sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Gama x Bahia: despedida melancólica

O confronto entre Gama e Bahia inevitavelmente me leva de volta ao dia 28 de setembro de 1998. Foi então que vi pela primeira vez essas duas equipes se enfrentando. Foi apenas meu 38o jogo visto em estádios de futebol, e o clima naquela tarde de domingoera de total euforia. O Gama já estava em plena caminhada que o levaria, naquele mesmo campeonato, ao título da Segundona e, por conseqüência, à Série A. Para isso, era fundamental vencer os baianos. aquele dia o Bezerrão lotou, a torcida incentivou e o Gama conseguiu uma vitória sofrida, por 1 a 0, abrindo o caminho para a classificação.

Na noite de hoje, mais de dez anos - exatos 3.714 dias - depois, voltei a ver um confronto entre essas duas equipes. O clima era totalmente diferente: o Gama já estava matematicamente rebaixado à Série C, e o Bahia não tinha mais chances de subir, e tampouco seria rebaixado. O jogo foi mero cumprimento de tabela, e apenas 83 testemunhas se aventuraram a enfrentar a chuva para ver o Gama se despedir da Segundona. E é claro que o Campo de Terra não poderia deixar esse jogo passar em branco. Pontualmente eu estava nas cadeiras do Mané Garrincha.

Meia hora ants do início do jogo, este era o retrato do Mané Garrincha: muita chuva, e um deserto humano. Apenas 83 pessoas pagaram ingresso.

Com a bola rolando, o clima do jogo também se mostrou totalmente diferente daquele emocionante embate de 1998. Poucas emoções, algumas boas chances desperdiçadas, e pouco ou nada de concreto acontecendo.

No primeiro tempo, a equipe baiana jogou melhor. Mesmo assim, pecou pela displiscência no ataque, e pelo desperdício das poucas chances de gol criadas. Mesmo com o Bahia tendo as melhores oportunidades, chances de gol, mesmo, foram poucas. As duas equipes trocavam passes, tentando sair para o ataque, mas pouco conseguiam fazer.

Ataque do Bahia. Time foi melhor no primeiro tempo.

A melhor chance dos baianos na primeira etapa foi aos 38 minutos. Mário ficou cara a cara com o goleiro gamense André Zandoná, mas chutou por cima.

Panorâmica do primeiro tempo

E o primeiro tempo acabou mesmo com o placar inalterado. Não chegou a ser uma surpresa, dado o futebol pobre aresentado pelas duas equipes.

No segundo tempo, o jogo mudou um pouco. O Gama melhorou, e passou a criar as melhores oportunidades. O time perdeu algumas boas chances no início, e depois puxou o freio de mão.

Panorâmica do segundo tempo: ataque do Bahia

O lance mais curioso do segundo tempo foi quando o árbitro Wilson Luís Seneme foi dar cartão amarelo para o jogador Marcone, da equipe baiana. Ao olhar no bolso, ele verificou que havia esquecido os cartões no vestiário. O quarto árbitro veio em seu socorro.

Aos 33 minutos, o Gama teve sua melhor chance no jogo: o lateral Lucas Silva fez boa jogada e acertou um chute que fez uma bela curva, enganando o goleiro baiano e carimbando caprichosamente o travessão.

Mais uma panorâmica do segundo tempo

E foi só. As equipes não brigaram mais, e dali por diante só esperaram o término da partida, e de suas participações na competição. O árbitro ainda deu dois minutos de acréscimo. Nem precisava: nada aconteceu, e o jogo terminou em 0 a 0 mesmo.

Provavelmente este foi o último jogo que cobri em 2008. Daqui em diante devo fazer algumas retrospectivas de jogos antigos, e assim que a bola começar a rolar em 2009 voltarei à ativa.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Brasil goleia Portugal na reabertura do Bezerrão

Tudo bem, um jogo entre Brasil e Portugal, com a Imprensa do mundo todo acompanhando, não é exatamente o objetivo deste blog, que se preocupa mais com aquelas partidas em que a mídia não só mundial mas até mesmo local não dá as caras. Mas a reinauguração do Bezerrão, após exatos 1.205 dias após a última partida lá jogada - vitória do Gama por 2 a 1 diante do Guarani - não poderia passar em branco aqui neste humilde blog. Por isso, fui para lá para conferir o que ia acontecer.

