalterado.


Disputa de bola no meio de campo.


E foi o Brasília quem abriu o marcador. Aos 35 minutos, numa confusão na área, o artilheiro Cássius chutou da marca do pênalti, e não deu chances para Helder. Brasília 1 a 0.


Anapolina no ataque.


Em vantagem no marcador, o Colorado diminuiu o ritmo, e o jogo continuou morno até o final da primeira etapa. E, no apito final do primeiro tempo, o Brasília vencia por 1 a 0.

O jogo continuou morno no início da segunda etapa. As duas equipes continuavam criando pouco, e o Brasília poucas vezes viu sua vantagem ameaçada.


Falta para a Anapolina, no começo do segundo tempo: bola na barreira.


Anapolina tenta sair jogando.


O jogo só voltou a ter alguma emoção nos dez minutos finais. Jackson, que entrara no lugar de Djalminha, deu uma mobilidade extra ao time do Brasília, que passou a criar melhores oportunidades. Mas a Anapolina ainda teria uma chance clara de gol aos 41 minutos, quando Neílson, cara a cara com Fernando, chutou por cima do gol, desperdiçando a chance do empate da Rubra.

Logo em seguida, Marcos Bahia, da Anapolina, fez falta violenta, e acabou premiado com o cartão vermelho. As coisas pareciam ficar mais fáceis para o Brasília.


Flash do segundo tempo.


E, de fato, o Colorado fecharia o caixão aos 44 minutos da etapa final. Jackson invadiu a área pela direita e foi derrubado. Pênalti que Wellington Dias cobrou com perfeição, sem chances para Helder. Brasília 2x0.


Bola na rede: é o segundo do Brasília.


Para completar, a Anapolina ainda teve mais um jogador expulso: o zagueiro Alexandre Luz. Entregue, não restou à Anapolina senão esperar pelo apito final. E a partida terminou assim mesmo: Brasília 2x0 Anapolina.

Com a vitória do Araguaia sobre o Crac, no dia seguinte, os matogrossenses dispararam na liderança, com 10 pontos. Brasília e Anapolina estão empatados com cinco pontos, mas a equipe candanga leva vantagem no saldo de gols. Ambos ainda terão grandes batalhas para se classificar à fase final.

Mais um final de jogo, mais uma visita à Pamonharia Caipira, do lado do Bezerrão, e mais uma tranquila volta para casa.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Anapolina e Brasília empatam em jogo de seis gols

E o Campo de Terra segue expandindo suas fronteiras. Neste domingo, peguei a BR-060 e fui até Anápolis, para acompanhar a partida entre Anapolina e Brasília. Tarde de estreias para mim: primeira vez no Estádio Jonas Duarte, e primeira vez no Campeonato Brasileiro da Série D. E um detalhe que me chamou a atenção depois: desde 2003 que eu não via um jogo da Anapolina ao vivo no estádio. A goleada de 3 a 0 sofrida para o Brasiliense no Serejão, pela Série B daquele ano, fora a última vez.

Chegando ao estádio, soube ainda de um tabu que desafiava a Anapolina: desde abril de 2008 que a Rubra não vencia adversários de outras cidades jogando em casa. Nesse período, o time só vencera uma partida diante do Anápolis no Jonas Duarte. Informação alentadora para os torcedores do Brasília, que ainda não vencera na competição.


Brasília se aquece.


Anapolina se aquece.


Sem mais delongas, vamos ao jogo. A partida começou equilibrada, com as duas equipes errando muito. O Brasília era ligeiramente superior, mas criava poucas chances reais de gol, e quando as criava, acabava desperdiçando. A Anapolina, por sua vez, criou pelo menos duas chances reais de gol, mas seus atacantes isolaram a bola.


Defesa da Anapolina sai jogando.


E foi a Anapolina quem acabou abrindo o placar. Aos 17 minutos, Camilo aproveitou-se de falha da defesa e, livre de marcação, só chutou para o fundo das redes, sem chances para Fernando. Rubra 1 a 0.


Anapolina comemora primeiro gol.


O Brasília sentiu o gol. Em desvantagem, o time parecia perdido em campo, e a Anapolina parecia ter o jogo sob controle. E, de fato, o segundo gol da Xata não demorou muito. Aos 29 minutos de jogo, Marco Antônio aproveitou confusão na área, após cobrança de escanteio, e marcou o segundo, novamente sem marcação. Anapolina 2 a 0.


Jogada que originaria o segundo gol da Rubra.


O Brasília parecia entregue. Mas o Colorado candango ainda encontrou forças para começar a reação. Aos 39 minutos, Edicarlos descontou para o time visitante.

O gol deu ânimo para o Brasília, que voltou a acreditar que poderia sair de campo com melhor sorte. O time ainda buscou o empate nos minutos finais da primeira etapa. Mas Anapolina e Brasília foram mesmo para os vestiários com a vantagem da Rubra, por 2 a 1.

Com o calor que fazia em Anápolis, aproveitei do intervalo para me refrescar, tomando a velha e boa Coca-Cola. Pronto para o segundo tempo, voltei para meu lugar nas cadeiras do estádio.


Já no segundo tempo, Brasília tenta sair jogando no meio de campo.


E, com o segundo tempo iniciado, o Brasília não demorou para completar o que tinha iniciado. Aos cinco minutos, jogada confusa na área, Neílson, lateral da Anapolina, cabeceou contra o patrimônio e reestabeleceu a igualdade no marcador. 2 a 2.


Brasília comemora gol de empate.


O jogo ficou parecido com o que estava nos primeiros minutos. Partida equilibrada, e o Brasília deu a impressão de que poderia virar o jogo. Mas foi o time da casa quem passou à frente. Leandro Kível, da Anapolina, sofreu penalidade. Mima, do Brasília, acabou expulso no lance. Na cobrança, o próprio Leandro Kível cobrou com força, sem chances para Fernando, e colocou a Anapolina novamente em vantagem: 3 a 2.


Confusão no ataque do Brasília.


Em desvantagem, o Brasília buscou o empate. E chegou lá aos 27 minutos. Alexandre Luz, zagueiro da Anapolina, com a bola dominada e pressionado por Thiago Silva, acabou entregando a rapadura, e o atacante colorado não perdoou: bola na rede, tudo igual novamente. Anapolina 3x3 Brasília.

Nos minutos finais, os dois times procuraram a vitória, mas esbarraram em seus erros. No último lance, a Anapolina esteve perto de marcar o gol da vitória. Mas o jogo terminou mesmo empatado. Final: Anapolina 3x3 Brasília.


Panorâmica do estádio.


O resultado manteve o time da casa em segundo lugar, mas com apenas um jogo a realizar em seu estádio, e ainda com o tabu de não vencer em casa. O Brasília se manteve em terceiro, e precisa vencer seus dois próximos confrontos, em casa, para continuar sonhando. No próximo fim de semana, os dois times voltam a se enfrentar, dessa vez no Distrito Federal.

Encerrada a partida, a estrada me esperava. Era a hora de mais uma viagem de retorno.