Às 18 horas - 4 horas antes do apito inicial, portanto - a movimentação nas vizinhanças do estádio já era intensa. A Praça de Alimentação do Gama Shopping já estava lotada e muita gente passava pelo lado e fora do estádio. Aproveitei para comer a deliciosa pamonha da Pamonha Caipira, também próxima ao Bezerrão, e o delicioso sorvete self-service da Saborelli, no shopping.

Torcedores no Gama Shopping

Torcedores nas vizinhanças do estádio

Feito isso, fui para dentro do novo Bezerrão. O estádio ficou muito bonito e confortável após a obra, e é um belo palco para o jogo do Brasil, assim como para os jogos do Gama que virão. A visão do campo é muito boa. Só lamento que Gama x Bahia esteja confirmado para o Mané Garrincha. Ia ser muito bom ver o time da cidade jogando no estadio ainda este ano.

Novo placar eletrônico do Bezerrão, com telão

A torcida do Gama marcou presença: de volta ao estádio, após mais de três anos.

Seleção portuguesa se aquece.

Seleção brasileira se aquece.

Antes do jogo, uma bela festa marcou a reinauguração do estádio. Primeiramente, Pelé foi homenageado: além de ter sido um dos maiores vencedores da história da Seleção, o jogo ocorreu no exato dia em que seu milésimo gol (na verdade, milésimo primeiro) completava 39 anos.

Pelé é aplaudido pelos torcedores

Pelé recebe troféu do governador Arruda: milésimo gol completava 39 anos.

Depois disso, as duas equipes entraram em campo. A execuçao dos hinos nacionais, por artistas consagrados nos dois países, encheu os olhos do público. Antes disso, uma bela queima de fogos anunciou que o jogo estava por começar.

Equipes entram em campo.

Para completar a festa, Pelé deu o "pontapé inicial", e logo em seguida as equipes se posicinaram para começar o jogo.

Portugal dá a saída.

Quando a bol rolou, a torcida já levou um susto. Após uma cobrança de falta, a seleção portuguesa conseguiu um escanteio. Na cobrança, Danny acabou abrindo a contagem para o time potuguês. Eram jogados apenas quatro minutos.

Cristiano Ronaldo é derrubado. Jogadores brasileiros protestam, mas a falta está marcada.

Portugueses comemoram gol de Danny: 1 a 0.

Outros quatro minutos foram o tempo que o Brasil precisou para empatar o jogo. Robinho fez bela jogada e serviu Luís Fabiano que, na cara do gol, só teve o trabalho de escolher o canto e chutar. Tudo igual.

Brasileiros retornam a seu campo após o empate.

Com o jogo empatado, o Brasil se animou e foi atrás da virada. Melhor no jogo, o Brasil perdeu boas oportunidades, enquano Cristiano Ronaldo tentava algumas jogadas, mas não foi sequer uma sombra do jogador que costuma ser.

Briga pela bola

Mais uma tentativa dos portugueses

E, de tanto insistir, o Brasil conseguiu a virada. Novamente com Luís Fabiano, após cruzamento de Kaka. Festa da torcida, Brasil 2x1 Portugal.

Jogadores e torcedores comemoram a virada brasileira.

O primeiro tempo prosseguiu com o time brasileiro melhor. Mas o placar ficou mesmo nos 2 a 1 na primeira etapa.


Brasil procurou o ataque, mas placar do primeiro tempo ficou nos 2 a 1.

E o segundo tepo começou da mesma forma que o primeiro terminou: com a seleção brasileira melhor em campo. E, de tanto insistir, o Brasil aumentou a vantagem. Porvolta dos 10 minutos de jogo, foram dois gols num curto espaço de tempo. Num belo passe de Luís Fabiano, Maycon bateu cruzado e marcou o terceiro gol brasileiro. Pouco depois, foi a vez de Robinho chutar. O goleiro Quim espalmou, mas, no rebote, novamente Luís Fabiano marcou. Brasil 4 a 1, três dele.

Brasil continua pressionando no segundo tempo.

De tanto pressionar, Brasil chega ao terceiro...

...e ao quarto gols. Aqui, Luís Fabiano e Kaká comemoram.

Portugal ainda conseguiu diminuir a diferença, graças a um gol de Simão. Mesmo assim, não chegou a ameaçar a vitória brasileira.

Simão marca, e leva a bola para o meio de campo.

O Brasil ainda aumentou a vantagem, com Elano. Ele acertou um chute a partir do lado dreito, no ângulo do goleiro português Quim. Brasil 5 a 2.

Flash do segundo tempo. Brasil consolida a vitória.

Jogadores comemoram gol de Elano.

A partir daí o jogo ficou morno. O Brasil puxou o freio de mão, e Portugal não encontrava forças para reagir. Pouca coisa realmente aconteceu nos minutos que se seguiram.


Dois momentos de uma fase morna da partida.

E, com a vitória já garantida, Adriano acertou uma cabeçada e aumentou a vantagem. Foi o último lance da partida. Brasil 6 a 2.

Missão cumprida. O Bezerrão fora reinaugurado, e devolvido ao público brasiliense, após completa reforma. Depois do jogo, fui enfrentar o engarrafamento da saída do estádio, e fui para casa descansar um pouco.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Menção honrosa

Não pude acompanhar as finais da Taça Zezão (Brasiliense feminino de basquete) nem do Campeonato Brasiliense Adulto Masculino. Mas vale fazer aqui uma menção honrosa ao êxito desses torneios.

Na competição feminina, o Vizinhança, jogando em seu ginásio, derrotou o Fast por 76 a 55 na grande decisão, e ficou com a taça. Quanto ao masculino, o Universo/BRB levantou a taça pela sétima vez consecutiva. O time de Alex e Valtinho venceu a UCB por 103x60, a Apab por 129x48 e o Minas Brasília/Lance Livre. A UCB se sagrou vice-campeã: além da derrota para o Universo, o time venceu por 76x53 o Minas Brasília/Lance Livre e por 71x54 a Apab. Finalmente, os minatenistas abriram o quadrangular vencendo a Apab por 69x55 e ficaram com o terceiro lugar.

Parabéns ao Universo/BRB e ao Vizinhança, campeões brasilienses de basquete. Parabéns também a todos os participantes dessa competição, que ajudaram a fazer a história do basquete de Brasília.

domingo, 16 de novembro de 2008

Brasiliense e Juventude nos Embalos de Sábado à Noite

Alguns poucos torcedores do Brasiliense se aventuraram a enfrentar a chuva que vem caindo nos últimos dias na Capital Federal - e que, pelo menos, deu uma trégua na hora do jogo - para acompanhar mais um jogo, entre Brasiliense e Juventude, já no apagar das luzes do Campeonato da Série B de 2008, no qual o Jacaré fez seu quarto fiasco consecutivo na competição nacional. O jogo só valia mesmo para o time tentar espantar de vez as remotas, mas ainda existentes, possibilidades de um vexame ainda maior, com o rebaixamento à Sére C. Mas nem isso motivou a torcida a comparecer. Eu, no entanto, não poderia ficar de fora dessa. E pontualmente, às 20:30 do último sábado, estava lá a postos para cobrir mais esse jogo.

Poucos minutos epois que cheguei ao estádio, os dois times entraram em campo. E logo em seguida soou o apito inicial para a partida.

No primeiro tempo, o Brasiliense esteve melhor, mas não de forma nítida, pois os gaúchos também criaram boas oportunidades. As primeiras oportunidades reais do jogo foram do time da casa: aos oito minutos Adrianinho chutou com grande perigo, e aos 20 Coquinho obrigou o goleiro do time gaúcho a uma difícil defesa.

Flash do primeiro tempo: boas oportunidades para as duas equipes.

Juventude parte do meio de campo, e tenta sair jogando.

Nova tentativa de ataque do Juventude

E foi o Juventude que chegou primeiro ao gol. Após falha da zaga, Ivo tocou no canto do goleiro Guto. O placar estava aberto, 1 a 0 para o Juventude.

Ivo comemora seu gol com companheiro de time, enquanto Guto vai buscar a bola no fundo do gol.

O Brasiliense ainda teve uma oportunidade de empatar o jogono primeiro tempo. Numa cobrança de falta, Aílson chutou forte, mas a bola carimbou o travessão.

Exatamente nessa cobrança de falta o Brasiliense quase chegou ao empate: bola no travessão.

E o primeiro tempo acabou com a vitória parcial do Juventude por 1 a 0, sob vaias dos poucos torcedores que se aventuraram a comparecer ao estádio.

Torcedores protestam na saída dos jogadores.

Ainda no começo do segundo tempo, Marcinho cobrou mais uma falta no travessã, desperdiçando novamente a chance do empate. E, logo em seguida, o Juventude jogou um balde de água fria nas pretensões do Brasiliense: novamente Ivo, que tocou por cima do goleiro Guto e aumentou a vantagem: Juventude 2 a 0.

Juventude comemora o segundo gol.

O jogo começou a mudar aos 16 minutos, quando Ivo, auor dos dois gols do Juventudes, foi convidado a se retirar após carrinho por trás em Patrick. Pouco depois, Juninho, do Jacaré, teve o mesmo destino. Com dez homens de cada lado, o ogo ficou mais aberto, e o Brasiliense soube tirar proveito disso, passando a dominar as ações.

Brasiliense tenta reagir.

Em três minutos veio a reação do Jacaré. Aos 20, Coquinho arriscou de longe e acertou o canto do goleiro Michel Alves. Aos 23 foi a vez de Marcinho, também de fora da área, acertar um belo chute no ângulo. Tudo igual no placar.

Brasiliense comemora o primeiro gol...

... e o segundo. Em três minutos, o empate.

Depois disso, o Brasiliense exerceu uma pressão inócua. Dominou o jogo, teve boas oportunidades, mas não conseguiu convertê-las em gol.


Dois flashes do segundo tempo, quando o placar já estava definido

E ficou mesmo no empate. Final: Brasiliense 2x2 Juventude. A torcida aplaudiu os jogadores na saída de campo. Mas o resultado pouco mudou na situação do Brasiliense, que ainda corre risco, ainda que pequeno, de cair para a Terceirona ano que vem - destino que já está grantido para o seu rival Gama, que, após quatro temporadas flertando com o descenso, viu o inevitável acontecer.

Final de mais uma jornada, fui para casa descansar.

sábado, 8 de novembro de 2008

Finais da Taça Brasília de Basquete

Depois de um monstruoso atraso, finalmente vou falar aqui das finais da Taça Brasília de Basquete, torneio que definiu três vagas no quadrangular final do Campeonato Brasiliense - o outro participante seria o Universo/BRB. Tanto a decisão do terceiro lugar quanto a grande final foram jogadas no Ginásio Presidente Gripp Cotta, no Minas Brasília, na noite de 28 de outubro passado. No primeiro desses jogos, o Minas Brasília/Ascesa enfrentou a UCB, enquanto na decisão Minas Brasília/Lance Livre e Apab mediram forças. E eu fui lá para conferir o que ia acontecer.

Jogo 1 - Minas Brasília/Ascesa x UCB

No primeiro jogo da noite, Minas Brasília/Ascesa e Universidade Católica de Brasília - UCB brigariam pelo terceiro lugar. Apesar de ambas as equipes não aspirarem mais ao título, o jogo era importante, pois quem vencesse se classificava para o quadrangular final do Campeonato Brasiliense, para medir forças com Minas Brasília/Lance Livre, Apab - os dois finalistas - e Universo/BRB - atual campeão candango e vice brasileiro. Por isso, as duas equipes se empenharam bastante em busca da vitória.

Bola ao alto. Vai começar o jogo.

O jogo começou com o Minas Brasília/Ascesa errando muito, e permitindo à UCB abrir uma vantagem de 5 a 0. A partir daí os donos da casa começaram a pontuar, mas ainda assim a superioridade dos visitantes nesse período foi nítida. O primeiro quarto terminou com a UCB em vantagem, por 22 a 9.

Ataque da UCB no primeiro quarto

No segundo período nada mudou. A UCB continuou melhor no jogo, e os esforços do Minas/Ascesa foram insuficientes para diminuir a diferença, que, ao contrário, só aumentou. As duas equipes foram para o intervalo com vantagem da UCB, por 41 a 19.

Falta técnica para a UCB

Após o intervalo, um problema na cesta que fica do lado da Apcef causou o atraso no reinício do jogo. Foram aproximadamente 10 minutos de espera.

Quando finalmente a partida foi retomada, ocorreu um período morno do jogo. Apenas no terceiro minuto do período os dois times tiveram algum sucesso em suas jogadas, e conseguiram acertar algumas bolas. A partir daí, o jogo voltou a ficar morno, e a UCB, um pouco melhor no jogo, aumentou sua vantagem.

Ataque do Minas no terceiro quarto: período morno do jogo.

No final do período, o Minas/Ascesa ainda tentou uma reação. Mas a diferença de pontos, em relação ao final do segundo quarto, só diminuiu em um ponto - de 22 para 21 pontos. O período terminou com a UCB na frente, por 53x32.

Ainda no terceiro quarto, lance livre para a UCB

O último período do jogo alternou momentos mornos e momentos eletrizantes. No primeiro minuto, sequer uma cesta foi marcada. Em seguida, cada equipe acertou uma bola de três pontos, e as cestas voltaram a acontecer. Mas logo os dois times voltaram a errar a pontaria.

Ataque da UCB no último período

Essa foi a toada do jogo em todo o período. Na maior parte do tempo do último quarto o jogo foi equilibrado, mas a vantagem da UCB já era grande, e os minastenistas não conseguiam diminuí-la. Nos minutos finais, o time da casa se entregou, e a UCB aumentou a vantagem.

Mais uma cesta da UCB

Já no finalzinho, Minas/Ascesa chega, mas já era tarde.

A UCB acabou vencendo por 74 a 48, garantindo assim o terceiro lugar e a vaga no quadrangular final.

UCB 74 x 48 Minas Brasília/ASCESA

Arbitragem: Wilton Domingos e Andreza Almeida
Mesa: Daniel Ferro, Ludmila Aguilar e Karla Santos
Placar dos períodos: 22 x 09, 19 x 10, 12 x 13, 21 x 16
Faltas: 19 x 20
Lances Livres: 12/22 (55%) x 8/13 (62%)
Cestas de 3: 8 x 4

UCB (74): Solano Cruz (24), Solon Cruz (17), André Del Bianco Nascimento (12), José Carlos Sousa Júnior (8), Fabrício Faria (5), Paulo Roberto Aragão (4), Gustavo Souza (3), Felipe Modtkowski (1), Yuri Candido, Claus Souza, Feliciano Perez Neto, Fernando César Alves; Técnico: Hugo Sant'Anna; Assistente: Rafael Taveira

Minas Brasília/ASCESA (48): Marco Aurélio de Magalhães Pessoa (13), Marcos Antonio dos Santos (9), Aníbal Camilo Fernandes (7), Valdecir Barbosa Ramos (7), Laerte Maurício da Silva (6), José Alexandre Pereira Castro (2), Rodrigo Moreira da Souza (2), Luiz Henrique da Silva (2), Roberto Cesar Reinaldo da Silva, Ubiratan Batista da Silva, Flávio Lima dos Santos, Pablo Oliveira de Almeida; Técnico: Alexandre Bayma




Imagens da premiação da UCB: terceiro lugar.

Prêmios destinados ao primeiro e ao segundo colocado.

Jogo 2 - Minas Brasília/Lance Livre x Apab
Depois da decisão do terceiro lugar, foi a vez da disputa pelo título. Tanto Minas/Lance Livre quanto Apab já estavam garantidos no quadrangular final do Campeonato Brasiliense, mas queriam a taça. E era de se esperar um grande jogo.

E, para melhorar, ainda consegui as fotos das duas equipes posadas. E aí vão elas.

Apab - Associação de Pais e Amigos do Basquetebol

Minas Brasília Tênis Clube/Lance Livre

O ex-técnico da Seleção Brasileira, Lula Ferreira, atualmente no Universo, esteve presente. Aqui, com a cúpula do clube.

O primeiro quarto foi digno de uma final. O jogo, nesse período, foi muito equilibrado e emocionante. A Apab começou melhor e saiu na frente, mas a equipe da casa foi se acertando durante a etapa. Com muitas alternâncias no marcador e muita disputa, o primeiro período terminou com o Minas na frente, por 17 a 14.

Ataque da Apab no primeiro qurto, e rebote do jogador do Minas

Resposta do Minas: equilíbrio no período.

No segundo período, o Minas começou a se impor. Com um time jovem e talentoso, liderado pelo experiente Rafael Formolo, ex-Universo/BRB e COC/Ribeirão Preto, o time da casa chegou a abrir 11 pontos de vantagem.

Lance livre para o Minas no segundo período

No mesmo período, resposta da Apab

Daí em diante os times vão chegando alternadamente às cestas, e a diferença não muda muito. O período termina com o Minas na frente, por 43 a 33.

Tempo técnico

Após o intervalo, veio um terceiro quarto emocionante. O Minas conseguiu aumentar a vantagem para 15 pontos nos primeiros minutos do período. A partir daí, a Apab melhorou e passou a buscar o resultado. A vantagem do Minas chegou a cair para apenas quatro pontos.

Ataque do Minas no terceiro quarto: time permitiu reação, mas no fim manteve vantagem.

Mas, passado o susto, o Minas acordou para o jogo, e retomou a vantagem construída na primeira metade do jogo. Final do período: Minas Brasília/Lance Livre 66x57 Apab.

No último período, a Apab foi para o tudo ou nada. Com precisão nas bolas de três pontos, o time ainda tentava diminuir a diferença no marcador. Por um curto espaço de tempo, a equipe da casa pareceu sentir essa vontade de vencer da Apab, e demonstrou um certo nervosismo.


Lances do último período: Minas garantiu a vitória.

Mas bastaram duas cestas em contra-ataques resultantes de roubadas de bola e uma grande atuação de Rafael Formolo para o Minas Brasília afastar o perigo, disparar no marcador e garantir a vitória. Final: 100 a 77 para o Minas Brasília/Lance Livre, campeão da Taça Brasília.

APAB 77 x 100 Minas Brasília/Lance Livre

Arbitragem: Wilton Domingos e Andreza Almeida
Mesa: Karla Santos, Daniel Ferro e Ludmila Aguilar
Placar dos períodos: 14 x 17, 19 x 26, 24 x 23, 20 x 34
Faltas: 23 x 24
Lances Livres: 16/27 (59%) x 25/27 (93%)
Cestas de 3: 11 x 5

APAB (77): Pablo Prazeres (26), Alexandre Veloso (12), André Gustavo Gomes (11), Carlos Eduardo dos Santos (10), Gabriel Valentini Neto (6), Paulo Henrique Roza (5), Joaquim Silva (3), Tiago Souza (2), Paulo Camillo Maria (2), Daniel Corrêa, Leonel Silva, Niepson Raul; Técnico: Geraldo da Conceição

Minas Brasília/Lance Livre (100): Rafael Formolo (37), André Borges Costa (12), Caio Fillipe Pereira (11), Marco Aurélio Prata (8), Braytner Silva (7), Victor Pureza (6), Felipe Bretas (6), Michael Swioklo (6), Leonardo Henrique Costa (4), Guilherme Sarmento (2), André Bortoni Miranda (1), Gabriel Amaral; Técnico: Rodrigo Alves; Assistente: Jayme Mattos

Placar final



Homenagem ao técnico da Apab, Geraldo da Conceição, o Seu Geraldo, aniversariante do dia.










Imagens da premiação

Depois de mais uma longa jornada - que, na verdade, durou 15 dias, termina mais esse registro.